Morte

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Estavam todos ouvindo música ao redor da fogueira enquanto chegava o Líder do acampamento Asclépio, o Deus menor filho de Apollo. Ele começava a falar rapidamente.

— Hoje, eu tenho uma missão; se eu fosse considerar ela em níveis, eu diria que a missão mais difícil que esse acampamento já teve, por isso apenas Campistas Veteranos e Experientes com missões poderão se candidatar para essa missão. Alguma dúvida?

Dizia Asclépio enquanto percebiam todos a seriedade não convencional, e, o tom preocupado e sério na sua voz. O fato de estar fazendo pausas tão espalhadas na frase indicava que ele tinha acabado de receber a missão e com isso, veio urgentemente para a fogueira. Lugar que ele não ficava com frequência.

— Qual a missão? – Dizia enquanto levantava a mão e ficando de pé já se oferecendo para a missão desconhecida.

— Senhor Leo, sabia que você seria o primeiro... – Ele diz em um sorriso confiante olhando para o jovem rapaz

Seu nome é Leo. Filho de Ares e o campista mais velho no acampamento com 23 anos. Usando calças jeans e limpo do banho a pouco tomado. Era seu último ano no acampamento antes de sair e seguir sua vida adulta. Ele buscava entrar para a história antes de deixar suas aventuras de lado.

Além de ser mais habilidoso e experiente campista, era muito popular devido a sua estranha personalidade que se diferenciava dos demais Filhos de Ares. Alto, com corpo atlético e olhos castanhos claros igualando com seus cabelos castanhos, se parecia com um verdadeiro guerreiro com suas cicatrizes no rosto e sua habitual postura de sempre estar preparado para a batalha. Mesmo não parecendo era gentil e um ótimo amigos para todos no acampamento.

— Pois bem. Sr. Leo, a missão é uma missão de resgate de alguém que tem a cabeça marcada pela morte e nem mesmo sabe. Sua missão é trazer ele para o acampamento onde ele vai estar seguro. – Disse em tom sério enquanto olhava os demais campistas.

— E por qual motivo essa seria a missão mais difícil que o acampamento já recebeu? – Leo sorria de forma confiante e meio irônica.

— Por que todos vão querer a cabeça dele antes dele fazer 17 anos...

— E por que querem tanto matar? - disse um campista aleatório.

— Bom, isso porque...

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— Salvar... – falei em tom baixo, quase como se tivesse sido delirando, de forma baixa sem entender nem o que eu estava falando – Que?

Acordei encima da minha mesa quase babando, e quando finalmente levantei a cabeça, me deparei com outro garoto na minha frente, muito familiar.

— Vamos... Intervalo... – ele disse bocejando enquanto se encaminhava para fora da sala em passos lentos.

Levantei da minha mesa e fui para fora da sala. Logo encontrei ele novamente. Era um amigo meu de infância, ruivo de olhos verdes e sardento, com uma pele queimada de sol. Seu nome era Karlos. Tinha 17 anos.

— Nem acredito que finalmente estamos terminando o ensino médio... – olhei para ele e logo sentei no banco do lado do mesmo no banco de pedra que tinha no pátio da escola.

— O que você estava sonhando? Você começou a murmurar umas coisas estranhas, por sorte só eu estava ouvindo, mas né... – me encarou com um olhar de curiosidade no rosto enquanto esperava eu responder sua pergunta.

— Tive o sonho mais estranho da minha vida, mas não sei o que significou... nem o que era. Parecia estranhamente real, e por parecer real foi tão estranho.

— Você com esses estranhos... tinha haver com oque? Semideuses? – ele ria enquanto falava, mas meu rosto permanecia sério.

— Sim. Eu falei isso? – disse encarando ele.

O Filho De Nix - Arte (Percy Jackson)Where stories live. Discover now