A Palavra é: Recíproco

Capítulo 2

3 dias depois

Jennie tinha seus braços cruzados e olhava para seus pés.

Fazia poucos minutos que tinha chegado ao hospital onde seu amigo se encontrava. A surra que levou tinha o deixado em um estado crítico, achou que ele tinha entrado em coma, mas acordou horas depois que a enfermeira trocou seu soro. Não pode deixar de se sentir aliviada e grata, ele pelo menos tinha saído vivo da confusão que criou.

Mas durantes os minutos que chegou, não pronunciou nenhuma palavra e Sehun, estava fazendo o mesmo, à ignorando. Jennie não queria ouvir nada do seu amigo, ela ainda sentia chateada e com razão, Sehun tinha passado dos limites e precisava reconhecer isso. Mas sua boca coçava para pergunta se ele sentia dor. Não podia negar que se preocupava. Ela respirou e solto o ar.

— Você tem que voltar para a escola. — Ela começa. — Os professores entenderam sua situação e esperam que você volte com saúde.

Sehun não deixar de escapar uma lufada de ar.

Ele não estava contente, e fazia questão de demonstrar isso todas as vezes em que sua amiga veio o visitar. Sua insistência estava acabando com seu orgulho. Ele suspirou derrotado. Jennie não tinha culpa do que lhe tinha acontecido, ele tinha procurado e achou o que queria. Saindo com uma imagem ainda mais negativa sobre si.

— Ele vai me pagar, Jennie! — Ele murmura.

A garota estava pronta para começar novamente um debate sobre suas atitudes, mas sente seu celular vibrar em seu bolso da saia que usava. Ela agarra o aparelho e visualiza quem estava a telefonando naquele momento, seus olhos piscam algumas vezes pensando se atenderia ou não. Ela morde os lábios e estendo o celular a frente dos olhos de Sehun.

— É a Rosé.

— Desligue. — Responde, indiferente.

— Faz três dias que ela não recebe notícias suas dês que você...

— Eu não estou com cabeça para discutir, Jennie! — Sehun a interrompe.

— Tudo bem. — Ela estende as mãos. — Mas pode pelo menos atendê-la? Sua namorada está preocupada com você, Sehun!

— Eu não quero mais nada com ela! Rosé foi algo que eu usei para provocar o Taehyung.

— Você é impossível às vezes. — Jennie murmura, se levantando e indo até a janela.

Sehun era um cabeça dura quando queria. Nada do que ela diga o faria pensar diferente, era teimoso demais para aceitar a fazer as coisas corretamente. Sempre foi assim dês que se conheceram, e dizer que estava acostumada seria uma pílula difícil de engolir.

E tudo só piorava quando Sehun teve seu ego ferido por seu suposto rival. Ele ainda estava se habituando com a ideia de que tinha perdido a briga com Taehyung. Sehun nunca foi o tipo de pessoa que aceita as coisas facilmente, e o ocorrido só fez com que se sentisse ainda mais inferior.

E ele não estava gostando dessa posição. Suho desprezava qualquer sentimento que o fazia se sentir um fracassado.

— E você... — Jennie se vira para olha-ló —, como tem sido seus dias sem mim a seu lado? — Sehun indagou, a observando.

— Nada fora do comum. — Deita sua cabeça na parede.

— Como tem sido, Jennie? — insisti, sério.

Jennie o olha por alguns segundos antes de fazer seu caminho até ele, sentando-se na maca. Ela ajeita sua saia pondo seus pés sobre a cama e o encara.

— Ouço os rumores do dia da festa. Sinceramente, as pessoas podem te machucar sem usar a violência.

— Não dê ouvidos. Logo estarei recuperado e voltarei a te proteger.