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Eu: Nada a ver, isso não é uma decisão só sua.- falei não conseguindo conter minha indignação.

Coringa: Ela pode ter o pivete, só não sou obrigado a assumir, ué.- disse rindo parecendo tentar me atiçar, eu revirei os olhos.

O Menor percebeu o climão e mudou de assunto. Meia hora depois eu já estava doida pra ir pra casa. Não sei se é pelo cansaço ou pelo o que o babaca disse ou pelo os dois. Só quro ir pra minha cama.

Eu: Gaby por favor vamos pra casa.- disse no seu ouvido.- Não tô me sentindo bem.- fiz drama.

Gaby: Quer vomitar de novo? - disse preocupada.

Eu: Não, só quero ir pra casa.- dei um sorriso sem mostrar os dentes.

Ela bateu no Menor, falou algo no seu ouvido e se levantaram. Fiz o mesmo dando tchau ao pessoal em seguida. Tinha acabado de passar pela porta quando sinto alguém me puxando pelo braço.

Coringa: Vai se despedi de mim não, Aninha? - me puxou pela cintura.

Eu: Tchau Coringa...E não me chama assim. tentava afastar ele.

Coringa: Ah, Aninha, eu quero um beijo. neguei com a cabeça.- Só unzinho.- uniu as sobrancelhas.

Eu: Olha, não gosto de saber que tô pegando saliva de uma outra pessoa.- fui direta.

Coringa: Tá falando de que? - fiz cara de tédio - Daquela hora? Porra mina! Nem beijei aquela lá.- soltei um riso sem graça.- Eu juro, cara. - falou e começou a beijar minha bochecha até chegar na boca.

Demos alguns selinhos antes de iniciar o beijo. A onda de calor que tinha sentido no baile, subiu pelas minhas pernas. Ele era babaca pra caramba mais beijava bem pra caramba também. Ouvi uma buzina e me separei dele.

Eu: Tchau coringa.- disse andando de costas.

Coringa: Tchau, vem no próximo baile, quero tever de novo, Aninha.- revirei os olhos e fui para o carro.

Uma semana depois:

Não fui ao baile que o Coringa me pediu, na verdade não estou saindo de casa, acho que peguei alguma virose. Muito enjoou e muita tontura, passo metade do tempo no banheiro do meu serviço.

Gaby e Bruna até que tá vindo muito aqui em casa me fezer companhia. Hoje acordei melhor, só passei o intervalo vomitando. Dormi o último tempo inteiro, uma coisa que senti muito nos ultimos dias foi sono.

Eu: Mãeeee.- fiz cara de choro.- Tô com muita fome mesmo.

Luana: não comeu no trabalho não? - perguntou abrindo a panela fazendo aquele cheiro gostoso de strogonoff subir, minha boca salivou.

Eu: Não, fiquei vomitando de novo acredita? - me levantei e fui no armário.

Luana: Isso tá muito estranho,Ana.- fez uma pausa longa paresendo pensar.- Sabe o que eu percebi? - neguei com a cabeça.- Você não mexeu nos absorventes que coloquei no seu guarda-roupa.

Eu: Deve ter atrasado.

Luana: Você tá comendo macarrão cru?

Eu: Sim, olhei pra ele e fiquei com vontade de comer.

Luana: Minha filha.- veio até mim e colocou as mãos no meu rosto.- Você tá saindo com alguém? Ou melhor, você transou com alguém? - apenas balancei a cabeça, não acredito que ela tá supondo isso.- Vou terminar o almoço e depois vou na farmácia. voltou para o fogão.

complexo do alemãoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora