— Tinham roupas? — Deus eu já tive sorte de achar esse roupão.

— Tinham! — ele da risada empurrando um prato na minha direção quando me sento sobre o banquinho da ilha da cozinha. — Espero que goste de panqueca de frango.

Deve ser incrível ter chefes de cozinha na família. Olho para o prato apetitoso na minha frente, claro que eu havia sentido o cheiro das escadas, mas não esperava que fosse panqueca de frango, algo que nunca comi.

— Nossa senhora Magnus! — exclamo sem a menor educação enquanto mastigo. — Isso aqui está uma delícia! — levo outra garfada a boca, e ele coloca uma jarra com algo que imagino ser suco de morango na minha frente.

— É bom saber que deixo as pessoas animadas com a minha comida. — ele apoia a mão na cintura.

— Animada? Isso aqui acaba de me levar nas nuvens. — fico envergonhada por falar de boca cheia, mas realmente estava muito gostoso.

— Até mais do que eu? — me engasgo com a panqueca, sentindo meu rosto ser tomado pela vergonha.

— O suco! — ele da risada de mim, me entregando um copo.

Bebo o líquido, engolindo a comida, e voltando a respirar normal. Mas não olho para o homem, apenas me mantenho de cabeça baixo me deliciando com o molho da panqueca.

— Corine?

— Hum? — Não ergo a cabeça.

— Poderia me olhar? Gosto de olho a olho.

Ergo a cabeça, e não entendo seu olhar. Até ver seus olhos presos em minhas azeitonas nuas e expostas, arrumo o roupão cobrindo o meu seio, o que rapidamente faz ele me olhar.

— Olho a olho. — provoco.

— Por que tanta vergonha?

— Não sei do que está falando. — ele ergue uma sobrancelha, me desafiando a continuar mentindo. — Não é algo que a gente controle, tá legal? — enfio o resto da panqueca na boca, e Magnus coloca outra no meu prato.

— Eu sei bem. — ele da a volta a ilha, sentando no banquinho ao meu lado. — Mas convenhamos que é algo desnecessário a partir do momento que já demos orgasmos um ao outro.

Viro o rosto para o outro lado. Mas ele agarra meu meu braço, e meu maxilar, deixando meu rosto a centímetros do seu.

— Não precisa falar assim.

— Como? De forma suja?

— De forma suja...

— Você não gosta? — ele roça seus lábios no meu.

— Magnus. — sussurro agarrando seu braço.

— Responda, odeio quando tenta fugir. — agora sua língua é quem roça sobre minha boca, me fazendo entre abrir os lábios.

— Esse é o problema. — o olho. — Eu amo quando você fala assim! — ele sorrir contente com minha resposta e seus lábios esmagam os meus. Meu corpo é erguido e sou sentada sobre a ilha da cozinha, derrubando algo que não me importo no processo.

— Prefiro seus cabelos secos. — ele murmura quando meu cabelo é puxado para trás, dando maior espaço do seu ataque a meu pescoço. Eles estavam molhados pois eu preferir tomar um banho geral antes de descer.

— Eu tenho que estar em casa antes do almoço. Tenho um lugar importante para ir a noite. — por ser Domingo, claramente eu não precisava ir a farmácia. Principalmente pelo fluxo menor.

— Que lugar Corine? — ele desfaz o nó do roupão, o abrindo, a peça escorrega sobre meus ombros, e ele se afasta um pouco.

Estou completamente nua por baixo, e aberta para ele. E quando tento puxar o roupão de volta ele me impede, deitando meu corpo sobre o balcão.

Clímax - Duologia Donas Do Prazer (Livro |)Where stories live. Discover now