Conversa Com El Cid, Fofoca e Possível Cura Em Elisa

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Mais uma semana havia se passado. Elisa, ainda inconsciente, estava apresentando uma melhora significativa: sem febre e as feridas estavam praticamente fechadas. Todos no santuário acreditavam que havia alguma energia divina agindo sobre o corpo da loira, mas nada confirmado. Ariel, após cuidar das feridas de Elisa, sai para treinar sozinha em um local mais isolado do santuário por querer ficar sozinha. Apesar de estar esperançosa, a morena sentia que sua amiga estava longe de se recuperar; deixando uma mistura de sensações em seu corpo. Quando foi socar uma rocha, foi impedida pelo seu mestre que estava com um sorriso travesso no rosto:

Manigold: Já te achava masoquista, mas agora… Não sabia que machucava as mãos por diversão!

Ariel: Seu sarcasmo realmente é comovente.

Manigold: Se quer dar porrada, dá em gente, não em rocha. Apesar… - olha em volta - Tu destruiu umas oito… 

Ariel: Queria ficar sozinha pra não machucar ninguém.

Manigold: Ah, mas você já machucou as rochas, brutamontes cabeluda! – fala em um tom irônico – Vai pedir desculpas a elas?

Ariel: Prefiro não responder a essa pergunta. Prometo que voltarei logo… 

Manigold: Hmm… – o azulado respira fundo e bagunça os cabelos da morena – Acho bom mesmo. Tô indo pra missão.

Ariel: Okay. Cuidado pra não passar dos limites, hein!

Manigold: Relaxa que eu não vou me exaltar! 

E assim, o canceriano parte para sua missão enquanto a pisciana continua a treinar sozinha. Mal sabia ela que estava sendo observada, mas ao sentir a presença de alguém, ela se vira rapidamente e tentar golpear a pessoa:

El Cid: Acalme-se.

Ariel: Senhor El Cid? Nossa, realmente não esperava que fosse você.

El Cid: Eu vi várias rochas sendo derrubadas simultaneamente e vim ver o que era… Ainda abalada com o que aconteceu com a Elisa?

Ariel: E como não ficar? – a morena destrói outra rocha – Eu não consigo ficar calma toda hora que penso nisso! Eu… Eu… 

El Cid: Pare de se culpar, Ariel. Assim como você, ela também é uma amazona. 

Ariel: E daí?! A questão não é essa! – ela se senta no chão e se segura para não surtar – Fico feliz que ela tenha lutado brilhantemente por Atena, mas eu… Eu não pude fazer nada pra ajudar… A verdade é que ela é a única família que eu tenho por perto… Eu vou me sentir mal… 

El Cid: Ariel, você ainda vê Elisa como se fosse uma flor indefesa. Entendo sua preocupação com ela por ser a mais nova de vocês duas, porém Elisa se vira bem sozinha e você sabe disso. Se ela estivesse acordada ia falar a mesma coisa.

Ariel: Pior… Ela ia falar isso e me encher de tapa. Ainda assim me preocupo muito… 

El Cid: Relaxe a cabeça então. Ao invés de destruir rochas, faça algo mais leve.

Ariel: Hmm… Se não se incomodar, posso ver o senhor treinar a… O… O negócio do braço-espada. Sempre tive curiosidade.

El Cid: A Excalibur?

Ariel: Isso, isso… Pra mim é meio estranho chamar o braço de espada então… Braço-espada. 

El Cid: Pode, mas assista de longe.

Ariel: Sim, senhor.

A morena segue o mais velho até um riacho distante do santuário e se senta em um gramado mais afastado. Olhava-o com muita concentração pra ver do que a tal "Excalibur" era capaz. Após algumas chances, El Cid parte uma onda ao meio sem muito esforço e deixa Ariel com os olhos arregalados. A menina estava maravilhada com o que tinha acabado de ver:

The Lost Canvas: Primas Gêmeas [PT/BR]Where stories live. Discover now