Capítulo XLIII

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Há pessoas que nunca se teriam
apaixonado se nunca tivessem
ouvido falar no amor.

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Me olho no espelho mais uma vez, virando de um lado para o outro para ver se tinha ficado bom e por fim fico satisfeita. A blusa cropped branca de manga curta ia até pouco abaixo dos meus peitos, e a calça jeans preta era larga e de cintura alta, então apenas uma parte da minha barriga ficava de fora. O all-star branco e de cano alto combinava com a blusa e o mais importante de tudo era o conforto.

Procuro minha jaqueta jeans no guarda-roupa e a visto, procurando meu celular na bagunça de roupas em cima da cama. Quando o acho, vejo uma mensagem de Jacob dizendo que estava saindo da reserva e logo chegava.

Deixo o cabelo solto sabendo que iríamos de moto, então de qualquer jeito ele ficaria um ninho de pássaro. Pego uma bolsa pequena preta e coloco meus documentos dentro, o celular, dinheiro e, para garantir, pego algumas camisinhas que tinha guardada com minhas coisas de higiene. Nunca se sabe. Depois que Billy plantou aquela ideia absurda de ser avô, eu só consigo pensar no quão idiota fui por não ter lembrado uma única vez.

Ouço a moto de Jacob se aproximando e desço as escadas correndo. Papai estava no sofá, tomando uma cerveja enquanto assiste ao jogo e assim que me vê abaixa o volume da TV.

— Onde vai?

— Sair com o Jake. Te falei hoje depois que ele foi embora. — Abaixo e dou um beijo no topo da cabeça dele, e logo Jake estaciona em frente de casa.

— Tá toda perfumada, não tô gostando disso. — Ele resmunga.

— E o senhor tá todo cheio de ciúmes. Papai, deixa de besteira. — Dou risada, revirando os olhos. — Tô indo. Te amo.

Mando beijo, abrindo a porta e saindo de casa. Consigo ouvir Charlie murmurando enquanto aumenta o volume da televisão outra vez. Assim que vejo Jacob encostado em sua moto, sinto o coração acelerar. Ele usava uma camiseta branca, calça jeans escuras e coturno nos pés, além de uma jaqueta de couro. Mordo os lábios, seus olhos presos nos meus fazendo todo o meu corpo se arrepiar.

— Que cara de bad boy. — Falo, erguendo as sobrancelhas e sorrindo para ele. Desço os três degraus que há na entrada de casa e, quando paro em sua frente, seus braços vêm para a minha cintura.

— Você está linda. — Jacob sussurra, agachando para colar nossos lábios, mas antes que isso aconteça, coloco minha mão na sua boca o afastando.

— Charlie está na janela de cima nos encarando. E obrigada, sei que estou linda. É um dom natural. — Pego o capacete que ele me entrega e o coloco.

Jacob sobe na moto depois de vestir o seu capacete e logo subo na garupa, rodeando sua cintura com meus braços. Ele liga a moto, saindo pela rua e indo até a estrada até Port Angeles. Com o vento batendo na minha cara, sinto o perfume de Jake vir até mim com mais intensidade.

Quando chegamos em frente ao cinema, Jacob estaciona em frente ao lugar. Desço primeiro, tirando o capacete e bufo ao ver que ele estava uma bagunça total. Puxo os cachos, pegando o lacinho que sempre deixo no bolso e prendo o cabelo. Jake logo desce, tirando a chave da moto e tirando o capacete.

— Vamos? — Ele pergunta, pegando minha mão e entrelaçando na sua. Assinto, o seguindo para a entrada do lugar. Vamos até o guichê, pegando o panfleto com os filmes que estavam em cartaz.

Depois que escolhemos o filme, Assassino a Preço Fixo com o Jason Statham, pegamos a pipoca e as comidas. Cada um pega um balde, uma garrafa de refrigerante de 600ml e umas barras de chocolate. Vamos para a sala, sentando nos nossos lugares no fundo e nos preparamos para o filme começar.

— Se você quiser trocar uns beijinho, tem que ser agora. — Falo, me ajeitando na cadeira e olhando para Jacob com um sorriso malicioso. — Eu não vou perder o filme para dar uns amassos.

— A melhor parte do filme são os amassos. — Jacob retribui meu sorriso, olhando para mim.

— Você viu o preço dos ingressos? Tudo bem que foi você que pagou, mas vai tomar no cu. Se foi pago vai ser assistido. É igual ir em motel e não foder.

— É um filme ruim! Qual é, Ada. Só uns beijinhos. — Ele ri, subindo a divisa das cadeiras e se inclinando para mim. Dou risada baixo, ao ouvir os trailers começando na tela e as luzes se apagando. — Você vai negar?

— Para de fogo no cu, menino. Vamos assistir. — Sua mão entra por baixo do meu cropped e eu bato no seu braço, tentando parar o movimento.

— Eu sei que você quer... — Seu sussurro vem até mim e eu estremeço.

Merda, é óbvio que eu quero. Sento de lado na cadeira, deixando que ele se aproxime mais e seus beijos vão para o meu pescoço.

— Não podemos quebrar a cadeira. — Aviso, enfiando minhas mãos para debaixo da sua camiseta e sentindo sua pele quente nos meus dedos.

— Não vamos quebrar nada.

Sua boca vem para a minha e mordo seu lábio, começando o beijo de forma lenta, como se estivéssemos descobrindo cada parte da boca um do outro. Suas mãos passeiam pela minha pele, em um carinho lento e tentador e solto um gemido baixo, agradecendo por barulhos de tiro soarem pela sala inteira, indicando que o filme já tinha começado.

Depois de quase duas horas depois, muitos amassos e uma calcinha encharcada depois, saímos da sala de cinema sem saber merda nenhuma do filme que escolhemos para assistir.

O braço de Jake rodeia meus ombros, me puxando para ele e enfio minha mão no bolso de trás de sua calça, protagonizando um Gatinhas e Gatões lupino.

*×*

[ n o t a s ]

MANO EU ME ENROLEI TODA HOJE
DESCULPEM AAAAA
enfim capítulo cinco da maratona postado. rs
até o próximo

𝐄𝐕𝐀𝐍𝐄𝐒𝐂𝐄𝐍𝐓, 𝑡𝑤𝑖𝑙𝑖𝑔𝘩𝑡Onde as histórias ganham vida. Descobre agora