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Eu não acredito. Já chorei, já gritei e perguntei mil vezes a Deus o porquê. Porque comigo, porque agora, porque com alguém que eu mal conheço...muitas perguntas mais nenhuma resposta. Depois de almoçarmos, eu e minha mãe fomos a farmácia, compramos cinco testes de marcas diferentes e todos deram positivo.
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 Eu senti como se tivessem tirado o chão sob meus pés, tudo que planejei foi por água a baixo

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Eu senti como se tivessem tirado o chão sob meus pés, tudo que planejei foi por água a baixo...minha faculdade, meu emprego dos sonhos, minhas viagens...

Luana: Ainda tá chorando, Ana? - perguntou da porta.

Eu: Mãe, minha vida acabou.- solucei.

Luana: Você sabe muito bem que não é assim.- veio até mim, sentou ao meu lado e começou a mexer no meu cabelo.- Não, não é a hora certa mas uma criança sempre é uma benção, Ana, põe isso na sua cabeça. Ela não teve culpa da irresponsabilidade de vocês. Eu também fiquei assustada quando descobri minha gravidez mais hoje vejo que você é a melhor coisa que aconteceu na minha vida, o amor mais puro.- minha mãe também engravidou muito nova.- E olha que minha situação era bem pior, já que sua vó não me apoiou eu vou fazer tudo diferente. Vou ficar do teu lado e do lado desse anjinho que está por vim. Não se preocupe quanto o seu futuro, muitas mulheres também sucedidas tiveram filho antes do primeiro emprego. Te amo demais, minha bebê que fez outro bebê. rimos, só minha mãe pra fazer piada uma hora dessa.

Logo em seguida ela já mudou totalmente o rumo da conversa perguntando se o pai do neném era bonito se não ela iria fazer macumba pra ele ou ela puxar pra mim. Fiquei nesse papo gostoso com ela até adormece, o que não demorou muito. Mais antes contei tudo que aconteceu, só omiti algumas partes tipo o tráfico.

Gaby: Cadê meu afilhado? Cadê meu afilhado? acordei com ela pulando em cima de mim.

Eu: você nem sabe se é menino muito menos da pra ver ele ainda.- levantei e fui ao banheiro.

Gaby: Pressentimento de madrinha, querida. Vai ser menino.- ouvi ela dizer do quarto. Mais iai vai contar pro Coringa? - perguntou quando eu sai do banheiro.

Eu: Claro que não tá louca? se lembra do que ele disse que ia fazer se uma menina aparecesse com filho dele? - respondi na mesma hora.

Gaby:Mais ele é o pai...- cortei ela.

Eu: Pai é o que cuida, dá amor, carinho, atenção, proteção...- acordei de madrugada e fiquei pensando sobre isso, minha decisão era essa.

Gaby: Se essa é sua escolha eu respeito.

4 meses depois:
Já se passaram 4 meses. Minha bariga está começando a aparecer, graças ao meu bom Deus consegui terminar a faculdade sem que ela aparecesse, ( terminei minha faculdade de modelo), querendo ou não existiam muitas pessoas preconceituosas lá.

Pelo pouco que sei o Coringa anda muito bem obrigada, continua sendo o chefão e pegando todas nos bailes. Nas poucas ocasiões que tive com o Menor fui com uma roupa folgadinha mesmo com minha barriga quase não aparecendo, se ele perceber alguma coisa vai correndo contar para o patrão dele.

Agora estou a caminho da obstetra pra saber o sexo do meu bebê, minhas mãos estavam suando frio e pela cara da minha mãe ela não estava melhor.

Quando chegamos lá encontramos a Gaby e a Bruna,( a Gaby acabou contando pra ela. Mais pedi pra ela não falar nada com o coringa no começo ela não queria assentar aí tive que jurar que ela ia fica sabendo de tudo sobre o bebê e ela aceitou), fomos pra sala de espera e logo fui chamada. A médica começou a espalhar o gel gelado pela minha barriga e o nervosismo triplicou.
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Dra

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Dra. Vanessa: Olha, o bebê tá ótimo. Vamos escutar o coraçãozinho.- as batidas do meu neném começaram a ecoar pela sala, como da última começamos as quatro a chorar.- Vão querer saber o sexo?

Luana: Sim, doutora da pra ver?

Dra. Vanessa: Com certeza, as perninhas estão bem abertas.- ela fez uma pausa pra fazer mistério.- É um...É uma...É um meninão, lindo e forte.

Dessa vez não consegui controlar, chorei que escutei meu soluço. Eu pedia à Deus apenas saúde mas lá no fundo eu queria um garotinho pra chamar de meu e agora tenho.

Gaby: Eu disse que era um menino.- veio me abraçar.

Após nos recompormos, pegamos a filmagem da utra e fomos para o shopping comemorar no Mc.

Luana: Filha, eu tenho uma coisa pra te contar.- falou quando estavamos terminando de comer.- Se lembra da minha prima que mora fora?

Eu: A Mônica? Sim. O que tem ela? Ela tá bem, mãe? - perguntei apreensiva.

Luana: Sim, ela me ligou semana passada, eu contei a novidade e ela pediu pra te perguntar se você não quer passar um tempo lá em Nova Iorque.- fiquei em choque.

Eu: Mãe? Como assim? Tá louca? - perguntei quando voltei a realidade.- A senhora vai ficar sozinha?

Luana: Na verdade, eu tô pra receber uma promoção na empresa. O dono quer abrir outra filial nos estados Unidos e eu queria um par de olhos confiaveis la. Eu ainda não tinha te dito porque achei que seria impossível você aceitar mais as circunstâncias mudaram. minha mãe trabalhava há anos em uma rede de salões de beleza multinacional.

Eu: Mãe, eu não sei...- falei sincera

Luana: Pensa, Ana. Se você aceitar você vai daqui uma semana e eu vou mês que vem, se não aceitar falo com o Otávio que não poderei me mudar.- concordei com a cabeça.

Não falamos mais sobre o assunto, deixamos a Gaby e a Bruna na casa da Gaby e fomos para casa. À noite não consegui dormi, pesei sobre como seria minha vida lá e como seria ela aqui.

Conversei muito com a Gaby e com a Bruna e como sempre elas disse que independente da minha decisão elas iria me apoiar mas Gaby me fez prometer que antes do afilhado dela da o primeiro passo eu teria que trazer ele pra ela conhecer.

Quando estava pegando no sono tomei minha decisão final. Acordei quase meio dia, só faço dormi e vomitar nessa gravidez. Fiz minha higienes matinais e fui pra cozinha.

Luana: Bom dia.- falou mexendo em algo no fogão.

Eu: Bom dia, meu passaporte ainda tá em dia? ela se virou e sorriu pra mim.

complexo do alemãoWhere stories live. Discover now