Capítulo Nove - O Despertar de Proteu!! O Pastor dos Mares!

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Proteu?! Então, esse é o nome do deus que você serve?

Hum... hum... hum... tanto tempo esperando neste fim de mundo, e o vaso com o selo estava nas raízes da árvore dos cristãos. Ironia dos deuses não acha, Cavaleiro?

Aiolos permanecia quieto. Um vaso com o selo de Atena não era algo que ele esperava encontrar na região de Salem. O mero conflito que ele, sem nem entender muito, se intrometeu havia se revelado uma grande ameaça não só aquela região, mas também ao próprio Santuário.

Fahad. Me entrega o vaso... seja lá o que tiver aí dentro, não pode ser despertado.

Fahad riu, e foi um riso bem debochado; depois provocou: Então, porque é que você não vem tirá-lo de mim? Está com medo que eu derrube antes?

Só vou falar mais uma vez! Me entregue o vaso!

De forma firme ele respondeu: Não! Sem muito esforço, o gongorviniano rompeu o lacre do selo e antes que o Cavaleiro pudesse reagir, uma energia de aspecto sobrenatural se expandiu para fora do vaso. A rajada de vento obrigou Aiolos a proteger os olhos, bloqueando sua visão.

Alguns segundos se passaram e os ventos se tornaram brisas até desaparecer por completo. Aiolos voltou novamente os olhos para Fahad, mas algo nele estava diferente. O vaso agora estava caído no chão, a tampa de um lado e o recipiente do outro. Mas o que chamava a atenção do Cavaleiro era o próprio Fahad que permanecia parado ainda mais ameaçador que antes.

Finalmente. Depois de tanto de tempo. Livre!

O quê?! Os olhos de Fahad estavam com as pupilas dilatadas, o corpo firme como um monumento e o cosmo nem por um instante podia se comparar com o cosmo singelo de minutos atrás. Fahad renda-se! Ou, em nome do Santuário, o matarei agora mesmo!

Fahad ainda distraído com sigo mesmo notou a presença de Aiolos, logo em sua frente: Fahad? Por que se refere a mim com esse nome? Espere... essa armadura. Ela brilha como ouro, o antigo ouro das eras mitológicas. Maldito Peixes! Veio outra vez tentar me deter? Não, há algo diferente, a Armadura de Peixes não é essa, não tem asas. E o homem que a trajava tinha outro semblante.

Fahad!

Mas ainda é um Cavaleiro...

Aiolos em alerta, tentava se convencer de que aquele homem ainda era o líder dos gongorvinianos. Porém, não parecia ser uma tarefa possível. "Os olhos dele mudaram. Nem parece ser a mesma pessoa de antes".

Um Cavaleiro de Atena testemunha o meu despertar.

Então, é verdade. O espírito de Fahad não domina mais seu corpo, agora seu corpo é receptáculo de... Proteu.

Exatamente. Proteu. Eu! O deus pastor dos mares. E servo leal do senhor Poseidon.

Aiolos enrugou o rosto. Sabia que apesar de nunca ter tido contato com Proteu, quando ouviu que ele era servo leal de Poseidon sabia que não era um simples inimigo.

Agora, se me permite, devo sair e ir atrás do meu senhor. Proteu se moveu mas foi brevemente interrompido por Aiolos.

Não! O rosto de Proteu voltou para o Cavaleiro.

O quê?! Como assim: "não!".

Então esse é seu plano? Trazer Poseidon de volta.

Mas é claro. Ele deve reinar sobre esse mundo e sobre os humanos.

Proteu! Eu, Aiolos de Sagitário, Cavaleiro de Ouro do exército de Atena. Não posso deixar que um servo que Poseidon possa sair por Ateia com a missão de despertar o deus dos mares.

Crônicas do Zodíaco - Anjo DouradoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora