Vida de capacho

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Desculpe o longo hiato sem escrever. Estava colocando em ordem a vida. Vou tentar trazer mais contos para vocês. Vou finalizar estes e começar alguns contos que eu mesmo escrevi, espero que gostem. Agora fiquem com a parte final de Escravo de James

... 

Dormi muito mal noite passada. Tive que acordar cedo para preparar o café da manhã requisitado pelo meu novo mestre, antes de ir pro serviço. Não sei por que, mas achei que tudo voltaria ao normal na manhã seguinte e, verdade seja dita, não tenho certeza se queria isso.

- Café da manhã! - Anuncio entrando no quarto com uma bandeja. James se senta sobre a cama e se espreguiça. Ele pisca para mim e faz um gesto com o queixo apontando para o criado-mudo ao seu lado, como sinal para deixar a bandeja lá. O edredom só cobria até a cintura dele, então pude ver o seu peitoral macio e bem-definido, como também seus braços musculosos, bem à mostra.

- Cadê as minhas meias? - Ele pergunta.

Quando me abaixo para pegar suas meias perto do pé da cama, James levanta um pé e pisa com força na parte de trás da minha cabeça. Caio imediatamente de joelhos, massageando minha cabeça no lugar da pancada.

- Isso é por não ter me chamado de mestre! - Ele fala. - Saiba o seu lugar ou essa brincadeira acaba vai acabar rapidinho. Deita de barriga aí!

Novamente obedeço. Posso sentir o meu pescoço enrijecer com o tamanho da dor, mas não queria irritar James ainda mais. Então não digo nada. Ele joga o edredom para o lado, se levanta da cama e fica de pé sobre o meu peito com todo seu peso.

- ooff... - Digo, enquanto o ar era forçado para fora dos meu pulmões. Ele se endireitou e olhou direto para mim lá embaixo. Ele estava apenas de shorts, agora eu podia ver quão perfeito era o físico daquele espécime.

Suas coxas musculosas sumiam dentro do seu short. Novamente, James me encarava de cima como se fosse uma torre, e eu me senti tão fraco, pequeno e patético em sua presença. Eu mal podia respirar, assim desse jeito - sendo esmagado debaixo dos pés daquele garanhão maravilhoso. Ainda assim eu tinha receio das minhas costelas colapsarem sob aqueles dois pezões, incapazes de suportar o peso daquele deus.

- O corpo humano consegue aguentar um monte de punições, escravo. - Ele fala, como se pudesse ler os meu pensamentos. - Melhor ir se acostumando... - James da um sorriso convencido de escárnio - Logo cada pedacinho do seu corpo vai ficar todo coberto com as pegadas das minhas solas, aí então tu vai saber qualé o teu lugar! -

James fazia força em seus calcanhares, espremendo a pele sobre o meu peito enquanto eu ouvia seu discurso de posse calado, sem dar um pio. Segurava uma dor agoniante em silêncio, tudo somente para poder agradá-lo ou melhor: para não desagradá-lo!

Finalmente ele desce e vai direto para o banheiro. Eu continuo na mesma posição: estirado no chão como um tapete - o que, de fato, eu era agora - esperando até que meu dono retornasse. Quando ele saiu do banheiro, ele pisara direto na minha cara.

Eu assisti tudo com encanto enquanto a sola do seu pé descendia em minha direção. Só então percebi como deveria ser para um inseto nessa situação: assistir impotente sem poder fazer nada enquanto sua vida era extinguida pela outra, de um ser vastamente superior.

Por um breve momento desejei mesmo poder ser tão pequeno - preso à sua sola dia e noite - nunca deixar a conforto e segurança de existir debaixo da sola quentinha e suada do jovem garotão que me pisava e também... era meu dono!

Antes de ir pro chuveiro me foi permitido limpar seus pés novamente antes que eu fosse trabalhar. Minha rotina na manhã seguinte foi similar. Dei um banho-de-língua nos de tênis James, botas e sapatos, também.

Eu lambia seu pés todos os dias, a menos que tenha feito algo, ou deixado de fazer, que irritasse ele. Minhas finanças agora eram destinadas caprichos de James.

Ele transformou meu quarto em uma academia particular, onde me era permitido lamber todo o suor dos seus pés quando ele terminasse de malhar.

Ele usava as mesma meias pra malhar por vários dias seguido e então me fazia implorar para poder cheirá-las, lambê-las e beijá-las. Elas sempre tinham bastante chulé, suor, às vezes chegavam ficar descoloridas - imagino que isso se deva as longas horas que ele passou calçando-as, deixando-as marinar em seu suor acre - mas se tonavam para mim "o meu bem mais precioso"!

Depois de tudo isso, ele ainda ganhou: o meu Lexus, meu apartamento, meus salários, economias e até o cargo que eu ocupava na empresa. Agora tudo que era meu servia apenas para contemplar a grandiosidade de mestre James.

Eu sirvo de apoio para os pés dele enquanto ele assiste TV; sou seu tapete enquanto ele caminha pela casa; e seu saco de porrada para ele demonstrar o seu poder - Um poder que crescia forte sobre mim cada dia que passava.

Eu podia mapear em grande escala detalhadamente os contornos dos seus pés sobre a minha vida. Minha língua continua a louvar cada centímetro quadrado de pele suada das suas solas amando a sensação como se fosse a primeira vez. Os calos em seus tornozelos e dedos agora se foram, o mesmo não pode ser dito de minha língua calejada, fruto de dias e noites amando os pés do meu mestre.

Mestre James me convencera de que eu não conseguiria continuar sem ele, que ser dominado pela seu caráter jovial e pés masculinos, eram as únicas coisas que me davam propósito na vida. E pra falar a verdade... acho que acredito nele!

Eu vivo pra chegar do serviço, cozinhar pra meu mestre e lamber os seus pés enquanto ele come. A dor que sinto pelo seu peso se alastrando por mim e esmagando todo o ar pra fora do meus pulmões enquanto ele fica de pé sobre o meu peito só me prova o quanto eu vivo estou e ocupando o melhor lugar que alguém como eu poderia.

Nós ainda tínhamos nossas sessões de bebidas, no entanto, agora como mestre e escravo. Me era permitido lamber meus whiskies exóticos que escorria por entre os seus dedos dos pés e ele ria, superior, incentivando minha subserviência. Incrivelmente, passei a acreditar que o Whisky começara a ter um gosto muito melhor depois que passei a beber daquele modo. Quando um cliente uma vez me ofereceu um copo de um dos meus whiskies favoritos, parecia que... o gosto estava errado. O cliente notou minha expressão e me perguntou se se havia algo errado coma bebida.

Eu disso que não, que deveria ser o copo. Não podia dizer que na verdade aquilo se devia ao fato da ausência direto do suor dos pés de um garotão malhado e dominador.

Acho que as coisas não ficaram tão ruins assim. Mestre James ainda continua me chantageando de tempos em tempos, mas eu já me acostumei e passei a apreciar minha nova vida debaixo dos seus pés impiedosos, implorando por qualquer centelha de atenção que meu mestre ouse me destinar. Minha vida como mortal já era, mas minha vida como um capacho, um tapete-humano, lambedor de pés e escravo só melhorava a cada dia.

FIM

Escravo de JamesWhere stories live. Discover now