Cap. 6

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Any Gabrielly – quarta-feira
...um mês depois...

O mês passou tão rápido que nem vi, esse mês não foi nem tão bom e nem tão ruim. Foi bom porque recebi no prazo certo então peguei as contas antes, Luiza fez cinco meses, já está querendo levantar, aprendeu a virar uns dias antes de fazer 5 meses, é um perigo deixar ela sozinha. E não foi tão bom porque... Josh se afastou um pouco, não vai muito na lanchonete, nem aqui em casa ele vem mais e olha que ele vinha quase todos os dias, não contei a ninguém que sinto ele distante e que ele faz falta, 'mas por que não manda mensagem ou liga pra ele?' já fiz isso mas ele não fala muito.
Estou de férias da lanchonete, só volto
na quarta-feira que vem, e isso dificulta eu ver o Josh.  Na farmácia pedi pra pegar férias também e ficar em casa com Luiza mais tempo, e descansar também, mereço um pouco.

Agora são sete da noite estou indo dar banho na minha pequena.
Meu sonho sempre foi ser mãe, mas nunca imaginei fazer isso sozinha, mas mesmo assim é uma coisa encantadora, você se apaixona por um ser sem nem ao menos conhece-lo, sem saber seu gênero, você apenas se apaixona. É uma responsabilidade e tanto, mas é incrível.
Termino de arrumar ela e vou fazer janta. Coloco ela no sofá com uns travesseiros em volta pra ela não cair e vou pra cozinha, consigo vê-la de lá então fico mais tranquila. Até que ela começou a resmungar.
-você está brava?- ela resmunga- é né sua vida dura, tem motivo para estar brava- falo como se estivesse conversando com alguém que entendesse do que eu falo e ela 'respondendo'- oh meu Deus nada dá certo nessa vida, só come e dorme, oh vida difícil- continuamos nessa conversa por um bom tempo.
Agora terei com quem conversar.

Jantei, arrumei a cozinha, e como Lua estava distraída com os dedinhos fui arrumar o quarto e limpar o banheiro. Quando achei que daria pra tomar banho, Luiza chorou e fui até a sala dar de mama a ela.
As nove ela dormiu e consegui tomar banho. Sem sono decidi ir assistir algo, estava passando um filme qualquer, mas era interessante. Estava concentrada até receber uma ligação, nunca ninguém me liga.
Número do Josh?
-alo?

-xxx: Any né?

-sim, com quem falo?- pergunto confusa.

-xxx: isso não vem ao caso, liguei porque era o primeiro contato da lista no celular do Beauchamp.

-o que está fazendo com o celular dele?

-xxx: isso também não vem ao caso, preciso que venha buscá-lo, está fora de si...- pera, o que?

-não tenho como buscar ele- começo a pensar- chama um uber põe ele dentro...- ela me interrompe

-xxx: não tenho dinheiro não hein.

-você não deixou eu terminar... quando chegar aqui eu pago. Meu endereço é XXX XXXXXX XXXX.

Meu Deus o que aconteceu?
Porque essa mulher ligou?
O que o Josh fez?
Tantas perguntas mas todas sem respostas.
E se ela estivesse mentindo?
Mas era o celular dele então não faz sentido. Só vou espera-lo chegar.

Quando o uber chegou na frente de casa eu peguei minha carteira correndo e sai, paguei o moço, enquanto inutilmente Josh tentava abrir a porta do carro.
Jamais imaginei ver alguém nesse estado, muito menos o Josh, abri a porta pra ele e o ajudei a sair, ele estava drogado. Por que? Eu também não sei. Amanhã irei descobrir.

-vamos Joshua, você vai tomar banho e ir dormir e sem fazer barulho porque Luiza está dormindo.

-Josh: você é brava sabia, mas gostei de você.

-fala baixo- entro com ele no banheiro e ligando o chuveiro gelado- tira a roupa, não molha nenhuma peça de roupa pra você ter o que vestir amanhã- sai do banheiro fechando a porta.

Pego um blusão meu pra ele colocar depois, e vou arrumar o sofá pra ele dormir.

-Josh veste a cueca que eu vou te entregar uma camiseta- espero ele abrir a porta- toma, veste, quer comer alguma coisa?

-Josh: não, quero água- diz quase caindo na ponta da minha cama- meu Deus você tem um bebê- diz olhando Lua na cama.

-sim eu tenho agora vem beber água e dormir- digo sussurrando pra não acordar ela e saiu do quarto indo até a cozinha.

-Josh: sabe vindo aqui agora eu me lembro desse lugar, mas não consigo me lembrar- diz olhando em volta.

-sim você conhece agora vem deitar porque já está falando coisa nada com nada.

Levo ele até o sofá, deito ele e o cubro.

-não sei o porque de você estar nesse estado mas eu vou te apoiar ok- ele prestava muita atenção no que eu falava mesmo que amanhã ele não lembre de nada, dei um beijo em sua testa e fui dormir.



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