Capítulo 33 (Último Capítulo)

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Após nossa intensa transa. Eu e Peter ficamos agarradinhos até que ele foi vencido pelo sono.

Encaro seu semblante pesado, cansado. Peter com certeza não dormiu nada essa noite por minha causa.

De repente as palavras de Claire voltam com tudo em minha mente.

Saio da cama lentamente e procuro meu celular dentro da minha pequena bolsa.

Por sorte, ainda tem um pouco de carga.

Me sento no sofá da sala e vejo uma mensagem.

Claire me perguntando se eu já sumi da vida do irmão dela.

Respiro fundo e decido responder. Eu digo a ela que eu o amo.

Claire me retorna a mensagem e diz que se eu o amo, eu tenho que deixa-lo viver. Eu o feri demais e ela tem certeza que eu irei feri-lo novamente.

Dessa vez não respondo mais nada e decido repensar.

Claire tem razão eu não mereço o Peter, ele merece alguém melhor que eu.

Apesar de ama-lo, eu ainda não estou pronta para viver um relacionamento assim tão certinho. Não quero mais magoa-lo.

E então eu decidi: Vou embora de vez daqui e deixa-lo livre de mim. Peter merece coisa melhor e eu não sou o que ele espera...

[...]

Depois de pensar bastante já sei o que eu vou fazer.

Vou apanhar um dinheiro no banco de reserva que papai me deixou para eu estudar, vou para casa fazer uma pequena mala com coisas necessárias e vou mudar a minha vida.

Eu preciso provar para mim mesma que a vida tem limites, eu preciso criar responsabilidades e eu sei que perto de Peter, eu não irei conseguir nada disso. Preciso me afastar de qualquer zona de conforto.

Mordo o lábio vestindo minha roupa da noite anterior e apanho uma folha e uma caneta.

Meus lábios tremem e meus olhos ardem. Estou a ponto de explodir.

Me sento na mesinha de café de Peter e começo a escrever uma carta de despedida para o meu único e verdadeiro amor...

Após a carta, vou para casa num táxi chorando muito, está doendo em mim, imagina como Peter vai ficar quando ler a carta?

Quando chego em casa, vejo meu pai e minha mãe. Eles parecem discutir.

Assim que seus olhos batem em mim, vejo minha mãe com um semblante decepcionado e cansado. Meu pai com um semblante de raiva.

— Nós já sabemos de tudo. Você não trata de uma vadia que arruinou a vida de um sacerdote! — Meu pai confessa e eu rolo os olhos. Mais problemas para lidar.

— Pai eu...

— Pai? Você não deveria me chamar de pai, eu estou envergonhado de tê-la como filha. Culpa da sua mãe que não soube educa-la direito, nem dentro dos ensinos religiosos. Agora me envergonha politicamente e moralmente.

— Eu tô farta disso! Quero que se dane a moral e os bons costumes. Quero que se dane essa política imunda de hipócritas! — Meu pai partiu pra cima de mim e minha mãe gritou quando ele me desferiu um tapa. Confesso que suas palavras estão ardendo mais que esse tapa...

— Isso, bate! Bate igual você faz com a mamãe quando ninguém está olhando. Seja um covarde! — Grito para ele, meus olhos marejam. Eu preciso ir embora daqui.

— Você pode juntar suas trouxas e sumir da minha casa. De mim você não recebe mais um centavo! Sua maldita! — Aquilo que eu chamo de pai grita, saindo da minha vista e eu encaro o nada com mamãe vindo em minha direção chorando.

Meu Irresistível Pecado (COMPLETA)Where stories live. Discover now