The fight against evil (Taekook)

19

PENÚLTIMO CAPÍTULO 😭😭😭😭

Meu coração da pequeninho, estou perto de finalizar minha primeira fanfic... Estou triste mas não pretendo parar...

Eu continuo??

Boa leitura ME DIGAM SE SENTIRAM A EMOÇÃO...BJS

A dor que sentimos quando uma pessoa que amamos morre é imensa, não dá para se comparar com a dor de perder alguém em vida, mas as duas dores estão me massacrando.

Ele me deu as costas, eu o fiz chorar, ele não vai me esperar e eu não acredito que quase pedi pra ele fazer isso.

Uma parte minha pede por ele, mas essa parte está fraca, só o caco, sem ânimo para viver, sem forças para lutar contra o meu outro lado, que quer vingança e fazer todos aqueles que merecem, pagarem.

(...)

Nunca vá à luta sem estratégia, sem um plano de entrar ou sair, são as regras básicas de uma batalha.

Três meses se passaram e posso dizer até a hora que o Rastreador vai ao banheiro, pessoas más não podem ter uma rotina, ele deveria saber disso.

— Como ele conseguiu enganar meus pais? — aperto o binóculo e respiro fundo.

— Me pergunto o mesmo, pensei que só você fosse o burro da família.

— Você está se chamando de burro também. — Ultimamente, minha companhia tem sido o Bravinho.

— Eu não ligo, quero saber quando você vai tomar uma atitude. Está ficando chato seguir esse cara, nada novo acontece.

— Eu estou achando tudo estranho, tem algo errado. Ele está muito calmo, eu falei que iria atrás dele. Olha lá, dois seguranças? Fala sério.

— Essa é sua chance, ele está vulnerável.

Por três meses eu o sigo, e nesses três meses ele faz as mesmas coisas. O que muda são apenas as roupas, mas ele vai aos mesmos lugares, com as mesmas pessoas, no mesmo carro, o mesmo caminho sempre. Ele não está me procurando, e pelo visto não está me esperando como imaginei.

Olho no binóculo, tentando enxergar de cima desse prédio; o vento é frio, está escuro, e estou sozinho. Ele está saindo do restaurante, e toda vez o dedo dele está dobrado.

É bizarro, sempre que ele sai de lá, seu dedo indicador está dobrado em forma de gancho, ele sempre abre a porta do carro e depois de quatro segundos, entra.

Que se foda, amanhã é o dia, e eu quero muito que chegue logo.

(...)

Eu sinto falta daqui. A escola era meu lugar de diversão, onde eu aprendia, via meus amigos...

Ah, meus amigos, como sinto falta! As brincadeiras, birras, conversas constrangedoras, a competitividade saudável. Será que um dia terei de volta? Meio difícil, considerando o caminho que escolhi.

Olho ao redor do ginásio e está tudo escuro, já é noite e não tem mais nenhuma equipe treinando depois da aula. O silêncio é tenebroso, assim como o ar.

Me sento no meio do ginásio e espero.

— Achei que você fazia o estilo ataque surpresa. Me surpreendi quando me ligou. — Olho em direção à porta principal do ginásio.

Vejo o Rastreador entrar sozinho, vestido completamente de branco e visivelmente desarmado, ele anda devagar em minha direção e para a alguns metros de distância.