• Capítulo 07 •

4.1K 681 431
                                    

•••

اوووه! هذه الصورة لا تتبع إرشادات المحتوى الخاصة بنا. لمتابعة النشر، يرجى إزالتها أو تحميل صورة أخرى.

•••

Amira estava com os olhos fixos ao longe e com a mente dispersa demais para notar os movimentos ao seu redor. Todos estavam curiosos sobre ela e isso já não era um segredo, então, as pessoas estavam se aproximando, para de alguma maneira ter um vislumbre de seu rosto. Um dos guardas, por precaução, tomou a frente, segurou-a firmemente pelo braço e a fez andar até o seu cavalo que acabara de ser recuperado, e com cuidado e alguma rapidez a ajudou a subir.

- Falta pouco, tenha um pouco de paciência e aguente um tanto mais a dor. - disse o homem de maneira gentil, enquanto ela arfava de dor.

Amira assentiu delicadamente, grata, mas fora sôfrega o final da viagem até o palácio, tendo a sensação de que a dor aumentava a cada segundo.

Na chegada ao palácio, ela mal conseguiu ver qualquer coisa, pois fora encaminhada diretamente para o harém, onde como era suposto todas as mulheres estavam presentes e alinhadas para recebê-lar. Assim como alguns Eunucos de vigia atrás delas, próximos a parede.

Amira estava sendo tratada como uma princesa, devido a fama que a antecedia.

Sentia-se como se fosse uma existência de outro mundo, um objeto raro ou uma jóia nunca vista. Sentia sua confiança vacilar, quando pensava pela primeira vez na extensão que pode tomar uma história passada de boca em boca. Ela podia ser boa em tantas coisas, mas não tão incrível quanto eles imaginavam. Engoliu em seco e como os professores diziam: "Ninguém se importa com o que não podem ver. Cative quem realmente interessa e o resto conquiste a simpatia." Desde que as inseguranças não transparecessem, ela acreditava que ficaria tudo bem. Mulheres não tinham muito poder, mas com algum charme sua opinião poderia ter alguma valia.

Ademais, não acreditava que a boa recepção duraria por muito mais tempo, afinal independente da fama, ainda era só uma escrava e como prova de seus pensamentos e suposições, quase todas as mulheres olhavam com cuidado sem saber o que esperar. No entanto, havia uma pessoa no final do corredor com tantos rostos desconhecidos, que Amira não teve que pensar muito para saber quem era. A criada Chefe.

Ela não tinha uma expressão de pessoa gentil e tão pouco parecia que seria com ela, seu olhar deixava isso bem claro. Ela não escondia sua animosidade com ninguém. Amira vestiu sua melhor "máscara" e seguiu andando em direção a ela com suas servas como companhia e a cumprimentou devidamente sem perder a classe e sem se curvar mais do que uma criada merecia.

Amira fazia naquele instante a personificação da calmaria serena, do vento que molda o seu caminho e faz a sua tempestade quando preciso. Parada, esperando a reação da criada, seja para desdenhar ou apenas mostrar o caminho que deveria seguir.

A mulher a cumprimentou em uma reverência. Um breve silêncio reinou no ambiente quando a criada chefe ainda com o corpo baixo, escutou um som vindo atrás de si e saiu do caminho. Amira levantou os olhos ao mesmo tempo e surgiu em seu campo de visão de uma forma brilhante e reluzente, uma mulher coberta de jóias e uma coroa muito brilhante.

Vendida ao Sultão | Respostando حيث تعيش القصص. اكتشف الآن