Regular office - NCT LUCAS

Capítulo 7 - Kiss

desculpem pelos errinhos, está sem betagem ☺
boa leituraaa!

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ALY POV.

Chegou ao fim do meu expediente, eu só deveria levar um documento para sala de Lucas, ele tinha que ler e assinar até amanhã. Vi isso como uma oportunidade, respirei fundo, tomei coragem e bati em sua porta.

- Com licença senhor Yukhei – disse já me entrando em sua sala.

- Claro, pode entrar.

Percebi seu olhar em meu corpo, ri, está na hora do jogo. Seus olhos cravaram no decote da minha camisa, uma vez que abri mais os botões, mostrando o tecido fino da regata por baixo, ele não consegue nem disfarçar.

- Vim trazer esse documento para o senhor ler, mas pode deixar para amanhã caso preferir.

Me aproximei inclinando o corpo devagar na intenção de colocar a pasta em sua mesa, seus olhos seguiram meu movimento.

- Tudo bem, então amanhã eu leio – finalmente ele me encarou. Sorri. – Se já terminou, está dispensada.

- Senhor eu tenho uma curiosidade – falei lhe encarando.

Ele reclinou sobre a sua cadeira, colocando a mão direita no colo.

Homem gostoso da porra.

- Sou todo ouvidos Evans.

- Mais cedo escutei o senhor falar algo e fiquei curiosa ao que se referia – me fiz de sonsa.

- E o que você escutou? - Ele arqueou a sobrancelha.

Contornei sua mesa, ficando ao seu lado. Praticamente sentei na beirada de sua mesa e me curvei levemente em sua direção.

- Você falou que não era só o cappuccino que estava quente... – fingi estar tentando me lembrar de sua fala – Fiquei curiosa em saber o que mais estava quente...

Percebi seus olhos dar uma leve saltada, ele realmente estava surpreso.

Ele se levantou e ficou na minha frente.

- Quer que eu seja sincero? – Concordei com a cabeça – Eu me referia a você Evans, não que você não estivesse sempre assim.

A tensão sexual pairava naquela sala. Decidi jogar tudo para o ar, que eu lidasse com as consequências depois.

- Humm, compreendi – comentei. – E Lucas, um pensei sobre o que falou hoje mais cedo...

- E o que foi que pensou? – Seu sorriso de lado claramente me matava.

- Que já que não se importa, dessa vez não vou errar onde de fato eu quero beijar.

Antes mesmo dele poder me responder, puxei-o pelo terno e colei nossos lábios.

Eu sentia que meu coração ia sair pela boca.

Por um segundo ele ficou sem reação, mas logo tratou de juntas nossos corpos me puxando pela cintura e com a outra segurou minha nuca e aprofundou o beijo.

E puta que pariu que beijo.

Quando rompemos o beijo pela falta de ar, Lucas colocou suas duas mãos em minha cintura pressionando-a com um pouco de força, levando seus lábios em meu pescoço, onde deixou selares, subiu seus beijos até meu ouvido.

- A cada dia que passa você me surpreende mais – sussurrou em meu ouvido.

Ele me puxou para mais um beijo, que não pude negar.

- Você ainda não viu nada – disse lhe encarando.

Tive que juntar todo meu autocontrole, ele já teve o suficiente por hoje.

- Agora tenho que ir – me afastei um pouco dele – Até amanhã senhor Yukhei.

Pisquei para o mesmo e já contornei mesa, indo em direção a porta. O mesmo estava sem palavras. Até que quando cheguei na porta ele decidiu falar.

- Vamos poder repetir isso?

Olhei para trás com um sorriso no rosto.

- Veremos.

Com essa fala deixei sua sala e fui até minha mesa pegar meus pertences para ir embora.

Eu definitivamente iniciei o jogo e não havia mais volta.

Lucas POV

Depois daquele dia, que eu pensava mais do que queria, Alice me provocava sempre que podia, mas quando eu investia, ela dava um jeito de me cortar, sempre com aquele sorrisinho no rosto. Ela definitivamente estava me deixando louco.

Na quinta feira ela me apareceu com uma saia azul clara combinando com uma camisa branca que ia até embaixo do cotovelo, ela estava extremamente bonita e aquela saia realçava cada curva daquele corpo.

Tive um almoço de negócios, que ela participou. Não sei se foi de propósito para me provocar, mas toda hora seu pé roçava em minha canela, tentei me controlar e não pensar nisso. Mas perdi um pouco do controle quando sua mão "acidentalmente" esbarrou em minha coxa.

Apertei sua coxa com força e lhe encarei, ela deu um pequeno sorriso. Por sorte os convidados não perceberam, graças a toalha da mesa.

Quando saímos do restaurante e fomos no estacionamento, a prensei contra a porta de passageiro, ela se assustou com tal ação.

- É o seguinte meu anjo – me aproximei deixando nossas bocas bem próximas – Se continuar a me provocar assim, eu não vou me controlar, vou ser obrigada a te agarrar na frente de todos.

- Mas senhor eu não fiz nada – ela me olhou inocente – foi realmente acidental...

- Não se faça de inocente, porque pelo o que eu percebi – encarei sua boca – nesse corpo não existe inocência alguma.

Ela deixou um sorriso escapar.

- Por que você acha isso? – Questionou.

- Eu não acho, eu tenha certeza – coloquei a mão em sua cintura. – Sei que não vai parar de me provocar, não reclamo disso na verdade – coloquei minha outra mão em sua nuca – Mas deixe que eu aproveite um pouco.

Selei seus lábios e suas mãos foi em direção ao meu peitoral, vi isso como uma permissão para aprofundar o beijo, que não durou muito, já que ela me afastou.

- Vamos antes que cheguemos atrasados na reunião. – Ela deu um sorrisinho.

É, ela realmente quer me matar. Não sei até quando aguentarei com tão pouco, quero mais que beijos roubados.

Entramos no carro e ela retocou sua maquiagem, parecia que nada havia acontecido e isso me parecia bom, vejo que mesmo que se tivermos algo, não afetará o nosso trabalho.

O dia se estendeu e a sexta passou voando.

Finalmente chegou o final de semana, sábado o dia do baile, eu estava ansioso, poderia ser ali minha chance de tentar algo a mais com Alice, totalmente fora do ambiente de trabalho.

Terminei de me arrumar e segui para o salão onde a mesma estava.

Seria um grande dia.