Capítulo XLII

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E que a minha loucura seja perdoada.
Porque metade de mim é amor e a
outra metade também.

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Coloquei as mãos na cintura, olhando toda a mudança que fiz no quarto. A beliche foi doada, e agora uma cama de casal ocupava a maior parte do espaço, posta logo abaixo da janela e de frente para a porta. Mantive um pouco da decoração antiga, as estantes e alguns livros de Bella que ela não quis levar. Mas, agora, tinha um pouco mais da minha cara: o quadro dos lobos que pintei há algumas semanas estava pendurado na parede. Alguns pôsteres e fotos estavam presos no mural.

— Terminou? — Charlie pergunta, parando no batente da porta e cruzando os braços.

— Sim. Demorou, mas consegui. — Sento na cama, o colchão macio afundando um pouco com meu peso. — É ótimo ter um quarto só meu.

Papai assente, saindo do quarto e indo pelo corredor. Meu celular toca na mesinha ao lado da cama e me estico, pegando o aparelho. O nome de Jacob brilha na tela, junto com uma foto dele.

Atendo a chamada, pondo o celular na orelha.

— Oi Jake.

Aparece na janela. — Ele diz apenas, e franzo as sobrancelhas. Subo na cama, engatinhando pelo colchão até chegar na janela. Empurro as cortinas para o lado e abro o vidro, dando de cara com Jake, com o telefone na orelha e sorrindo para mim. — Você fugiu de mim.

Não fugi. — Respondo, me apoiando na janela e reviro os olhos. — Precisei vir embora. É diferente. — Sorrio debochada.

Sei. Vai pra trás, vou subir.

Antes que eu possa dizer ou fazer qualquer coisa, Jake desliga a chamada, guarda o celular no bolso e pega impulso correndo e sobe na árvore, usando a parede de apoio, e se manda pra dentro da janela. Não consigo me afastar e, quando ele entra pela janela, tudo o que faz é cair em cima de mim, me prensando contra o colchão.

— Que porra, Jacob! — Reclamo, empurrando ele para o lado e recuperando o fôlego que perdi quando ele caiu com tudo em cima de mim. — Merda, você quase me amassou!

Jacob ri, se deitando na cama e joga os braços pra trás da cabeça, deixando seus músculos evidentes. Suspiro, vendo aquela visão dos deuses.

— Gostei da mudança que fez no quarto. Principalmente a cama. — Ele olha tudo ao redor, notando uma foto nossa pendurada no mural, de quando tínhamos doze anos. Voltou seu olhar para mim, sorrindo de lado e erguendo uma sobrancelha. — Demorei para vir atrás de você, porque tive que arrumar a porta e o sofá de casa, já que deixou o trabalho todo para mim.

Reviro os olhos, dando um tapa no seu pé para que tirasse o tênis de cima da minha cama, e me deito ao seu lado.

— Três dias?

— Mulher, eu sei mexer com motor, não com estofado.

— Engraçadinho. — Reviro os olhos novamente, apoiando meu queixo na mão e olhando para ele. — Contei para Charlie sobre o imprinting. Foi estranho. Mas acho que ele entendeu melhor depois que Sue contou para ele, no encontro que tiveram ontem.

Jake faz uma careta.

— Sue e Charlie?

— Parece que vou ser irmã da Leah e do Seth logo, logo. Ele voltou todo pimpolho para casa, estou feliz por eles terem se dado uma chance. — Jake assente. Ele, mais do que eu, tinha visto a forma que Sue ficou depois da morte de Harry. Foram tempos difíceis para a família Clearwater, mas as coisas pareciam ter melhorado agora.

— Conseguiu falar com Bella? Está tudo bem com a...

Transformação. Entendo a palavra que ele não consegue dizer. Muitas vezes durante esses dias depois do casamento, me peguei pensando em como minha meia-irmã estaria. Mordendo um pescoço? Chupando sangue? Sei lá, aproveitando o vampirismo?

Depois de ter lutado com os recém-criados, tentar imaginar minha irmã como um deles era um pouco difícil. Os olhos vermelhos, a pele pálida e tudo o mais. Mas eu sabia que quando ela voltasse da Lua de Mel, ela seria uma pessoa completamente diferente. Mais morta do que viva.

— Não consigo falar com ela. — Falo baixo, estendendo minha mão para seu peito e começo a fazer movimentos circulares na pele avermelhada e quente. — Quando ela liga, fala com papai apenas garantindo que está tudo bem. Estão em uma ilha particular dos Cullen na América do Sul.

Jake assente, os olhos presos na minha mão inquieta sobre ele. Tira os braços de trás da cabeça, deitando no colchão e segura minha mão, entrelaçando nossos dedos em um aperto firme.

— O que acha de irmos até Port Angeles hoje? Ir ao cinema, comer alguma coisa. — Jacob diz baixo, seus olhos fixos nas nossas mãos juntas. — Um encontro.

Sorrio de lado, levantando o rosto para ele.

— Que bonitinho, você está corando!

— Que merda, Ada, você sabe como estragar um clima. — Ele bufa, revirando os olhos.

— Estávamos tendo um clima aqui? — Arqueio a sobrancelha, zombeteira. — Espera, vou reformular minha resposta. — Pigarro, como se estivesse me preparando para um importante discurso. — Eu adoraria sair com você, Jake. Que horas você me pega? — Pisco os olhos, como uma garotinha meiga.

Ele gargalha alto, me puxando para um abraço. Jogo minha perna para cima da dele e aceito o carinho, seus braços quentes me envolvendo.

— Venho te buscar às sete, mas vou te pegar a noite toda, se você permitir. — Sussurra perto do meu ouvido e eu estremeço, os pelos da minha nuca se eriçando.

— Hoje é um dia de sorte, garotão, pois se tem uma coisa que eu farei é permitir.

Seus sentimentos são tranquilos, calmos. Como se toda a turbulência do início do nosso imprinting tivesse ido embora. Suspirei, fechando meus olhos e aproveitando a situação, mas passos no corredor me deixam alerta.

Abro os olhos, me virando para a entrada do quarto bem a tempo de ver Charlie aparece na porta, fazendo uma careta ao me ver tão próxima à Jacob.

— Nós temos porta, garoto. Por onde você entrou que eu não vi? — Papai diz, severo, os braços cruzados e a expressão de policial durão no rosto.

Jacob me solta, levantando da cama e parecendo tenso.

— Entrei pela janela, Charlie.

— Quando você era só o filho do meu amigo, podia me chamar de Charlie. Agora que é meu genro, prefiro que use Chefe Swan.

— Pelo amor, papai, isso é ridículo! — Dou risada da expressão raivosa de papai, e da cara de garotinho que foi pego no flagra de Jacob.

*×*

[ n o t a s ]

oi gente. dia 4 da maratona concluído.

aviso: retirei de publicação a fanfic da mãe da Ada e do Charlie pois estou meio travada com ela, então quando tiver todos os capítulos prontos (só tenho 2 de 3) vou publicar a história completa.

enfim. entrem no grupo de Evanescent! lá rola muita coisa legal. link do grupo na bio do meu perfil! por favor, atenção nessa hora, pq tem o grupo das minhas fanfics em geral, e aí tem o grupo de Evanescent.

é isso. até amanhã, minha gente. beijinhos!

𝐄𝐕𝐀𝐍𝐄𝐒𝐂𝐄𝐍𝐓, 𝑡𝑤𝑖𝑙𝑖𝑔𝘩𝑡Onde as histórias ganham vida. Descobre agora