Os olhos da Chae lacrimejaram, mas ela não chegou a derramar nenhuma lágrima. Talvez essa vulnerabilidade seja devido a essa imagem paterna que a Chae tem do senhor Joaquim e ele ressaltou essa reciprocidade em sua fala mais recente.
Talvez eu esteja viajando um pouco com essa ideia, mas quem sabe nas lembranças de "pais perfeitos" que a Chaeyoung tinha, era o senhor Joaquim quem ela via como pai... faz muito mais sentido a imaginar aquele homem repugnante agindo gentilmente.
Nossa conversa se desenvolveu dessa forma, lembranças antigas, atualização sobre o dia a dia. Sem dúvidas foi uma conserva necessária, muito boa, proveitosa e nostálgica para os dois. Gostava de ver a Chaeyoung rindo e se divertindo com algo diretamente relacionado ao seu passado, mostrava que ela estava conseguindo lidar bem com ele.
SON CHAEYOUNG
—Estou bem vestida? Será que eu deveria ter usado um vestido? Ou sei lá, terno e gravata? Não acha essa roupa muito casual? Ainda dá tempo de eu voltar para a minha casa e trocar de roupa. - Observava o carro se aproximando da casa da mãe da Mina. Não, eu não estava nervosa ou algo do tipo.
—Iremos jantar na casa da minha mãe, não é nada muito formal, fora que é bem provável da Sana e o Daehwi estarem lá também... só relaxe e seja você mesma. - Ela estava distraída estacionado o carro em uma vaga livre qualquer.
—Primeiras impressões são muito fortes, quero passar uma boa primeira impressão e eu não compreendo essa minha necessidade. Minha treinadora uma vez disse que se você passar uma má impressão, a não ser que faça algo exuberantemente surpreendente, é muito difícil a pessoa mudar a forma de te ver...
—Olha, se foi alguém da agência que disse isso, eu já não acredito. - Estacionou o carro com facilidade e finalmente me encarou.—Dará tudo certo, mama é um amor de pessoa, só seja você mesma e torça para que a Sana e o Daehwi não te exponham. - Ainda receosa, desci do carro e caminhei para o lado da Mina, segurando a sua mão.—Nem acredito que a "toda poderosa" está insegura.
—Não estou insegura, só quero me sair mais perfeita ainda. - Sorri orgulhosamente e como resposta, recebi um revirar de olhos. Eu amava quando ela reagia assim ao meu narcisismo.
—De qualquer forma, entre aqueles pestinhas nunca falta conversa, então você se enturmará fácil. - Eu conhecia a casa por fora, sabe, no começo, estava sondando a Mina para conhecer melhor a sua família. Ela tocou a campainha e então uma figura bem conhecida por mim, abriu a porta. A senhorita Minatozaki.—Sannie...
—Mina! Chaeyoung! Entrem, vamos, vamos! - Segurou nossas mãos e nos puxou em um solavanco para dentro da casa. Ela possuía seus tons claros e móveis delicados, trazendo harmonia a casa. Era definitivamente muito bonita.—Daehwi, está me devendo dez dólares! - Sana falou, em seguida, nos revelando para o Daehwi e a mãe da Mina.
—Boa noite. - Me antecipei e cumprimentei o Daehwi e a senhora Myoui.—É um prazer conhecê-la, me chamo Chaeyoung. - Não sabia exatamente como agir nesse tipo de situação, até porque em toda a minha vida, nunca me imaginei passando por isso. Não que esteja comentando de uma forma negativa, está mais para inédita, porque nesse ano a minha concepção sobre a vida, sobre as pessoas e o meu propósito, mudaram muito. Não deixei de ser quem sou, apenas me tornei mais perfeita.
—Boa noite! Não vamos ser formais, por favor! Me chamo Sachiko, é um prazer te conhecer, minha filha. Sente-se, sirva-se, vamos comer! - Assim? Tão fácil? Sem questionário? Preconceito? Homo... homofobia? Só assim?—Quando o Daehwi me disse que a Mina estava namorando, eu não consegui acreditar, na verdade, dos três, sempre pensei que ela fosse ficar "para a titia".
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Psychotic!¡ • Michaeng
FanfictionSon Chaeyoung é uma jovem totalmente louca! Assassina a sangue frio, sem ordem, lugar, quantidade e popularidade, apenas interessada em matar. Mais importante que a matança, era a preparação e nisso Son Chaeyoung era única, impecável. Sua perfeição...
Encounters and reencounters
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