Abri a porta do carro do Max e sentei-me no banco do passageiro ao lado do condutor .
Max entrou em seguida e me encarou , percebi isso pela visão periférica pois eu não o encarei de volta .
- Você está chateada? - Max questionou e eu o encarei .
- Podes só dirigir? Não estou com vontade de conversar - respondi sem paciência alguma .
- Não posso . Eu percebi que você ficou chateada mas não consegui entender o porquê - insistiu me fazendo suspirar .
- Qual é o problema entre eles? - questionei com um misto de confusão e curiosidade me referindo ao Dawson e ao Anderson .
- O Dawson devia contar isso a você , não eu - respondeu dando finalmente partida .
Eu ainda estava meio insegura por deixa-lo conduzir sendo que ele bebeu , mas eu preciso saber mais sobre o assunto do Anderson e o Dawson .
- Você perguntou se eu estou chateada , e disse que quer saber o porquê . Então me explique por favor - pedi olhando para ele . - Eu quero mesmo saber , e com o Dawson é tudo em meias verdades - insisti tentando persuadi-lo a contar.
- Eu não sei se devo - olhou para mim e mudou a direção do seu olhar para a estrada novamente .
- Confie em mim - falei tentando olhar para seus olhos .
-Eu confio , mas não se trata disso , ele tem que contar a você - ele insistiu em não contar .
Está bem , se ele não quer contar a bem terá que ser de outro jeito então ...
- Pare o carro - falei fingindo estar zangada .
- O quê?Porquê?- questionou olhando para mim .
- Max pare o carro ou eu mesma abrirei a porta e saltarei - ameacei , porém não estava falando a sério .
- Tudo bem , tudo bem - levantou as mãos em rendição e voltou a pousa-las no volante do carro .
Ele estacionou o carro na estrada que estava quase deserta pelo horário .Olhei para o lado esquerdo e ví que estavamos perto do mar .
- O quê você quer fazer? - ele questionou ao me ver tirar o cinto de segurança.
- Assim que eu descer desse carro você poderá voltar a dirigir - falei abrindo a porta e saí sem esperar por resposta .
Comecei a caminhar devagar , de braços cruzados pela estrada e ouvi um estrondo da porta do carro se fechando e sorri .
- Adelaide - Max falou alto suficiente para que eu escutasse .
Sorri novamente .
A esse ritmo ele acabaria por me contar . Confesso que gosto de virar o jogo a meu favor .
Virei-me devagar e o encarei .
- Eu vou contar a você , não é uma grande história ,mas mesmo assim seria melhor se fosse ele a contar-te - ele se deu por vencido e eu reprimi um sorriso vitorioso .
Caminhei devagar até ele que me observava .
- Eu não direi a ele - dei a minha palavra .
- Mas eu terei a coesciência pesada - Max declarou .
- Me desculpe por isso , mas conte por favor - insisti .
Afinal , ter a coesciência pesada não é como ter um problema cardiáco não é?
- Tudo bem , o Anderson e o Dawson nunca foram amigos , mas também não se odiavam como agora .- Max falou olhando para o mar e eu encarei-o - O quê era só nas competições de corrida clandéstina tornou-se pessoal quando o Dawson ficou com a namorada do Anderson ,- Fiquei pasma com o quê ele disse .
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Meu Cunhado|| Livro.1|| Concluído
RomanceSer perfeita começou como uma forma de retribuir por tudo o que os pais faziam de bom grado, mas com o passar dos anos tornou-se um fardo . E reconhecer isso tornava-se cada vez mais corrosivo . Adelaide Albuquerque é uma jovem modelo com o profundo...