Capítulo Oito

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Anteriormente...

-Eu só levaria o medalhão com a dona dele junto, principalmente agora que sabemos que eu não sou a única coisa perigosa que está atrás dele, eu vou me tornar insuportavelmente protetor agora – ele descia o nariz pelo pescoço dela, embriagado com ela – você vai ter que vir comigo para a Kanlı Ay

- Você está brincando né? – Eda se afastou rindo – eu não posso ir com você, eu tenho família sabia?

- Sim eu sei, por isso deixarei homens de confiança aqui de guarda, mas você vem comigo – ele se aproximou colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha dela – eu não vou ser capaz de ficar longe de você sabendo que a inteira população vampira do pais esta atrás disso – ele disse apontando para o medalhão

- E o que eu falo pra minha tia, você enlouqueceu, eu não posso ir

- você não está entendendo Eda, não estou te dando uma escolha aqui – pela primeira vez ele usou um tom diferente, quase ameaçador – estou te informando, que iremos para Kanlı Ay, se quiser pode arrumar uma mala, você ficará lá ate que seja seguro

- e eu vou simplesmente sair sem avisar ninguém?

- pode deixar um bilhete, fale que precisou ir viajar a trabalho – ele apenas deu de ombros como se tivesse dado uma solução inteligente

- eu trabalho em um museu Dmitry, por que raios eu teria que viajar? – ela disse exasperada – desculpe mas ficarei bem aqui, com seus seguranças, vai ser suficiente.

- então você não me deixa escolha – disse como se estivesse conversando com ele mesmo

Com um movimento rápido ele já estava na frente dela com as mãos firmes em sua cintura, o movimento a atordoou, a fez se lembrar que ele não era humano

- Me desculpe por isso – ele levou a mão ao pescoço dela apertando em um ponto especifico, e então ela apagou, desmoronou nos braços fortes dele, e ele a pegou no colo sem dificuldades.
 
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O clima na Kanlı Ay era tenso, Dmitry não havia voltado no nascer do sol, e isso era preocupante, principalmente para Cemre que se sentiu culpada por ter colocado ele e a humana em uma situação complicada

- Você sabe aonde ele está, não sabe? – Mert apareceu da escuridão – sabe que se ele não voltar essa noite vai ser culpa sua né.– Cemre tinha certeza que seu irmão estava se divertindo muito com toda aquela situação – Vou adorar ver Bariş acabando com você

- É realmente tocante ver como voce me ama irmãozinho

- Você não imagina o quanto

Barulho de passos os silenciaram, Bariş se aproximava com um semblante preocupado

- O que as pestes estão planejando? – segurou ambos pelo pescoço – se sabem aonde Dmitry está devem falar agora, ou quando ele voltar vai descobrir que eu o livrei de vocês dois, tenho certeza que ele vai ficar radiante com isso

- A CEMRE SABE, A CEMRE SABE – Mert era mesmo de confiança, pensou Cemre enquanto Bariş os soltava

- UAU Mert, muito bom saber que voce suportaria os piores tipos de tortura para me salvar – ela lhe lançava um olhar matador, se pudesse ela teria o matado bem ali – eu não sei aonde ele esta, eu o vi ontem a noite vigiando a casa daquela humana que salvamos outro dia, ele estava indo lá direto, eu apenas o encontrei e depois voltei pra cá

- E? – Bariş esperava impaciente por mais explicações

- Eeee... mais nada, como eu disse, ele estava lá vigiando a casa da humana igual um psicopata, ai eu falei que não tinha apagado a memoria dela, ele surtou, e eu fugi – ela estava tão exasperada que deixou escapar a ultima parte

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