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Depois daquele ocorrido me mudei para Califórnia, e fui migrando de lugar em lugar, conforme os anos passavam.
Uma das minhas maiores mentiras foi dizer que era filha de Lizzie, irmã por parte de pai de Renné Dwyer, mãe da minha "priminha" Isabella Swan.
Fazem uns 4 anos dessa história. Desde então vivo em Arizona, com as duas.
1 de março de 2006
Adeus Phoenix, e olá Forks!
Eu e Bella nos mudamos para a cidade do "Tio Charlie", essa mudança não veio de todo o mal, visto que lugares menores, com grandes florestas são excelentes para caça. A doida da minha prima ficou me encarando a viagem toda. Ela me encarava o tempo todo, era no mínimo irritante.
Fora que fazem 3 dias que ela estava, hm, menstruada!
- Bella, será que dá para parar de me encarar? Fazem quatro anos que a gente mora no mesmo teto, dá para desviar o olhar? - ela saiu de um transe e encarou o vidro. O meu "tio" me encarou pelo retrovisor do carro de policial.
- Arabella, dá um tempo para Bella, sim? - pediu paciênte, talvez ela tivesse algum problema.
- Foi mal, tio - revirei os olhos e sussurrei nos meus pensamentos - Ridículo!
...
Mais umas 4 horas de viagem se passaram, e chegamos a maravilhosa Forks. A Bella não gostou muito, eu amei, só de pensar quanto sangue está escondido no meio dessa vasta floresta.
- Tenho certeza que vão gostar daqui - disse o xerife divertido.
- Eu também!
Depois de uns instantes chegamos a uma casa, relativamente grande, ele tirou nossas malas do porta-malas, meu quarto era no sótão, não podia ser mais perfeito. No meio da empolgação toda, acabei abraçando o mais velho.
Eu terminava de ajeitar algumas maquiagens na bancada, quando ouvi a conversa lá em baixo.
- Bella se lembra do Billy Black? - disse Charlie, ignorei a resposta da Isabella, pois no mesmo instante, algo chamou minha atenção. Senti o cheiro de cachorro molhado, lobisomens - ARABELLA, DESCE AQUI, TENHO UMAS PESSOAS PARA TE APRESENTAR.
Eu fiquei pensando se devia ou não, existe toda aquela filha da putagem sobre territórios e tal.
Sorri maliciosa, eu amo uma encrenca, por que não?
Ao descer a escada o xerife me apresentou.
- Esses são Billy e Jacob - eu e o rapaz nos encaramos feio - Esse rapaz é amigo da Bella desde a infância.
- Hm - cumprimentei o senhor com a cabeça. Quando Charlie, Bella e o velho na cadeira de rodas se afastaram, o garoto disse:
- Sugadora de sangue? - disse o moreno de cabelos compridos.
- Cachorrinho molhado?
- Vampiros são sempre escrotos - disse olhando para os lados, ele estava indignado, o que me fez sorrir.
- Melhor do que feder.
- Você - o cortei antes que pudesse ousar, me ofender.
- Fica longe, cachorrinho.
Os três voltaram.
- Arabella e minha filha, temos um presente para vocês.
- Se for bebida eu to aceitando - me encostei na lataria da camionete vermelha, o lobisomem cadeirante riu, quando os dois humanos viraram para outro lado, mandei o dedo do meio para Jacob.
- Não, sem bebida para menores de idade - eu sou mais velha que você! - Bella isso é para você - apontou para a camionete mais que podre - e para você, querida, esta daqui - apontou para uma moto.
- Men-ti-ra - eu e a morena exclamamos ao mesmo tempo.
- Se soubesse que a minha moto ia para uma vampira - ele levou um soco nas partes baixas do cadeirante.
- Como disse, filho? - perguntou o xerife.
- Ah, que se a Bella, precisar de alguém para ensinar a dirigir, e-eu p-posso ajudar.
Subi na Harley, era perfeita.
- Obrigada ... eu amei - os homens sorriram - Posso dar uma voltinha?
O mais velho ergueu o braço e disse:
- Á vontade.
...
Foi refrescante e perfeito.
E uma desculpa incrível para poder me alimentar.
Devorei um veado inteirinho.
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