Capítulo 4

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Jennie se espreguiçou quando passou pela porta de entrada, completamente alheia ao redor, e quando a moto de seu amigo parou a seu lado ela não pode conter o pequeno grito de susto que saiu de seus lábios. Ela o olhou assustada, observando seus olhos exprimidos por debaixo do capacete. Ele pôs entre eles o outro capacete reserva que continha, a oferecendo e em uma demando silenciosa para que fossem juntos para casa.

Ela fez um pequeno resmungo antes de aceitar e o pôr na cabeça se apressando  em sentar atrás. E sem que esperasse, Sehun acelerou na estrada. Jennie virou para o lado deitando a cabeça em seu ombro, e no mesmo instante em que passava por inúmeros estudantes, ela a enxergou.

Com os olhos caídos e incrédulos, com a boca quase aberta e uma expressão que carregava e que demonstrava o quão triste se sentia. Rosé estava paralisada na calçada observando dês de o início, quando Jennie interagiu com o seu amigo — atualmente seu ex namorado, e aparentava ser tão intimida e mais alguma coisa que ela não soube explicar.

A cena para as duas, passando de forma lenta diante de seus olhos. Jennie não pode evitar o quão incomodada ficou, afinal, não queria que ela tivesse uma conclusão errada sobre eles dois. Percebeu sua desconfiança. Ela desviou o olhar, puramente envergonhada com a situação, depois de passar por Rosé, ainda sentia seu olhar queimar em suas costas.

Sehun não tinha cometido um erro ao se envolver com uma garota, ele tinha cometido um erro ao se envolver com uma garota que não podia cobiçar e que era proibida, especialmente para ele. Sehun se envolveu com Rosé, aproximou-se dela com um proposito, e esse, não era faze-la se apaixonar perdidamente como está agora. Ele a usou, e esnoba isso toda vez que se encontram.

Jennie sabia de seus planos dês do início e se repreende por não ter o parado quando pode. Aliás, nem poderia, Sehun é incontrolável, ao menos para ela. Fazia o que queria e quando queria, nunca se privou de nada, suas atitudes eram sempre inquestionáveis, tanto para ela e para qualquer pessoa.

Depois de minutos na estrada, eles pararam em uma loja de conveniências e Sehun saiu para comprar algo. Retornou com sacolas cheias de produtos, Jennie espremeu os olhos ao notar o que ele tinha comprado, e segurou a vontade de rola os olhos. 

Você está realmente precisando relaxar. —Comenta Sehun, depois que se senta ao lado de Jennie.

Eles tiveram uma pequena viajem antes de pararem em um instituto abandonado. O lugar já tinha sido estreado por Jennie, mas não era frequente sua visita, diferente de Sehun que conhecia o lugar como a palma da mão. O lugar era bagunçado, sujo e caia aos pedaços, mas era seu lugar preferido no mundo depois de sua casa.

Jennie estava encostada na parede enquanto tomava um pouco da cerveja que Sehun tinha comprado e olhava para seu rosto. Ela sabia que precisava descansar, mas não queria demonstrar o quão exausta se sentia, mas falhou ao ponto que seu amigo percebesse. Ela o viu tomar um gole de soju antes de seu olhar volta para o dela.

— Ouvi uma coisa hoje e pensei muito sobre isso... — diz, devagar.

— E isso te deixou preocupado? — Jennie pisca algumas vezes.

Ouve um pequeno silencio.

— Preciso que me responda Jennie, e não quero que me engane!

— Do que está falando? — Questiona.

Uma leve certeza de que Sehun descobriu sobre o ocorrido daquela tarde lhe passa a mente, mas ela tinha a certeza de que não tinha vacilado nenhuma vez e torcia para que seu pressentimento estivesse engando. Sehun levantou da poltrona velha em que estava sentado e rapidamente se aproximando de Jennie, seu corpo a centímetros juntos. Jennie continuo o encarando, não se intimidando pela súbita mudança de humor de seu amigo.

A Palavra é: RecíprocoWhere stories live. Discover now