Prólogo: Professor irritado

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O homem se olhava no espelho, seus olhos brancos e brilhantes de tom púrpura faziam reflexo no objeto, o que atrapalhava a sua visão. A pele morena lentamente era coberta por uma peça de roupa de um material que parecia ser malha fina, mas era resistente e flexível. Seus dreads foram partidos ao meio, assim ele dava uma última olhada no espelho antes de sair do cômodo e assim sair de casa, trancando a porta e subindo na moto-hornet azul marinho.

-Gockada adapta, fuzil de pente alongah, rajadah de ponto trinta furaram mais um blindah– Ele sorria enquanto colocava o capacete preto e a peça de roupa nos braços para não dar ensolação.



Enquanto ele pilotava até o colégio ouviu um som estrondoso como o de uma explosão, o som veio da esquerda dele o que o deu menos de 1 segundo para que ele desacelera-se o veículo e assim não sendo atingido por um estilhaço. Ele freiou a moto e a derrapou antes de analisar a situação.

–'Ta que pariu!– Ele esbravejou enquanto se levantava tirando seu capacete e o colocando no veículo azulado. Pegou seu celular e entrou no aplicativo verde subindo o símbolo de microfone– salve salve Suellen, vou atrasar um pouquinho aqui, tem um nóia feladaputa que tá quebrando tudo, ele parece que é psíquico… 'vo dá um pau nele aqui e já te ligo.– Guardou o telemóvel no bolso e então olhou para o vilão. Era um homem que parecia ter entre 24 e 26 anos. Ele estava acima do chão enquanto ria e destruía a pista cheia de carros já desocupados. Seu rosto estava maquiado como um palhaço, seus cabelos verdes e ele usava um terno vermelho e amarelo.

– Quem aqui vai rir, huh? Seus desgraçados?!– Sua voz rouca estava duplicada, enquanto ele ria loucamente, antes de ter uma crise de tosse. O homem de dreads roxos que estava preparado para lutar se sentiu constrangido por ter um sujeito como aquele de adversário.

– Meu pai do céu, hein!– O homem vestido de palhaço notou o moreno– Tu é muito cringe porra!– Subitamente o púrpura começou a levitar e levantou os dois braços e os deixou suspensos na sua frente, então abriu as palmas das mãos e uma forte rajada de energia atingiu o palhaço e o mandou em direção ao chão o noucateando.– Na moral… não se fazem vilões como antigamente– O homem de dreads amarrou o vilão e chamou a polícia, logo ele subiu em sua moto e foi em direção ao colégio.



O mais velho entrou na sala de aula, e logo foi á louça e escreveu seu nome no quadro.

Matheus B. Aguiar

Psycho-Demon

U.A. BrasilWhere stories live. Discover now