Ele: Um padre jovem, apenas 25 anos de idade. Abdicou de tudo para viver o sonho da sua mãe: servir o sacerdócio.
Ela: Uma jovem inconsequente de 17 anos que pensa apenas em curtir a vida.
A vida desses dois jovens tão distintos irá se cruzar quando...
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Passo a mão pelo cabelo e Wanessa se ajoelha em minha cama me encarando curiosa e sorrindo ao mesmo tempo.
— Por que parou? — Ela perguntou e eu a encarei sério.
— Eu não devia nem tem começado. Eu pequei. — Ela meneou a cabeça.
— Talvez o seu maior pecado seja realmente se negar a si mesmo. Não vê? Tá na cara que você me deseja e tá lutando contra tudo para não se entregar.
— Isso é pecado. — Ela suspirou e se levantou da cama vindo se aproximar, mas eu me afastei. Já havia feito besteiras demais por hoje.
— Pecado é sentir vontade e não fazer.
— Escuta menina, você não entende que eu não posso? Que eu sou um sacerdote? Pelo amor do santo Deus! Desista!
— Você não consegue me convencer como faz com os seus fiéis, padre. Eu sinto muito. — Wanessa começou a caminhar indo em direção a porta e eu a segui. Ela estava realmente um pouco alterada e era visível.
— Aonde vai?
— Embora. Não é isso que você quer?
— Não! Quer dizer, quero, mas... — Suspirei. — Está tarde para ir embora assim. — Wanessa sorriu mordendo o lábio em seguida.
— Então sugere que eu durma com você essa noite? — Ela caminhou em minha direção em passos felinos e quando ela ia jogar seus braços sobre mim, eu a segurei pelos pulsos.
— Não é bem assim. Eu vou deixar você dormir no meu quarto, e eu vou dormir na sala. Antes do sol nascer eu te levo de volta para o internato. — Ela assentiu animada.
— Tudo bem, por mim, não tem problema. Só que esse vestido está me deixando desconfortável, será que você não tem nenhuma roupa que eu possa usar? Eu estou suada... precisando de um banho. — A encarei enquanto ela sorria de um modo atrevido. Revirei os olhos e assenti.
— Tudo bem. Vou pegar uma blusa minha e uma calça de moletom. Não sei se vai servir, mas pelo menos...
— Certo. Vou usar seu banheiro. — Assenti e ela correu para o banheiro.
— Deus! É hoje que eu não durmo...
[...]
Eu estava na sala pensando no que havia acontecido minutos antes, quando Wanessa me chamou.
— Padre! — Ouvi a menina me chamar no banheiro. Franzi o cenho e caminhei até a porta que estava entreaberta.
— O que houve? — Perguntei.
— Será que o senhor, pode pegar a toalha em cima da cadeira pra mim? Eu esqueci no quarto. — Respirei fundo e fui até o quarto apanhando a toalha. Voltei sentindo meu peito acelerar e sinceramente eu não sabia por qual motivo. Bati na porta que abriu um pouco mais. A mesma apareceu atrás da porta e pude ver seus seios nus. Fechei os olhos na hora e rezei internamente.
