Capítulo 3🤫

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A porta se abre lentamente na escuridão profunda, o rangido baixo, medonho e soturno avisa que alguém está chegando

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A porta se abre lentamente na escuridão profunda, o rangido baixo, medonho e soturno avisa que alguém está chegando. A luz vinda de fora ilumina o quarto, fazendo-me abrir os olhos, não sei ao certo se estou acordando ou se fingia dormir. Vejo meu irmão na cama de solteiro ao lado, desacordado, está tudo um pouco confuso, não consigo enxergar seu rosto ou o do homem grande que ocupa todo o espaço do vão da entrada.

As imagens se confundem entre fumaça e fogo. Sinto aflição, dor, lágrimas molhando a minha face enquanto gritos de horror e sangue tomam conta de tudo.

"Shhh... Faça silêncio... fique quietinho. Se falar eu te mato"

Os murmúrios frios de uma voz grossa e atormentadora me fazem acordar abominado, sentando na cama em um movimento reflexo, ofegante, suando frio e tremendo. Logo percebo que outra vez fui vítima de mais um pesadelo maldito!

Acendo o abajur, trazendo um pouco de luz ao breu no qual me encontro. Abro a gaveta do criado-mudo com pressa, procurando por meus ansiolíticos, mas me desespero ao encontrar o frasco vazio. Levanto, seguindo depressa para o banheiro, abrindo o armário na parede, buscando os remédios, porém percebo que consumi todos.

Merda!

Miro minha mão tremendo, vejo meu semblante suado no espelho, estou horrível. Penso rápido e lembro que há outra coisa que me alivia, o banho. Tiro a bermuda preta e curta, a única peça que uso para dormir, ficando completamente nu, introduzindo-me debaixo do chuveiro.

Ajusto a temperatura, aciono os jatos fortes, potentes e frios que me molham intensamente, trazendo-me um pouco de calmaria. Encosto a testa no antebraço apoiado na parede, tentando controlar a respiração, de olhos fechados, levando alguns longos minutos para voltar ao normal.

Durante este tempo, por alguma razão ilógica, Mina vem à minha mente, dançando... rodopiando naquela sala em mais perfeita sintonia com o lago dos cisnes. Seu corpo moreno perfeitamente moldado naquele collant branco, exalando sensualidade, hipnotizando-me, chamando-me, fazendo-me pensar nos pecados mais ferventes que poderíamos praticar juntos.

Ergo as pálpebras, balançando a cabeça, afugentando tais pensamentos. Nunca me atraí por mulheres tão jovens e acho que jamais fui para a cama com uma que aparentasse ter tão pouca idade como ela. Sou um homem vivido, experiente sexualmente, já tive muitas aventuras sexuais que ultrapassam o senso comum, exceto com aquelas que têm idade para ser minhas filhas.

É claro que Mina não é mais aquela menina que quase atropelei no trânsito, ela se desenvolveu fisicamente e, mesmo tendo-a visto apenas ontem após dois anos, está, de maneira incógnita, mexendo com a minha libido. A prova disso está longa, grossa e potentemente endurecida bem no meio das minhas pernas.

Isso não pode continuar, deve ser apenas tesão reprimido, realmente já faz alguns dias que não busco por sexo, algo que também me alivia da dor que os pesadelos me causam.

NO SILÊNCIO DO CEO | Disponível na AmazonWo Geschichten leben. Entdecke jetzt