Um Javali Apaixonado (Inori Hakkai X ReaderMale)

Cap.49: Em nome da traição

No capítulo anterior de Um Javali Apaixonado ;

A cor daqueles olhos, era a cor de um TRAIDOR.

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Pov; Hajime.

Elf - Vamos acabar com isso de uma vez por todas, ainda temos mais três sacrifícios para capturar. - Alertou o mais baixo.

Mitsuru - Certo. - Falou ele pela primeira vez friamente.

- "Sacrifícios" ? Que merda é essa? E por que você está do lado deles Mitsuru? - Pergunto eu sem paciência.

Mitsuru - Eu já te falei Hajime-chan. Eu tenho que fazer isso se não eles vão me usar como um brinquedo. - Falou ele um pouco trêmulo.

- Para mim isso não faz o menor sentido. Quem são eles? E o que querem comigo? - Pergunto quase dando um soco neles.

Elf - Em breve você vai descobrir tudo, mas por hora você só deve ficar quieto. - Falou ele enquanto brincava com a faca em mãos.

- Já que vocês não querem colaborar, eu voto ter que arrancar essas informações da boca de vocês a força. - Falo eu já indo em direção deles para socar seus rostos.

Mas essa ação é em vão. Mitsuru havia dado uma joelhada em meu estômago me fazendo não só voar alguns metros de distância longe dele mas também vomitar sangue.

"Quando ele ficou tão rápido e forte desse jeito?" - Me pergunto enquanto tento me levantar.

Assim que finalmente fico de pé, sou atingido mais uma por Mitsuru, mas desta vez ele havia me dado um soco de direita.

Ele iria fazer esse mesmo golpe de novo, mas consigo desviar a tempo.

Olho ao meu redor e percebo que Elf não estava mais lá.

Mitsuru percebe que fico distraído por alguns segundos e faz proveito disto me dando um soco em meu estômago, me fazendo novamente cuspir sangue.

- A quanto tempo você se tornou aliado deles? - Pergunto para ele fazendo a lutar parar.

Mitsuru - Des que cheguei em Nanba. - Falou ele.

- Três anos, esse é o tempo que você está aqui em Nanba. Nesses três anos você os ajudou a se infiltrar aqui. - Falo com raiva.

Mitsuru - Na realidade eles estão aqui des que Nanba foi construída. Mas há cinco anos o comando de toda essa operação foi substituído a força por uma garota da China. - Explica ele.

- Da China? Espera um minuto, há dois anos atrás na semana em que Enki havia matado um furada por causa de Elf, seu superior estava doente, e por causa disso você teve que ficar no local dele. - Falo eu começando a entender o papel de Mitsuru.

Mitsuru - Sim foi isso que aconteceu. - Completou ele.

- Quando a diretora foi ver as gravações das câmeras do local onde o incidente aconteceu, lá aparecia que Enki realmente havia matado o guarda, e que foi até mesmo você quem chamou os guardas de outros prédios para deter Enki. - Falo eu já entendo o caso.

Mitsuru - Ah, então você finalmente percebeu? - Perguntou ele.

- Não foi só o Elf quem armou a cena do Enki ser um assassino, você também havia ajudado naquilo. - Digo finalmente concluindo meu raciocínio.

Palmas, era isso que pude escutar vindo de Mitsuru.

Mitsuru - Inteligente como sempre Hajime-chan. - Falou ele brincando.

- Desgraçado! - Falo indo em direção dele, mas algo me atinge fazendo eu desmaiar.

Pov ; Mitsuru.

- Dormiu? - Falo vendo Hajime desmaiado na minha frente.

atrás de Hajime estava o Elf com um extintor de incêndio em mãos.

Elf - Agora eu quero ver se ele acorda com isso. - Diz ele jogando o extintor de incêndio para algum cando do corredor.

- Eu vou levá-lo até o altar enquanto você vai atrás dos sacrifícios. - Digo enquanto tentava carregar Hajime mas costas.

Elf. - Tudo bem, esse desgraçado fez nós nos atrasarmos. - Disse ele irritado.

Então nos despedimos e finalmente vou para o altar e Elf vai atrás dos sacrifícios.

Mas antes de deixar o local, escuto quatro vozes familiares, que por sorte Elf não os ouve.

Sorrio levemente, pois sabia que essa história acabaria com um final feliz.

Pov ; ???

Escuto tudo o que acontecia por trás dos escombros e fico pasmo com o que ouço.

??? - Então, eles já foram? - Perguntou o garoto otaku.

- Ainda não Nico, eles estão por perto. - Alerto eu.

??¿ - Droga, eu estou com fome. - Reclamou o mais alto.

- Não olha para mim que eu não sou comida. - Quase grito tentando fazer o Rock parar de pensar em alimento.

¿¿¿ - Como vamos sair daqui Uno? Eu até posso abrir a porta, mas tirar esses escombros é demais para mim. - Falou o garoto de múltiplas cores nos olhos.

Rock - Não se preocupa Jyugo, deixa a parte pesada comigo. - Falou ele confiante.

- Certo, acho que eles já foram, já pode abrir a porta Jyugo. - Falo me afastando da parede onde eu pode escutar toda a conversa entre Hajime e Mitsuru.

Jyugo - Ok. - Falou ele.

Assim que Jyugo abre a porta nos deparamos com vários escombros na frente dela, bloqueando a passagem por completo.

- Rock, é com você! - Falo para o mais alto.

Rock - Certo. - Disse ele já retirando alguns dos escombros a nossa frente.

Depois que Rock liberou a passagem, fomos até a sala dos guardas para pedir ajuda ao Seitarou ou ao Yamato.

Mas, vemos que ambos estavam dormindo.

Uno - O quê será que aconteceu com o Seitarou-chan? - Perguntou preocupado.

- Hmmmm é bem provavelmente que seja sonífero... - Penso alto.

Jyugo - Do quê está falando, Uno? - Pergunta ele sem entender a situação.

- Minutos depois da explosão, quando você e Nico desmaiaram, vi que a fumaça havia mudado de cor. - Começo a explicar.

Rock - É verdade, o Uno teve a ideia de usarmos panos molhados para cobrir as nossas bocas, caso aquele gás fosse venenoso, até colocamos em vocês. - Falou ajudou a explicar a situação.

Uno - E como todos os guardas e prisioneiros estão dormindo, imagino que aquele gás seja feito para as pessoas dormirem, ou seja, é sonífero. - Concluo a explicação.

Ouço o som de aplausos vindo da porta da sala dos guardas.

Eu e o resto da turma nos viramos para saber de quem vinha aqueles aplausos.

E apareceu um prisioneiros de aparência famíliar.

Na sua placa de identificação, havia obviamente o número "13", indicando o prédio onde vive, e o número de prisioneiro dele.

O seu número.... Era o "55".

To be continued...

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Espero que tenham gostado desse capítulo, e até a próxima gente má.