9

61 11 20
                                    

"Às vezes eu minto, está bem? Talvez se lembre, eu já verifiquei a sua tensão arterial". O Dr. Francisco diz que quando Louis entra na sala e se senta.

"Uh, não. Eu não presto muita atenção durante estas verificações". Louis admite. "Mas, então, porque estou ainda aqui dentro?"

"Bem, fui lá fora para lhe dizer que eu próprio podia contactar a sua mãe, mas quando vi o Harry a arrastá-lo para a casa de banho, tive de investigar". Francisco responde. "Será que ele ainda te está a magoar?"

"Não, juro por Deus, ele só me queria surpreender, porque não o vejo há uma semana".

"Não é preciso encobri-lo. Eu quero saber se ele tem um problema".

"Não! A sério, não tem. Apenas, ele estava entusiasmado por me ver". Louis insiste.


"Eu realmente magoei-o; dei-lhe um nariz ensanguentado". - Louis tenta tirar as luzes da ribalta ao Harry e a si próprio.

"Eu também o teria feito, se ele me estivesse a magoar daquela maneira".

Não funcionou.

"Está bem, bem, posso ir? Honestamente, preferia passar o mínimo de tempo possível aqui". Louis diz, sem rodeios.

"És um pouco atrevido, sabes?". Francisco balança o pulso, o que significa que Louis pode ir embora. Já não era sem tempo.

Louis sai pela porta, sendo cauteloso desta vez, para se certificar de que não é arrastado para uma casa de banho, nem manchado pelo seu médico.Harry não está onde ser visto, no entanto, por isso Louis apenas começa a sua caminhada para casa. Enquanto caminha, ele pensa em como Francisco o chamou de 'atrevido'. A última vez que se lembrou de ser chamado assim foi quando tinha cinco anos e comeu todos os marshmellows que a sua mãe tinha guardado no armário. Atrevido não era uma palavra que Louis alguma vez tivesse realmente associado a si próprio. Cego, talvez. Irritante, provavelmente. Atrevido? Ele não está muito seguro.

(Certo, talvez seja atrevido, mas não quer admiti-lo. Fá-lo parecer um pouco menos de dezanove anos e um pouco mais de cinco anos).

Quando Louis finalmente tropeça no seu caminho para casa, ele verifica o correio. Como é normal, há contas e correio fraudulento, mas Louis fica surpreendido ao ver uma carta que lhe é endereçada. Por exemplo, quem escreveria uma carta a Louis? Não há ninguém em quem ele possa pensar, porque quase toda a gente que ele conhece possui um telemóvel e tem o seu número.

Mas, no entanto, há esta carta na sua mão; é para ele, e muito bem ele vai lê-la, por isso vamos diretos ao assunto.

Com certeza, é do idiota a uma milha de distância. (Harry; e Louis não pensa realmente que ele é um idiota).

Louis rasga o envelope, porque, a quem ele está a enganar, ele não presta para abrir envelopes. Alguém pode realmente abri-los como deve ser?

De qualquer modo, Louis lê a carta, e é basicamente apenas uma tonelada de coisas que Harry já tinha dito a Louis ao telefone. Louis não pode deixar de pensar quem, além de Harry, escreveria uma carta e entregá-la-ia em mão na casa de Louis só para lhe dizer que ele se saiu bem num teste? Está bem, então havia mais do que apenas um teste, mas já se percebeu a essência do mesmo.

Louis apenas sorri para si próprio e enfia a carta no seu bolso, continuando no seu caminho até à porta. Quando entra, manda uma mensagem à sua mãe para se ir encontrar com o Dr. Francisco depois de ela ter terminado o trabalho. Ela responde que o Dr. Francisco já lhe tinha dito que eles precisavam de falar. Oh.

Louis continua a ir para a sala de estar e liga a televisão, perguntando-se, distraído, o que estará Harry a fazer. Depois, ele envia um texto a Liam, que diz que eles se devem reunir em breve. Liam convida Louis, por isso, depois de dizer à sua mãe que se vai embora, Louis está a caminho.

O que Harry está a fazer enquanto Louis está com Liam, é encontrar-se com Ashton - que insistiu que Harry tinha de se encontrar com os seus outros oito triliões de amigos. Como, na verdade, Ashton é super popular e Harry não ficaria surpreendido se fosse amigo de toda a gente na terra e no mundo - se houver alguém mais além.

Além disso, Ashton não disse a Harry quantas pessoas ele iria conhecer, por isso Harry apenas esperava o pior; o pior sendo demasiadas pessoas para contar. Harry fica surpreendido quando chega a casa de Ashton por haver apenas quatro rapazes sentados no seu sofá, a jogar Fifa."Muito bem, aqui estão Luke, Calum, Michael, e Niall". Ashton apresenta, mas Harry não consegue quebrar o contacto visual com a loira.

"Niall?" Harry guincha.

Niall também não consegue sair do transe, porque, caramba, é o seu ex-namorado que está mesmo à sua frente. O namorado com quem ele acabou para sair com Josh; o namorado com quem ele nunca acabou propriamente - foi por causa de uma mensagem; o namorado que Niall ainda acha que é muito sensual. Mas, não, ele não pode estar aqui, em Doncaster. Enquanto olham um para o outro, os outros três rapazes apenas olham estranhamente, perguntando-se o que se passa.

"Amigo, tu estás bem?" O sotaque australiano de Ashton toca através da sala e Harry pisca uma vez antes de olhar para Ash.

"Uh, sim, mas acho que não posso ficar aqui. Eu vou para casa, acho eu". Harry murmura, mas Niall agarra o pulso antes de se poder mexer.

"Não, fica". Niall exige.

Dói a Harry olhar naqueles olhos azuis, por isso não o faz. Ele prefere olhar para a televisão.
"Niall", adverte Harry, sacudindo o seu pulso - "Eu não quero falar contigo".
Ou ver-te, ou ouvir-te, ou pensar em ti, já agora, Harry pensa.

"Uhm, está bem, apenas... desculpa, está bem?" - Niall diz desesperadamente, mas Harry abana a cabeça, voltando a sair pela porta e deixando Niall para explicar o dilema aos seus agora curiosos amigos.



ups plot twist ahahaha 

o Harry namorou o Niall--
E prontos, o Niall esta com os rapazes de 5sos. 
Agora está explicado como o Francisco sabia... mas agora, como é que o Niall chegou a doncaster?

sem dor - larry stylinson.Where stories live. Discover now