14 - A coincidência é uma filha da p*ta

2.6K 236 20
                                    

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Se eu disser que sei como cheguei na área externa da casa de Jane eu estaria contando uma mentira

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Se eu disser que sei como cheguei na área externa da casa de Jane eu estaria contando uma mentira. Ali, tinha algumas cadeiras combinando com uma mesinha.

— Acho que ela ta em estado catatônico. — Brendon comenta baixinho para Jane, mas consigo escutar. Aperto os olhos na sua direção e ele sorri.

— Estou é estado de vergonha crônica. — Gemo e ando de lado pro outro.

— Não é vergonhoso desfalecer na frente do seu ex. — Brendon comenta e afundo na cadeira.

— Não foi um tropeço tão feio. — Jane tenta amenizar. A olho esperançosa.

— Foi uma queda realmente vergonhosa. — Brendon reafirma. — Mas achei bem romântico quando ele te segurou.

Ignoro meu amigo totalmente e olho para Jane.

— Por que não me disse que ele tava vindo?

Pode até parecer uma reação exagerada, mas eu não tinha controle nenhum controle sob meu corpo que estava liberando adrenalina o suficiente para eu correr quarteirões. Meu coração batia forte demais pra ser bom sinal.

— Eu não sabia, ficamos sabendo quase ao mesmo tempo que você. Ele quis fazer uma surpresa. — Jane justifica rapidamente.

— Das ruins... — Digo e espio lá pra dentro, mas daqui não dava pra ver nada da sala.

— Eu achei bem romântico, os amantes apaixonados se encontram depois de anos no aniversário da amada. — Brendon diz sorrindo.

— Vou atirar meu sapato na sua cabeça. — Digo seria e começo a me baixar pra tirar, mas Jane me impede.

— Ninguém vai agredir ninguém, — Diz achando graça. — Amiga, você ta bem?

Paro de perambular de um lado pro outro e a olho. Mas não respondo, tiro um momento pra organizar meus pensamentos.

— Tô. — Digo. Eu não me sentia mal como pensei que me sentiria. Na verdade, eu já imaginei como seria a primeira que o visse depois de todo esse tempo. Eu esperava que todo aquele misto de emoções, mágoa, tristeza, dor, essa que esteve presente da última vez. Mas não. Teve algo muito, muito pior. — Só fiquei muito surpresa.

Na sua menteOnde as histórias ganham vida. Descobre agora