Crônicas do Zodíaco - Anjo Dourado

Capítulo Seis - Anjo Aiolos!

– O Anjo Dourado...

Aiolos sem hesitar se colocava na frente da criatura, trajando a sagrada Armadura de Ouro de Sagitário. O grande Kallikantzaro o olhava com olhos famintos, sem reconhecer o poder de sua armadura. Houve um momento de silêncio, criatura e Cavaleiro, frente a frente. Mas Aiolos esboçava uma confiança crescente, era a primeira vez que ele enfrentava aquela espécie, porém, não era algo que o fizesse ter medo. Como Cavaleiro ele era o guardião da justiça e da paz e enfrentar coisas como um Kallikantzaro fazia parte de seu dever.

– Como ousa tentar ferir essas pessoas! Maldito! – expressou ele.

– Que cosmo incrível. Eu nunca vi tamanho poder em uma única pessoa – refletiu a profetisa, observando o movimento das asas.

– Senhor! Ele é realmente incrível! – exclamou Jagur, admirado como a armadura dourada.

Mas, indo de contra com Akala e Jagur, o grande Kallikan olhava Aiolos de forma agressiva e sem perder muito tempo avançou. O Cavaleiro logo há alguns metros á frente não se intimidou, a manobra foi simples e direta e o grande kallikan saltou agressivamente em direção ao Dourado. Tudo parecia que a criatura iria alcançá-lo, mas, alguns segundos depois, ela foi ao chão. Aiolos, como um fantasma havia desaparecido deixando o kallikan a comer poeira.

– Estou aqui coisa feia! – A voz do Dourado ecoava por detrás da criatura que ao se virar procurando a origem do som foi de encontro a imagem do Cavaleiro.

– Ele é rápido... – expressou Jagur.

Cega de ódio a criatura avançou de novo, deixando o rastro de seus passos agressivos pelo chão. Mas, como um raio, Aiolos a golpeou com dois socos sequenciados. Enquanto Akala e Jagur acompanhavam a luta, o kallikan ia vertiginosamente ao chão. – Vocês estão bem? – perguntou o Cavaleiro. Após o sinal de sim do garoto e da profetisa, um grito:

– Cuidado! – Era Jagur exclamando para Aiolos sobre a criatura que vinha com tudo para atacá-lo. Aiolos se virou e, como um camponês que segura um amontoado de palha, bloqueou o grande kallikan segurando com os dois braços. – Você é insistente, mas eu sou mais. – Deu um passo para trás para se firma e empurrou a criatura que sem a menor chance de competir com a força do Dourado caiu novamente ao chão.

– Já chega! Não posso perder meu tempo com você. – O kallikan se levantou e ao olhar para o Cavaleiro, assim como qualquer um que olhasse para ele naquele momento, presenciou uma áurea dourada que reluziu em seu punho.

– Morra! – Aiolos lançou seu punho e uma rajada de energia dourada avançou, ao se colidir com o grande kallikan o consumiu fazendo cair morto no não.

– Ele realmente tem um poder incrível... – refletiu Akala. Jagur lentamente se aproximou da criatura caída no chão, seu corpo ainda estava quente com a onda de energia dourada desencadeada pelo cosmo de Aiolos, inclinou vagarosamente o corpo observando cada detalhe.

– Ele está... morto?

Aiolos também observando e já relaxando, respondeu – É... está. Cuidado. As garras ainda são afiadas e ainda podem ser perigoso.

– Senhora Akala! A senhora já viu algo desse tipo?

Se aproximando, ainda com certa confiança vinha Akala, que não disfarçava em contemplar a Armadura de Ouro junto ao seu Cavaleiro. – Não, Jagur. – Ela olha diretamente para Aiolos. – Então, você não fez ao Jagur? É amigo dele.

– Você deve ser a profetisa. O garoto fala o tempo todo de você.

Jagur olhou para os dois e se alegrou em ver eles reunidos. – Finalmente o Senhor reuniu vocês. A profecia será comprida!