IRREBERSIBLE [j̲̅j̲̅k̲̅+̲̅ρ̲̅j̲̅м̲̅]

Quando

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Respira. Inspira. Respira. Inspira. Respira. Insp...merda. Vou ter que começar de novo

Nesse exato momento, eu estava entrando em uma casa de tijolos na cor rosa bebê, com todo o cuidado do mundo. Já haviam sete horas que havíamos saído do grande hotel de luxo e finalmente ido para a "pequena aventura suicida" como Hoseok nominou. Confesso que foi bem cansativo. Agora estávamos indo para o meio de Seul , e talvez você deve estar pensando: sete horas para isso?

Poise. Digamos que viver em um mundo apocalíptico não facilita muito as coisas para nós. Na verdade não facilita nada mesmo.

Entrei na cozinha da casa mediana, que seguia o padrão de todas as casas do grande condomínio que explorávamos em busca de suprimentos. As grandes portas dos armários abertas indicavam que tudo que tinha ali já havia ido embora a muito certo tempo. Suspirei pesado.

-achou alguma coisa? - Daikin apareceu de repente atrás de mim, me fazendo mirar a arma exatamente no meio da cabeça do menor. Com o ato, recebi um olhar de preocupação que logo se desfez em um olhar sínico - vai com calma, garotão, isso machuca... bastante - diz sarcástico.

- desculpa, mas você me assustou!- respondi abaixando a arma.

-Não foi intenção, Jun.

Ele se aproximou mais de mim, ficando apenas a alguns passos de distância, eu podia sentir a tensão sexual que ele trazia junto consigo de longe.

-Parece que não estamos com sorte hoje - disse olhando para os armários abertos e vazios - já olhou os do banheiro? Algumas pessoas deviam guarda medicamentos ou algum tipo de cosméticos que podem nos ser úteis.

-ainda não, acabei de entrar - respondi calmo.

-entendi...- ele disse se aproximando mais ainda do meu corpo até que nós dois estivéssemos colados. A única coisa que nós separava nessa momento era nossas bocas , que ainda que próximas , apenas se encostavam. Senti uma das suas mãos  indo a caminho na minha cintura , deixando um aperto ali , enquanto a outra explorava a minha mandíbula.

Recebi alguns selinhos , esse que não demorou muito para se tornar um beijo certamente caloroso. Segurei o pescoço do garoto mais baixo com as duas mãos , fazendo uma leve pressão na qual resultou num aperto na região onde a mão de Daikin estava pousada. Sorri leve entre seus lábios , começando a caminhar desajeitadamente até a pequena ilha de mármore no meio da cozinha , o colocando ali em cima com todo o cuidado para não o machucar e também não fazer qualquer tipo de barulho desnecessário. Troquei as posições de nossas mãos , assim deixando a cintura de Daikin á mercê das minhas mãos e ele com as mãos nos meus fios , esses que de vez em quando eram repuxados pelo mesmo.