— Mamãe! — Hayley grita a ruiva, que olha assustada para ela. — A senhora não escutou o que eu falei.

— Claro que eu escutei. — Hope fala e Hayley olha para ela como se duvidasse. — E eu concordo com você.

— Então eu posso tocar bateria? — Hayley pergunta com os olhos brilhando e Hope arregala os olhos.

— Não! — Hope se apressa em dizer e percebe a filha perder o ânimo. — Você não disse que a sua professora iria ajudar você a encontrar o instrumento perfeito para você? — Hayley assente com a cabeça. — Então por que não esperamos você escolher achar o instrumento e então compramos?

— A gente pode assistir desenho hoje? — Hayley pergunta e volta a comer o cereal dela.

— Quando você terminar o seu dever de casa, é claro que podemos. — Hope a respondeu. — Agora vamos porque eu ainda tenho uma reunião hoje pela manhã.

Hayley terminou o cereal que comia e foi até o próprio quarto para poder escovar os dentes e pegar a mochila dela.

Dentro do carro, Hayley e Hope iam cantando músicas que as duas gostavam. Hope se despediu da filha com um beijo na testa em frente a escola. No caminho para a galeria, Hope passou em uma cafeteria para comprar café para ela e Cleo, claro que aproveitou para comprar alguns donuts.

— Você está atrasada. — Cleo avisa assim que a mulher entra na galeria.

— Eu comprei café. — Hope estende o apoio dos copos que ela segurava para Cleo, que sorri e pega o que tinha o nome dela. — E eu não estou atrasada, eu deixei Hayley na escola.

— Tem uma fila de artistas querendo poder falar com você. — Cleo fala e Hope revira os olhos.

— Então não me interrompa. — Hope fala para a outra mulher quando elas param em frente a sala da ruiva.

Cleo assentiu para Hope e se afastou, precisaria organizar a ordem dos artistas que queriam expor suas artes na galeria. Hope respirou fundo e abriu a porta de sua sala. Assim que o primeiro artista entrou, Hope sabia que aquelas entrevistas iriam durar por toda a semana.

...

Hayley sabia que estava encrencada quando entrou na sala da diretora. Era o seu segundo dia de aula e ela já havia brigado na escola.

Se o caso fosse mais leve, ela estaria recebendo uma bronca da professora e não da diretora que estava olhando séria para ela no momento.

— Hayley Mikaelson, certo? — A diretora pergunta e a garota assentiu com a cabeça. — Me chamo Caroline Forbes.

— É um prazer conhecer a senhora. — Hayley fala e Caroline se controla para não sorrir com a educação da garota.

— Acho que você já sabe que eu mandei chamar a sua mãe. — Caroline fala e quase ri quando a menina arregalou os olhos assustada.

— Hayley Elizabeth Mikaelson. — Hope entra na sala da diretora, fazendo a filha encolher por ter usado o nome completo dela.

— Bom dia senhora Mikaelson. — Caroline levanta e estende a mão para Hope, que aceita. — Por favor, sente-se. — Aponta para a cadeira ao lado da de Hayley e Hope senta enquanto encara a filha.

— Bom dia senhora Forbes. — Hope fala para a loira na frente delas. — Posso saber o que aconteceu para eu ser chamada no segundo dia de aula da minha filha?

— Foi reportado por uma das professoras que Hayley empurrou um colega de classe. — Caroline responde e as mais velhas olham para a criança.

— Ele provocou! — Hayley se apressa em dizer.

Invisible StringWhere stories live. Discover now