Sem controle

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(Gif ilustrativo)

Eu- Nada pai, só um mal estar- eu sabia q não era nada mas não queria preocupa-lo.

Klaus- Ela simplesmente correu pra cá e começou a vomitar, depois q me viu com o sangue

Damon- Pq? Vc cresceu vendo isso- ele tava visivelmente preocupado.

Eu- Não foi nada gente, devo ter comido bolo de mais ontem e isso me fez enjoar hoje.

Elena- Tá tudo bem?- minha mãe aparece atrás do meu pai- Você tá muito pálida, comeu alguma coisa?

Damon- ela acabou de vomitar- reviro os olhos já cansada daquilo.

Elena- Como assim- se aproxima de mim pondo a mão no meu rosto- Pq? Tá sentindo oq? Desde quando?

Eu- tô bem- afasto a mão dela- não precisa desse alvoroço todo, foi só um mal estar- repito

Eles começam a discutir sobre oq fazer cmg e não me deixam sair, minha cabeça começar a dor e fico tonta, só queria q eles parassem de falar como se eu não estivesse ali e me escutassem.

Elena- Você vai no médico- ela puxa meu braço

Eu- não

Elena- Eu sou sua mãe e você não tem q querer- ela diz autoritária.

Eu- Eu... Não... Vou... A nenhum HOSPITAL (Gif como exemplo)- Digo cansada disso

Mas acabo me descontrolando e usando magia neles, os fazendo ser lançado a metros de distância de mim.
Quando percebo o que eu fiz saio correndo de casa indo em direção a floresta e corro sem rumo para o mais longe possível pq eu sei que quando isso acontece uma vez, vai acontecer d novo e não quero que ninguém se machuque.
Depois uns minutos correndo meus pulmões estão implorando por ar, meu coração super acelerado e minhas pernas queimando, me apoio em uma árvore e fico sentada ali com os olhos fechados escutando os sons.

Stefan- S/n?- reconheço a voz e me levanto num pulo

Eu- Sai daqui Stefan- começo a me afastar e ele vem na minha direção- eu não quero te machucar.

Stefan- Vc não vai machucar, vai precisar mais do que um empurrão pra isso.

Eu- Vc não sabe do que eu sou capaz..
Eu não sei do que sou capaz, ninguém sabe.- começo a chorar enquanto ainda me afasto.

Stefan- vamos... Venha comigo e tudo vai ficar bem- ele estende a mão

Eu- Não.. não.. não- começo a ofegar e minhas lágrimas caem ainda mais- sai daqui- minha cabeça doi- vai embora- eu tento me controlar- VAI EMBORA

Novamente a magia toma conta de mim e lanço o Stefan longe e ele atinge uma árvore e o galho atravessa sua barriga. Me levanto com a mão no rosto.

Eu- Não não não

Volto a correr para longe mais alguém me agarra e sinto algo sendo injetado no meu braço me fazendo apagar.
Quando acordo percebo que estou no porão da casa, na pequena, fria e úmida cela que tem e sinto o medo aumentar dentro de mim. Desde meu primeiro surto com magia eu sou presa aqui, com feitiços que selam, e passo dias até recuperar o controle, mas oq acontece é q isso demora dias, até msm semanas e odeio isso. As paredes são de pedra e não tem janelas, a porta é de ferro e trancada com magia, eu me sinto sufocada aqui.

Eu- ME TIREM DAQUI- grito batendo na porta- POR FAVOR...- Começo a chorar.- ABRE ESSA PORTA...ME DEIXA SAIR, EU JURO QUE VOU ME CONTROLAR.

_Naração pela escritora_

No andar de cima encontra-se quase toda a família reunida na sala em silêncio, cada um pensando em uma maneira de ajudar a S/n até q seus gritos são escutados.

S/n- ME TIREM DAQUI- Ela bate na porta de ferro- POR FAVOR...- Os que tem audição de vampiro conseguem perceber que ela chora- ABRE ESSA PORTA...ME DEIXA SAIR, EU JURO QUE VOU ME CONTROLAR.

Enzo- Não podemos deixar ela lá... Ela...- ele não consegue terminar a frase, seus olhos se enchem de lágrimas e sua garganta fecha ao escutar sua amiga gritar novamente.

S/n- ABRE A PORTA POR FAVOR, ME DEIXEM SAIIIIIIIR, EU NAO AGUENTO MAIS FICAR AQUI- O barulho de algo sendo quebrado é escutado, ela jogou uma cadeira de madeira contra a porta com magia- NÃO ME DEIXEM AQUI, EU SEI QUE ESTÃO ME ESCUTANDO.- ela volta a falar baixo fazendo com que só os vampiros a escutassem- vcs me prometeram nunca mais me colocar aqui, EU CONFIE EM VOCÊS- ela se senta na chão.

Hope- Não podemos deixar ela lá, isso não vai ajudar- ela anda em direção ao porão mas Damon a segura

Damon- eu odeio ver ela assim, mas não sabemos o que vai acontecer se a soltamos agora- lágrimas caem em seu rosto e ele solta a Hope.

Todos ficam em silêncio novamente o único barulho que tinha eram das coisas que a S/n continuava quebrando, das batidas na porta e seus gritos, todos ali sofriam a cada grito dela.
Kol, que não aguenta ouvir a sobrinha/melhor amiga sofrer, se levanta e sai em velocidade de vampiro. Hope e Enzo sobem minutos depois.
Freya havia saído a horas em busca de algumas ervas que poderiam ajudar a menina, porém elas são raras e de difícil localização.

_S/n narrando_

Me sento de frente para a porta e a fico encarando, tento me distrair com alguma música, o que quase sempre funciona, mas nada vem na minha cabeça. Ficar sentada só tá piorando, me levanto e começo a andar em círculos pelo pequeno espaço.
Passo a mão no rosto e nos cabelos.

Eu- eu não vou aguentar... Eu não vou... Eu preciso sair daqui- sussurro e olho em volta msm sabendo q não tem saída.

Enquanto ando meus olhos pousam em um pedaço de madeira afiado e involuntariamente ando até ele e o pego.

Eu- Só tem um jeito de acabar com isso pra sempre... Ninguém mais tem q se machucar por minha causa...- Com os olhos cheios de lágrimas olho pra cima.

Fecho meus olhos e então faço.... Enfio a madeira na minha barriga, a dor me faz gritar e cair de joelhos, minha vista escurece e a última coisa que escuto é alguém gritar meu nome.

A Bruxa Salvatore e a Triibrida MikaelsonWhere stories live. Discover now