justiça

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n/a: história não autoral, apoiem a obra original.

MUITO obrigada pelo apoio. eu não esperava receber toda essa atenção. vou dar o meu melhor e tentar trazer capítulos melhores e mais rápidos :)
estou tentando deixar os diálogos mais naturais, e pode parecer mais informal. se tiverem críticas, sugestões ou opiniões, elas serão bem vindas no meu inbox.

boa leitura :)

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Dream tenta descobrir o que era o sonho de George, e percebe algo.

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"Sabe, um dia," George diz, "você já apareceu num sonho meu, também."

"Sério?" Dream se inclina para frente, um sorriso confiante subindo até seu rosto. "E sobre o que era?"

"Dream, eu consigo ouvir seu ego inflando."

"Consegue nada," ele defende rápido. Talvez amigos platônicos visitando tarde da noite fosse uma experiência universal. Sapnap disse que tinha sonhado com eles também, de qualquer maneira. Dream não consegue se impedir de sentir—talvez alívio? Estaria aliviado de que George estava pensando nele? Por um momento, um calor forte como carvão em brasa começa a queimar dentro de seu crânio: ele precisa descobrir o que era o sonho.

Por que ele não falou sobre isso antes?

Ele recua da ferocidade de seus próprios pensamentos.

"Consigo, sim. Eu acho que você me deve um pouquinho de gentileza depois do jeito que você me tratou na live hoje," George diz, sua voz com a pontada cômica que Dream conhece tão bem.

"Ah, eu te devo algo?" Gentilmente, Dream atiça as brasas. "O que exatamente você quer comigo?"

"Quero que você seja legal, sossega," George ri, mas soa nervoso. "Doido."

Seu coração acelera. "Vai dizer," ele murmura, "que não me ama agora?"

"Para de ser estranho," George diz, "é por isso que eu nunca te falei sobre o sonho."

"Tá, mas você sonhou comigo primeiro!"

"Quê? Você é tão hipócrita—ah, meu Deus. Esquece, Dream."

"George, não," Dream diz, tentando voltar com o tom sério mesmo gostando de onde a conversa foi parar. "Não quis te irritar, eu juro."

George definitivamente não acredita. "Sabe, acho que não vou te contar. É uma punição muito melhor por você ser malvado comigo."

"Ah, uma punição?" Dream responde, não conseguindo se impedir de rir de novo.

George resmunga. "Beleza, tenha um bom resto de dia, não dá pra lidar mais com você, não."

"Peraí, não—" Dream é cortado por George desligando. Ele leva uma mão à boca. Ele quer lutar contra isso—seu sorrisinho, as borboletas no seu estômago, a necessidade de ouvir a voz de George novamente—mas não consegue. Suas bochechas estão quentes. Ele se sente escorregar mais fundo naquele lugar que continua o chamando. É algo como um desejo. Como um desafio. Algo que parece tão familiar.

Vergonha anda lado a lado com sua felicidade. Ele é destinado a tomar vantagem de George até um certo ponto, escondendo a verdade e se safando com humor frouxo. As frases costumavam sair de sua boca sem muita preocupação, uma maneira de fazer George reclamar ou sorrir. Agora, ele é atacado por enxames de emoções e pensamentos que vêm depois—a linha entre uma piada e uma confissão se tornando difícil de distinguir. Não é justo, é?

ondas de calor - dnf [ heat waves by tbhyourelame ]Where stories live. Discover now