—Você nunca mais verá a Amber... não sei porque marquei de vocês se conhecerem, vocês só tiram sarro da minha cara! Aquela...
—Pois não? Mina, como é bom te ver aqui! Chaeyoung?! Eu não acredito que é você! Você está tão grande... assim, não literalmente... mas olhe para você! Eu te vi criança! Venha cá, menina! - Caminhou de braços abertos para ela, pedindo por um abraço, onde sem hesitar, Chaeyoung retribuiu.—Vamos, conte-me sobre você! Sentem-se, vamos conversar!
Era evidentemente claro a alegria em sua voz, o largo sorriso nos lábios da Chaeyoung também demonstrava felicidade... isso é tão agradável.
Nos sentamos nas poltronas ao nosso lado, enquanto o senhor Joaquim olhava a Chae admirado. Deve ser uma surpresa e tanto, vê-la aqui, justamente quando na época que ela "sumiu", vários cartazes de desaparecida foram espalhados pela cidade, inclusive, cogitaram até a sua morte.—Como vocês estão?
—Estamos realmente muito bem e como o tio está? - Chaeyoung balançava as pernas na cadeira, mostrando o quão empolgada ela estava em revê-lo.
—Estou bem, querida, só a velhice pesando nas costas mesmo. E por onde esteve? Como está a Hyeon e o Jak? Eles estavam com você, não é? - Mesmo que já esperássemos essa pergunta, ela ainda conseguiu nos deixar surpresas.
—Hm, eu passei um tempo na Coreia do Sul, sabe... estudando e essas coisas... meus pais foram um pouco depois de mim... eles estão... bem, pelo menos eu acho que sim, até porque estou aqui agora, então não tenho como saber além das ligações. Oh, eu me sinto inquieta ao vê-lo, há tanta alegria, que eu não consigo expressar. - Eu estava sendo deixada de lado na conversa, mas esse momento é deles, minha intenção não é, de forma alguma, interromper.
—Menina, se eu pudesse demonstrar mais, eu demonstrava, mas eu sei que minhas costas me castigariam mais tarde. - Comentou divertidamente e segurou delicadamente entre as suas mãos o rosto da Chaeyoung.—Chaeyoung, eu pensei que o pior tivesse te acontecido e agora eu estou te vendo na minha frente, tudo graças a bênção dessa menina, da Mina. Vamos lá, estou velho, não durarei muito tempo e te reencontrar me deixou completamente em paz.
—Nada disso! Em seus cem anos, iremos comemorar em uma baladinha para o senhor conhecer umas coroas gente boa.
—Vamos sim, pode cobrar! E como você está em um sentido geral? Tem filhos? Eu adoraria conhecê-los, diga-se de passagem. Casada? Viúva? Mãe solo! Me sentiria definitivamente velho se você tivesse um filho. - Levou a mão ao queixo pensativo.—Depois que você se mudou para a Coreia esqueceu das origens, preciso ser informado devidamente. - Eu gargalhei. Obviamente a Chae dirá que não possui nada, nenhum tipo de compromisso ou relacionamento.
—Mina é a minha namorada. - Comentou sorridente e entrelaçou sua mão na minha. Se eu estava surpresa e feliz? Ah, você não faz ideia! Sempre achei que a Chae fosse mais conservadora a respeito disso, até porque o ambiente em que cresceu desvalorizava os valores sentimentais.
Para ser honesta, ainda não houve um pedido oficial e formal, mas sem sombra de dúvidas, pretendo fazê-lo o mais breve possível.
—Isso é maravilhoso! Seja feliz amando quem quiser, querida! Estou muito feliz pelas duas, aliás... queria presenciar o casamento de vocês antes de eu bater as botas, mas sabe... sem pressão. - Observamos ele se levantar e caminhar até uma das plantas, pegando-a com dificuldades.—Lembra disso? - O senhor Joaquim entregou o jarro nas mãos da Chae que encarava admirada.—Eu guardei todos. Não naquela esperança de te encontrar e sim porque os jarros são as lembranças mais fiéis a você e... lembrar de você me deixa feliz. Sabe, pode soar clichê, mas... gosto de você, para mim, você é como se fosse a filha que eu nunca tive.
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Psychotic!¡ • Michaeng
FanfictionSon Chaeyoung é uma jovem totalmente louca! Assassina a sangue frio, sem ordem, lugar, quantidade e popularidade, apenas interessada em matar. Mais importante que a matança, era a preparação e nisso Son Chaeyoung era única, impecável. Sua perfeição...
Encounters and reencounters
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