Cap. 19

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(Gente quem mais surtou com esse vídeo no México, eu amei, mimos 🥰)

Josh Beauchamp – quarta-feira

Esses dias estavam indo bem, Luiza um pouco enjoadinha por conta dos dentinhos mas bem.
Any também está bem, ou melhor, estava bem, ontem à tarde ela recebeu uma ligação do asilo dizendo que o pai dela foi para o hospital e ela ficou muito mau.

'-Any: eu sempre fui uma ótima filha, não tive muitas opções, eu tinha que colocar ele num asilo, se não iriamos morrer de fome e foi logo quando descobri a gravidez- ela soluça- ele não sabe que tem uma neta, eu nunca fui uma filha ruim mas hoje eu sou, faz 8 meses que não vejo ele, e se eu for no hospital agora ele vai me mandar em bora, não vai me perdoar por não ter visitado ele, escondido minha filha, escondido que consegui outro emprego, meu namorado ele nunca vai me perdoar...'

Ele se abalou muito, se sentiu muito culpada, ele chorou muito, nunca à vi assim, ela não quis comer mas eu obriguei, e não conseguia dormir fiquei com ela até ela dormir.
Quero convencer ela a ir no hospital de tarde, que já é daqui a pouco são 11am avisei Bailey que não iria trabalhar, e não quero sair daqui pra não acorda lá, Joalin buscou Lua ontem na escola porque Gabrielly estava chorando muito, ela estava se sentindo tão mau que fiquei com medo de ir ao banheiro e deixar ela sozinha, falei que ela tinha que tirar leite e ela disse que não conseguia, eu tirei, eu estou muito preocupado.

Depois de um tempo ela começa a se mexer e logo abre seus intensos olhos. Ela olha pra mim, me encara por um tempo e começa a chorar.

-amor porque está chorando, o que aconteceu?

-Any: nós temos que trabalhar mas não tenho forças, eu me sinto fraca, quero minha filha mas sinto que não consigo.

-vamos fazer assim, hoje nós vamos ficar em casa, nós vamos tomar um banho, você vai comer- ela só assente e vamos tomar banho.

Tomamos um banho demorado, tentei fazer gracinhas pra tentar animar ela mas não deu muito certo. Fomos pra cozinha esquentei a comida e ela comeu. Sentamos no sofá e ficamos ali.

-posso te dar uma ideia, mas tem que me prometer não ficar brava- ela assente deitada do meu peito- você está com um peso muito grande nas costas e se você for ver seu pai, ou pelo menos ir na recepção perguntar como ele está, pelo menos pra te aliviar um pouco, se você for prometo fazer o que quiser depois.

-Any: eu estou com vergonha, muita vergonha, mas só vou na recepção, e só se você for comigo.

-é claro que eu vou com você minha rainha, amor da minha vida, razão do meu viver- ela ri- estava com saudade do seu sorriso, ok vamos nos trocar e vamos e depois vamos buscar nossa pequenina.

Trocamos de roupa e saímos, ela foi o caminho inteiro quieta, olhando as ruas pela janela, quando estávamos à poucas quadras ela começou a tremer, e pra passar confiança segurei a mão dela com força e ela a apertou mais ainda me mostrando que ela estava nervosa.

-chegamos, quero você confiante, eu vou estar sempre ao seu lado, lembre-se, sempre- ela deu um sorriso sem mostrar as dentes.

Fomos entrando no hospital devagar, ela olha tudo em volta assim que entramos, vamos até o balcão.

-recepcionista: boa tarde em que posso ajudar?

-Any: quero saber sobre o paciente... Diego Rolin.

-recepcionista: o que é do paciente?

-Any: é... filha.

-recepcionista: ok, seu nome completo- ela faz algumas perguntas e faz pra mim também, estranhei um pouco mas sei lá- aqui está suas etiquetas, quarto 346 no terceiro corredor- leio a etiqueta 'visitante'.

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