Cap.50: A verdade por traz da cicatriz.

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No capítulo anterior de um Javali apaixonado ;

O seu número.... Era o "55".

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Pov ; Uno.

- Quem é você? - Pergunto para o prisioneiro que acabou de chegar.

??? - Eu sou o prisioneiro N. 55, mas podem me chamar de Yin. - Se apresentou ele.

Nico - Eu lembro de você, eu já te vi na enfermaria algumas vezes. - Falou ele. - Se não me engano, você era o primo do (S/N). - Disse apontando o dedo para Yin.

Yin - Sim, eu sou o único primo vivo dele. - Falou ele irritado.

Rock - Como assim? "Único primo vivo"? - Perguntou o mais alto.

Yin - Bem....

Pov ; (S/N).

Acordo já espirrando, em uma sala estranha.

A sala era enorme, e no meio dela, havia uma elevação no chão em formato de pentágono.

Na ponta do pentágono e nas linhas dele havia um círculo, e em cada círculo havia letras.

Em algumas havia a letra "H", e em outros havia a letra "G".

E por ironia do destino eu estava sentado, amarrado em alguém que era mais alto do que eu, justo em cima de um círculo com a letra "G".

No meio do pentágono havia um livro bem grosso aberto no meio, jogado no chão.

Mas quando tentei ler, vi que o livro estava em branco.

A pessoa atrás de mim aparentemente acorda.

- Ei, psiu, está acordado? - Sussurro para que ninguém soubesse que estava ciente da situação.

??? - Eu estou. - Sussurrou a pessoa que estava de costas e amarrada para mim.

Mas a voz dessa pessoa me fez poder identificar de quem era ela.

- Inori?! - Digo um pouco alto meu tom de voz.

Inori - Sou eu. - Sussurrou de forma engraçada.

- Eu não sei se você estando aqui perto de mim é algo bom ou ruim. - Digo para ele.

Inori -  Acho que ambos. Mas você sabe onde estamos? - Perguntou ele enquanto tentava examinar a sala.

- Eu realmente não sei onde estamos, a última coisa que me lembro, é de ter várias explosões em Nanba. - Falo eu tentando me lembrar do ocorrido.

Inori - idem - Sussurrou ele em desanimo.

??? - Argh, que dor de cabeça. - Falou alguém de voz familiar.

Era a voz do meu Supervisor.

Procuro ao redor para saber onde o supervisor está, e então finalmente o acho.

Ele estava no círculo com a letra "G" Na frete de Inori.

Inori - Supervisor você está bem? - Perguntou ele.

Samon - Acho que sim, argh essa dor está incomodando demais, afinal onde estamos? - Perguntou ele um pouco irritado.

??? - Vocês estão no altar da imortalidade. - Falou um homem.

Esse homem misterioso estava em cima de uma plataforma que dava acesso a vista do local.

Ele era alto, de terno e cabelo branco, e havia... Havia uma... Havia uma cicatriz em sua nuca.

É ele.... O médico da cicatriz que matou minha mãe, e fez da minha vida um inferno.

- SEU MALDITO!!! - Grito eu com raiva.

Médico da cicatriz - Ei, não precisa se exaltar tanto assim, (S/N). - Falou ele calmamente.

Samon - (S/N), vocês se conhecem? - Perguntou ele.

- Há muito tempo atrás, minha mãe estava doente, meu pai chamou um médico, mas ao invés de ajudar a minha mãe a se recuperar... - Falo já com os olhos marejados. - ESSE MALDITO A MATOU!! JUNTO COM AQUELE DUENDE DESGRAÇADO!!!! - Falo eu gritando enquanto derramo lágrimas em minhas bochechas.

Médico da cicatriz - Oh, então você ainda se lembra de mim e do Elf? Isso é ruim. Pensei que assim que negociamos para seu pai te traumatizar séria o bastante para fazer você nos esquecer. - Diz ele pensativo.

- Como assim? "Negociamos para seu pai te traumatizar"? - Pergunto ainda com lágrimas saindo de meus olhos.

Médico da cicatriz - Bem, já que você e seus companheiros irão morrer em breve, posso contar o que houve naquele dia em que sua mãe morreu. - Falou ele se encostando na barra de proteção da plataforma.

Samon - Como assim, vamos morrer? Fale direito, eu não estou entendo nada. - Esbravejou o supervisor.

Médico - Calma, logo vocês descobriram, mas por hora só irei contar o que aconteceu com a mãe do (S/N) naquele dia. - Falou ele.

- Então me conte toda a verdade por trás dessas cicatrizes! - Imploro já parando de chorar.

Médico da cicatriz - Muito bem, vou contar o que houve naquele "fatídico" Dia. - Disse ele.

Flashback On.

Pov ; Hendrick (médico da cicatriz)

Eu estava desesperadamente atrás da fonte da juventude, quando ouvi que havia uma mulher na China que podia criar um fogo que curava as pessoas. Aquela era a chance de descobrir mais alguma pista sobre a juventude eterna.

Matei o médico que iria cuidar dessa mulher, e consegui convencer seu marido a me chamar para tratar de sua doença.

Pelo o que me falaram ela estava com câncer, e essa era a oportunidade perfeita de investigar o corpo dela e de suas habilidades.

Quando cheguei no casarão onde essa mulher vivia, fui recepcionado por seu marido.

Ele me levou até seu escritório, e pudemos conversar em particular, já que na casa havia uma festa, ou algo parecido com uma.

- Então, o quê você quer que eu faça, Sr. (S/S)? - Pergunto para ele já prevendo que eu não vim aqui apenas para curar ela.

Sr. (S/S) - Bem, eu ouvi falar que você não salva pessoas, pelo contrário, você as usa como cobaias para seus experimentos malucos. - Começou a falar.

- Isso é verdade. - Digo de forma serena.

Sr. (S/S) - Também ouvi dizer que você fez pacto com uma criatura das sobras que pode, Hmmmm como dizem? Ah, sim... Uma criatura que pode "devorar" A alma das pessoas. - Falou ele enquanto abria uma pequena garrafa de alguma bebida alcoólica na qual eu não consigo identificar.

- Se você sabe de tantas coisas sobre mim Sr. (S/S), qual o motivo de você me querer aqui? - Pergunto para ele vendo-o beber a bebida alcoólica na qual ele havia pego antes.

Sr. (S/S) - O motivo é simples meu caro, doutor. - Falou ele já um pouco embriagado.

- O motivo é sempre simples.... *suspiro* Poderia me dizer qual séria ele? - Pergunto.

Sr. (S/S) - Essa é fácil, quero que você mate minha esposa. - Falou ele seriamente.

To be continued...
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Espero que tenham gostado desse capítulo, e até mais gente má.

Um Javali Apaixonado (Inori Hakkai X ReaderMale)Where stories live. Discover now