2.|Orfanato

2.6K 151 221
                                    

reescrito.
continuação.

a pedido de:


Caregiver(s): SeokJin
Pequeno(s): NamJoon (4-5y)

⚠️Gatilho: violência e homofobia

☁️

NamJoon queria saber se aquela era de fato a provação divina! "Deus não te faz passar por aquilo que não suporta", mas ele jura que mais uma vez, e ele morreria. Já havia perdido a conta de quantas vezes passou por isso. Agora se perguntava se era a provação de uma divindade superior, ou era apenas o diabo manipulando os outros como marionetes, fazendo-os sugarem cada gota de saúde mental que lhe restava. A diferença é que marionetes não tinham sentimentos, mas eles pareciam amar o que estavam fazendo.

Não sabia dizer a quanto tempo estava ali. Mas sentia seu corpo dormente. Podia jurar que não sentia nada da cintura para baixo. Poderia estar ali apenas por alguns minutos, mas pareciam horas.

— Ei, pecador. — seu rosto foi virado, sem delicadeza alguma, na direção do garoto de cabelo castanho.

Quase não conseguia enxergar, seus olhos provavelmente estavam inchados. Não só pelo choro, mas pelos socos.

— Eu quero que me olhe enquanto tiro o demônio do seu corpo. — e sorriu.

NamJoon achou que seu corpo fosse incapaz de demonstrar reações depois de tudo aquilo, mas provou o contrário quando sentiu o calafrio. Passando pelo seu cabelo, feridas e indo até a unha quebrada do pé.

Não estava no seu melhor estado físico, estava nu e amarrado na maldita cama. Sentia o sangue grudando no corpo.

Mas, como todo castigo era pouco, viu o acastanhado voltar a erguer o pedaço de galho grande e fino, que havia recolhido por algum canto do pátio daquele maldito orfanato.

NamJoon não era de decorar nomes, mas sabia o nome dele. Não só dele, mas os dos outros dois presentes. Estes estavam mais afastados, só observando o Kim terminar o que haviam começado.

Agora vou poupar vocês dos detalhes das agressões físicas e voltar umas horas antes. Mais especificamente, ainda de tarde, após a escola. Afinal, merecem entender o que aconteceu para chegarmos no ponto em que NamJoon está sangrando, ouvindo ofensas e ainda apanhando.

— Não, hyung, aquilo foi loucura! — NamJoon comentava, rindo.

Voltava da escola, acompanhado de SeokJin, um amigo que havia feito no início desse ano letivo.

— Mas ele é louco mesmo, Jun. — riu junto, sendo contagiado pela risada e pelas covinhas.

Fazia um tempo que SeokJin insistia em acompanhá-lo até em casa.

Bangtan Space • ᵃᵍᵉ ʳᵉᵍʳᵉˢˢᶦᵒⁿ Where stories live. Discover now