Quando a assistente pessoal Im Nayeon ganhou 69 milhões de dólares na loteria, ela nota que tem dinheiro o suficiente para largar seu trabalho que exige muito dela. Mas onde estava a diversão ao se demitir? Sendo assim, ela decide ficar por mais um...
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"Pequena ou grande, há sempre uma coisa que só você pode fazer." Barbie, as 12 Princesas Bailarinas.
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Im Nayeon
Enderecei outro grande envelope pardo, empilhando com os outros para enviar.
Mais um dia no escritório e eu estava ficando sem planos para irritar Jeongyeon. Nosso advogado disse que ainda ia demorar um pouco até que tudo ficasse pronto com o nosso dinheiro, e Jeongyeon ainda se recusava a me despedir. O escritório teria que começar uma nova aposta se Jeongyeon não me chutasse logo.
Folheei várias pilhas de papéis até que uma ideia meio boba veio à mente, mas era melhor que nada. Peguei um bloco de post it's e uma caneta preta. Baguncei os memorandos e em seguida, adicionei notas pessoais de "Jeongyeon" em cada um. Escrevi várias notas cafonas e datilografadas, por exemplo:
"Para Sra. Jensen. Você é uma estrela! Com amor, Jeong."
"Para Herbert da contabilidade. Elegante como sempre. Sua amiga, Jeongyeon."
Ri fraco ao anexar essas notas aos memorando a serem enviados. Isso não iria fazer nada, além de embaraçar Jeongyeon. Irritante para todos, sim, mas não fatal. Exceto, com muita sorte, para meu emprego.
Peguei outro arquivo da pilha e dei uma rápida olhada. O nome me chamou atenção, então o li de novo. Eram licenças para alguma coisa chamada Sana House que precisavam ser enviadas ao departamento jurídico o mais rápido possível. E uma festa de abertura para o local? Eu nunca nem ouvi falar de uma Sana House, o que era muito estranho. Eu sabia de todos os projetos de Jeongyeon!
Por que ela não tinha me contado sobre? Por que não pediu para eu planejar? Eu sempre cuidei desse tipo de coisa. A menos que ela não quisesse me envolver pelo o que estava acontecendo entre nós. Franzi a testa com essa ideia. Ela sabia que podia contar comigo para coisas de verdade, não sabia? Eu nunca tinha feito nada que pudesse prejudicar o trabalho de forma séria. Por céus, eu fui para uma reunião passando mal porque ela pediu.
— Nayeon. — Levantei minha cabeça com surpresa. Jeongyeon estava parada na porta, encostada na batente daquele jeito casualmente imponente. A pose mostrava cada linha ondulada do seu corpo com perfeição. Aquele terninho azul claro era novo, disso eu sabia. Ela tinha escolhido uma roupa sem mim! Que milagre.
Apreciei minha visão privilegiada de minha cadeira. Não importava o quão irritante era essa mulher, ela continuava sendo uma espécie impressionante de feminilidade sem ao menos tentar. Era só olhar para aquelas curvas, mano. Uau.
Meus olhos subiram até seu rosto e me encolhi ao ver o sorriso presunçoso que ela lançou a mim. Porcaria, ela me pegou olhando. Como se seu ego precisasse de mais uma acariciada.
— Ocupada? — Perguntou acenando com a cabeça para os arquivos na minha mesa e os papéis em minha mão. Larguei a licença de Sana House junto com todo o resto.
