Capítulo 8

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Mais cedo, Sakura e Madara combinaram de ir ao festival de outono. O horário de abertura era por volta de oito horas da noite, porém a rosada não queria chegar tão cedo. Madara teria que ir com uma máscara para que não fosse reconhecido tão fácil, há não ser que usasse outra aparência, mas a segunda opção não era tão possível. 

Na parte da manhã, eles compraram duas fantasias. A de Madara era vermelha com preto, assim como a de Sakura. O traje do Uchiha era mais discreto. Assim que terminou de se arrumar, não pode deixar de notar que Madara a encarava intensamente, revelando uma apreciação de admiração em seus olhos ônix.

—Está perfeita! — ele disse com uma voz suave.

Sakura sorriu de forma tímida e quis trocar de assunto.

—Já está na hora de irmos.

A rosada imaginava que não iriam muitas crianças por conta da hora do evento. E assim, foi o que aconteceu. Ela não se importava com festivais, mas resolveu ir por conta de Madara. Seria uma ótima oportunidade para que ele pudesse sair de casa, sem ter que mostrar o seu rosto para alguém.

Enquanto caminhavam pelas barracas do festival, não puderam deixar de explorar as barras de comida e bebidas. Por um momento, Sakura quis beber sakê, mas repensou.

—Já volto—disse Madara olhando para o outro lado da ponte.

Sakura seguiu seu olhar sobre o Uchiha. O lugar não estava muito cheio, nem tão vazio. Ela observava o movimento, enquanto tentava ficar despreocupada.

O Uchiha voltou com alguns doces para Sakura. 

—Nossa! — Sakura olhou para a cesta que Madara acabou de trazer — São muitos doces. 

—São todos seus — Madara sentou ao lado de Sakura.

Rapidamente, Sakura avistou uma barraca diferente e foi em sua direção, até que foi parada por um ex-colega de trabalho.

—Não acredito! — disse um homem olhando para a rosada — Você sumiu — Madara havia ficado atento a conversa dos dois.

—Não iria ficar muito tempo no hospital — Sakura não quis dar muitas explicações.

—Desde que sumiu, Atsura não para de ficar se queixando, todos os dias — o homem estava acompanhado de seu irmão mais novo, uma criança de sete anos — Quem sabe se não aparecesse no hospital, ele não para um pouco.

—Se queixando do que?

—Ele ficou caidinho por você — o homem de trinta e poucos anos, supervisor do hospital, era amigo próximo de Atsura — Apesar que você virou uma distração para os rapazes, sinto que perdemos quando você resolveu não ficar.

—Obrigada pelo elogio — Sakura ficou feliz em saber que era útil no hospital dali — Infelizmente, não pude continuar trabalhando lá — se referiu ao hospital da Vila da Cachoeira. Ela havia ficado apenas dois meses.

—Irmão — o garoto chamou a atenção dos dois — Eu quero ir na barraca de salgados — ele reclamou.

—Bom, foi um prazer em vê-la, novamente — o homem de cabelo vermelho saiu apressado atrás do irmão mais novo.

Quando Sakura se virou, viu Madara sentado no mesmo lugar de antes.

—Aquele idiota foi bem atrevido — comentou o moreno.

—Ele é meu ex-colega de trabalho, não é uma pessoa ruim — Sakura pegou um dos doces da cesta.

—Pode não ser uma pessoa ruim, mas ainda assim, é um atrevido — não precisava raciocinar muito para ver que Madara estava irritado com a conversa que ela teve com o homem.

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