Capítulo 27.

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> Conteúdo adulto.

> Capítulo não revisado.

> Estilo de cadeira que me baseei está na mídia.

Boa leitura, doces!🎨🔥

• ⚜ •

Tom estava no sofá de veludo negro em frente a lareira ornamentada da sala do piano, havia uma xícara de chá fumegante em suas mãos e uma coberta de lã mágica sobre suas pernas. Ele lia um livro a boas horas enquanto escutava o adolescente tocar mecanicamente, melodia após melodia. Não havia um erro, não havia pausa ou hesitação. Harry não havia parado nenhuma vez desde que haviam se alojado na sala do piano no início da tarde depois de sua consulta com Lady Malfoy. Provavelmente eram as melodias mais lindas que Tom já havia ouvido, provavelmente seria a melancolia mais bonita que alguém poderia criar tocando em teclas brancas de marfim de uma magnífico piano de cauda.

Provavelmente seria.

Se tivesse alguma emoção acompanhando a melodia.

Mas não havia.

Não havia emoção alguma na melodia e não havia emoção alguma em quem a tocava. Não havia emoção nos peculiarmente e extraordinários olhos verdes expressivos, não havia emoção no vínculo e não havia emoção em Harry. Não havia nada. Não houve nada na manhã seguinte a conversa que tiveram no banheiro depois de... Depois que... Tom não poderia culpá-lo, ele próprio parecia ter entrado em algum tipo de modo automático. Roboticamente ignorando que ele não poderia ter um bebê saudável.

A melodia acabou alguns segundos depois que sua xícara de chá encheu-se outra vez. Lady Malfoy dissera, na consulta que ocorrera de manhã, que seu organismo está se reabilitando muito bem depois do... Depois que... Lady Malfoy o instruiu a evitar alimentos pesados e ingerir bastante líquido. Narcisa também instruiu em beber chá de Malva, ela diz que ajudaria e recuperar a força e o equilíbrio mágico que o... Que o... Bem, ajudaria a recuperar a fraqueza de sua mágica e de seu organismo. Harry pareceu levar isso a sério e desde então a xícara, sem sempre cheia, o acompanhava.

Ele não se incomodou em protestar ou convencê-lo do contrário. Ele não tinha forças para ir contra o que o alfa achasse melhor. Não depois de ter ignorado-o uma vez por puro orgulho e então, por sua causa, eles... Então aconteceu o... Ele não conseguia achar motivos ou forças o suficientes para impedir o adolescente de tomar o controle de tudo e fazer o que havia tentado desde o início, cuidar dele. Pareceu um acordo mudo entre eles quando, na manhã seguinte a conversa no banheiro, Harry chamara a medimaga e, segundo as recomendações, criou um cronograma de reabilitação para ele. Tom não teve forças para objetar, o que Harry decidisse parecia bom o suficiente para ele.

Eles não conversaram muito desde então, embora Harry não saísse do seu lado, ele parecia distante. Submerso no próprio mundo, no próprio limbo e Tom não parecia ter muito certeza de como tirar o adolescente de lá. Não quando ele próprio se sentia afundar em seu próprio, e sob medida, mar de culpa e remorso. Afundando e afundando e afundando. As punições por ser infértil pareciam pequenas e irritantes cutucadas perto da crescente e sufocante sensação de queda que sentia toda a vez que olhava para a próprio barriga.

Ou quando flagrava o adolescente olhando para sua barriga.

Quando isso acontecia Harry deixava de estar no automático e havia alguma emoção. Mas Tom não gostava desses momentos, não gostava de ver as emoções nesses pequenos momentos porque elas eram acompanhadas por pequenos e fracos movimentos cintilantes nos braços e pernas e tronco do alfa. Ele preferia o alfa no automático do que assistir as tatuagens brilharem e se moverem como um lembrete doloroso. A melodia impessoal que havia acabado e recomeçado pareceria linda, desde que não fosse acompanhada pelo brilho dourado das tatuagens do alfa.

DOMINATE MEHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin