certos alunos...

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N. River:

River fazia seus exercícios noturnos, como ele não podia sair no sol por conta de sua pele ele precisava ir de noite para fazer suas corridas ao redor de uma enorme mata que tinha perto de sua casa, contorna-la levava por volta de 40 minutos desde que o adolescente pegou costume pelos exercícios, mas mesmo assim sentia uma "enorme vontade de morrer" após as corridas. Por mais que ele odiasse aquilo, era uma espécie de dever para ele completar esse percurso de 4 km todo santo dia, fazer abdominais, flexões e agachamentos para ficar forte o bastante para ser um herói minimamente decente... embora o topo sempre vai ser o seu objetivo.

Após chegar em casa foi em direção ao banheiro, seus pais estavam dormindo após um longo dia de trabalho, o albino sorriu antes de entrar no cômodo e fechar a porta, o albino retirou as suas roupas e foi em direção ao box, o fechou e ligou na água fria, para esfriar a sua cabeça. Nesses últimos dias sua cabeça havia ficado lotada de besteiras como medos e inseguranças... E a pior de todas... Nick.

Saiu do banheiro e se vestiu, colocando uma camiseta de manga comprida e uma bermuda moletom. Se jogou no sofá e pegou seu 3ds e uma caixa cheia de pequenos choquitos.

- Ah que ódio!- Falou após ser atingido por um casco azul e ver o corredor verde, o pequeno cogumelo, o homem fora do peso amarelo e o dinossauro verde o ultrapassarem- Por isso Odeio Mario kart- Desistiu daquela corrida e se deitou no sofá, tentando não pensar em nada que não fosse ficar melhor... embora ele apenas sentisse vontade de parar de fazer isso todo dia, ele sabia que não poderia pois logo seria ultrapassado por todos.

Enfiou sua cabeça na almofada, tentado relaxar, porém ouviu os sons das patinhas no chão. Se virou e viu a origem de tais sons, a mulher de cabelos amarelos cor mostarda. Aquela seria a sua mãe, Elizabeth River, um mulher com a individualidade Caninos, seu corpo era esguio, seus braços quase chegavam em seu joelho e seu rabo não parava de abanar.

- Oi mãe...- Falou sorrindo e se sentando no sofá e vendo a mais velha se jogar nele danos tapinhas em seu colo, o albino sorriu e se deitou, colocando sua cabeça no colo da adulta.

- Como você tá?- Ela falou enquanto afagava os cabelos do pequeno- Dá pra te ouvir resmungando de longe.

- Tô bem, só cansado... desde que fui aceito não consigo passar um dia sem sentir dor no corpo.

- É porque você ainda tá se acostumando com a sensação de ter seus músculos se abrindo, mas isso vai passar depois de uma boa noite de sono- Ela sorriu dando um beijo na testa dele.

- Eu não tô com sono...- Corou e se virou para o lado fitando a caixa de chocolates.

- Nananinanão! Você já comeu demais por hoje, vai acabar acabando com a caixa em menos de dois dias.

- Desde quando a senhora usa essas gírias? Fica estranho com o sotaque...

- Você também tem sotaque, mas eu pelo menos tô tentando me acostumar ao dialeto.

- Geez...- Bricou se levantando e indo ao a banheiro para escovar seus dentes.

- Viu só, um brasileiro teria dito "Meu deus", "Jesus" ou alguma coisa do tipo, pelo menos se esforce!

- Vai acabar acordando o Neitan e o pai.

- Ray cala a boca!- Gritou o mais velho de seu quarto.

-Falando no Diabo do Neitan.

- Seria melhor se você pronunciasse como "D'jabo"- A mais velha Bricou antes de ir para o seu quarto.- Desliga tudo e vai dormir.

Lilian, The master

U.A. BrasilOnde as histórias ganham vida. Descobre agora