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Doyoung finalmente chega na escola junto com o Jisung. Foram surpreendidos pela diretora assim que pisaram dentro do edifício.

— Sr. Kim, venha até a minha sala por favor. — A diretora disse com uma cara séria e foi andando em direção a sua sala.

— Ok.... - Doyoung vira para Jisung. — Sung, vai indo para a sala e avisa o pessoal que eu já vou indo. — Vê o menor acenar e virar para ir para a sala.

Assim que chega na sala da diretora Doyoung exita por um momento antes de bater na botar recebendo um "entre" como reposta.

— Sr. Kim, sente-se por favor. — Doyoung se senta na cadeira de frente para a mesa da diretora. — Vi que você chegou com o Lee Jisung.....Ele é algum parente seu? — A mulher o encarava como se pudesse ler sua alma.

— Na verdade não, ele é filho de um amigo meu. — Doyoung não consegue manter encarar a mulher e por isso abaixa a cabeça muitas vezes.

— Não querendo ser chata mas aqui nessa instituição não existe favoritismo, Sr. Kim.

— O que você quer dizer? — Kim pergunta confuso não entendo onde ela queria chegar.

— O que eu quero dizer é que, Jisung pode até ser um conhecido seu mas aqui dentro da escola vocês não se conhecem. — Ela diz pegando o ocúlos de grau em cima da mesa e colacando no rosto. — O que eu diria para os pais se eles soubessem que você anda favorecendo um de seus alunos só porque o conhece?

— Olha, senhora, eu entendo sua preocupação, de verdade, eu realmente acho que todos devem ser tratados iguais mas em nenhum momento eu favoreci o Jisung de alguma forma. — Doyoung ajeita seu corpo na cadeira, agora olhando diretamente para a mulher.

— Tudo bem. Isso só foi um aviso. — Ela retira novamente os óculos. — Agora você já pode ir.

— Ok. — Doyoung levanta e sai da sala.

Doyoung nunca faria isso. Já havia dias que estava próximo de Jisung mas em nenhum momento ele favoreceu o garoto. Essa diretora deve me odiar mesmo.

Voltou para a sala ainda um pouco bravo mas logo mudou quando viu as crianças. Todos os seus alunos eram ótimos, ele podia até ter seus preferidos mas ele nunca iria tratar eles diferente dos outros. A diretora realmente queria demitir ele.

Na hora do almoço, lembra que o Taeyong talvez não tenha comido nada então decide ligar para ele.

Oi? — A voz sonolenta de Taeyong é ouvida do outro lado da linha. — Doyoung?!

— Oi, Taeyong. Tá se sentindo melhor?? — Doyoung fala e olha o relógio preso na parade da sala dos professores. Eram 13:30.

— Um pouquinho. Eu medi minha febre tem uns 10 minutos e já tá 38°. — Taeyong fala do outro lado da linha coçando os olhos e levantando da cama.

— Hm, abaixou um pouco... — Doy fala coçando a buchecha. — Você já tomou banho?

— Ainda não, por quê? — Tae vai em direção a cozinha pegar um copo d'água.

— Ajuda também a abaixar a febre. Mas tem que ser morno, ok? — Doy fala bebendo um pouco do suco de laranja que sobrou do seu almoço.

Ok......Mas como o Ji tá aí?

— Ah, ele tá bem. Tá bem aninado mas também tá preocupado com você. Pergunta pra mim toda hora se eu sei como você tá. — Doy riu um pouco escutando o outro rir também. — Mas mudando de assunto, você já almoçou?

Ih, esqueci.... — Tae fala colocando a mão na boca.

— Meu deus, Taeyong. Você têm que almoçar. – Esfrega as mãos na testa. — Tem comida pronta aí?

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