3° Capitulo

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Não posso acordar enquanto meus poderes não estiverem completamente carregados, minha parte vampira me torna cruel e fria.

Mas quem sabe disso são apenas os iguais a mim, então a novata parece não estar atualizada sobre isso, já que não para de gritar.

-Cala a boca! -Grito me sentando, vendo-a encolhida no canto da parede, ela berra mais quando me olha. 

Aidan entra pela porta e suspira, o vejo cheio de sangue. 

-O que diabos está acontecendo? 

-Estamos sendo invadidos. -Ele diz e pega a garota pelo braço. -E eu disse para ir ao bunker e não para acordar ela. 

-Tarde de mais. -Digo me levantando e pegando uma bolsa de sangue, bebo em segundos saindo do quarto em seguida.

-Onde ela vai? -Ouço atrás de mim.

-Resolver tudo isso. -Respondo e pego uma arma que é lançada para mim, abro a porta e olho pela mira atirando em todos que aparecem em minha frente, estavam bem distantes, mas graças ao meu rifle, matei todos, dez balas para dez cabeças.

-Sabem o que eram? -Me viro e eles me olham. -O que? -Encaro meus soldados.

-Desculpe por te acordar. -Suplicam em coro e eu reviro os olhos.

-Aconteceu, já era, mas e então? -Pergunto e Louis aparece.

-Não sabemos ao certo, chegaram do nada.

-Devem estar atrás dela. -Elisa fala com um tablet em suas mãos. -Olha, os olhos brilham quando encaram as câmeras. -Ela me mostra e arruma seus óculos.

-O que são? -Pergunto e eles dão de ombros. -Lobisomens.

-Acha mesmo? Não estavam transformados. -Aidan se aproxima.

-Sim, não precisam estar transformados para atacarem. -Explico e olho para Daniele, a observo durante alguns segundos, ela esta apavorada, seus olhos são castanhos esverdeados, seus cabelos loiros caem por seus ombros, a mesma é branca com sardas abaixo de seus olhos e usa uma roupa minha. -A pergunta que não quer calar, o que ela tem de tão importante para até lobisomens estarem atrás dela?

-É com certeza uma boa pergunta. -Ela diz assustada e eu suspiro, minha cabeça dói. -Sou apenas uma bruxa branca, nunca fiz mal a ninguém.

-Acha que ela pode ser uma cura? Ou ter alguma coisa para curar alguma coisa? -Olho para Aidan. -Sei lá, a cura da AIDS ou de algum vírus que vai assolar a humanidade no futuro?

-Está viajando, não sabemos o porque ela está sendo caçada, mas temos que a proteger, vamos nos mudar. -Decido e eles começam a retrucar.

-Para onde? Não somos vistos de dia há muito tempo. -Elisa explica, negando a ordem.

-Espera, por que podem sair no sol? -A olhamos e todos ficam quietos. -Não são vampiros? -Ela insiste. 

-Somos, mas o sol não faz nada conosco como muitos pensam. -Louis indaga e ela o encara sem entender.

-E as estacas de madeira no coração?

-Quem é que não morreria se penetrassem uma estaca no coração? -Pergunto e ela dá de ombros.

-Mansão de verão? -Pergunta Aidan e eu penso, estamos em Phoenix, onde sempre ficamos, a mansão de verão fica no Rio de Janeiro.

-Pode ser, tem muitas pessoas e é uma cidade grande, podemos ficar seguros. -Digo respirando fundo. -Arrumem tudo, viajaremos amanhã.

-Você vai dormir e sem reclamar. -Aidan diz quando eu me preparava para protestar, mas obedeço subindo para o meu quarto e dormindo logo em seguida.

***

A EscolhidaWhere stories live. Discover now