𝑪𝒂𝒑𝒊𝒕𝒖𝒍𝒐 28|𝑶 𝒖́𝒍𝒕𝒊𝒎𝒐 𝒑𝒍𝒂𝒏𝒐

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Ele lançou a Jacob um olhar preocupado que Freya não perdeu quando ela se afundou no sofá, retornando ao livro de álgebra.  Talvez um adulto sabendo da vida de Freya não fosse uma boa ideia, afinal.

"Freya," Jacob aproximou seu corpo, puxando levemente uma mecha de cabelo que tinha caído de seu rabo de cavalo.  "Isso é sobre mais cedo ainda? Se eu tivesse pensado que Edward teria dito qualquer coisa para você, eu não teria ido embora."

"Eu o obriguei, Jake," ela deu de ombros, ainda brava consigo mesma por deixar sua raiva sair do controle e pelo risco de se expor.  "Por mais que eu não goste de Edward, eu nunca quis machucá-lo."

"Não é sua culpa", ele a tranquilizou, o rosto nublado com raiva.  Repetindo as palavras como de costume, nunca foi culpa de Freya, embora fosse tudo por causa dela.  "Edward deveria saber que não deveria pressioná-lo assim."

Freya tinha a sensação de que talvez Edward quisesse ajudar Freya por causa de Bella, mas, na realidade, o vampiro não queria a sereia perto de Bella.  Se foi uma tentativa de fazer Freya parecer o cara mau aos olhos de Bella, então não funcionou, mas só a fez perceber que ela era tão ruim quanto os vampiros.  Por quanto tempo eles ficariam na ponta dos pés em torno do fato de que Freya era uma bomba-relógio e, em algum momento, ela explodiria em alguém?  Eles já a tratavam com cautela, mas ninguém queria encarar a realidade de fazer mais.

Eles ainda não tinham enfrentado a lua cheia e as palavras de Edward tinham se enraizado no cérebro de Freya.  Se eles pudessem estender a ajuda, então haveria uma maneira de sedar as três sereias ou talvez controlá-las para que não perdessem o controle?  No entanto, isso incluía confiar nos vampiros e isso era um firme não de Freya.

"Freya," Jacob falou o nome dela novamente, sua voz gentil, mas preocupada.  Ele usou a ponta de seu rabo de cavalo para fazer cócegas em sua bochecha.

"Desculpe," ela fingiu um sorriso, virando o rosto para ele, onde seu rabo de cavalo caiu da mão dele.  "Em que pergunta estávamos?"

"Nenhuma," ele decidiu, fechando seu livro enquanto pegava o dela, colocando os dois na mesa de centro enquanto Freya levantava as sobrancelhas.  "Eu não me lembro de nossa data de estudo estar estudando."

"Bem, quando você é uma criatura sobrenatural que sempre fica para trás, torna-se mais estudo do que qualquer outra coisa", ela disse a ele calmamente.  "Além disso, seu pai está literalmente na sala ao lado."

Ele zombou, passando um braço em volta da cintura dela enquanto a empurrava para baixo no sofá, pairando logo acima dela, mas não completamente montada nela.  "Você está duvidando de nossas habilidades, Freya?"

Freya sentiu o calor subindo em suas bochechas quando seus olhos colidiram com os dele.  Seus rostos estavam próximos, corpos a centímetros um do outro, mas Freya não podia deixar de ouvir o que Billy estava fazendo.

Pelo que ouvi, Billy estava em seu quarto, assobiando uma música enquanto brincava com algo pesado.  Freya suspeitou que fosse seu equipamento de pesca, pois eles deveriam sair novamente neste fim de semana.

"Veja, estamos bem," Jacob sussurrou com um sorriso malicioso, gostando muito disso enquanto Freya resistiu à vontade de revirar os olhos para ele.

"Acho que sim," Freya murmurou.  Um sorriso tímido apareceu;  os dois iam apenas se beijar, mas ainda parecia um pouco escandaloso com o pai de Jacob tão perto.

Freya não pôde deixar de rir quando Jacob a beijou, puxando-a para mais perto com o braço que estava curvado sob suas costas e ao redor de sua cintura.  Ela enrolou os braços atrás do pescoço dele, perdendo-se no beijo, que ela sabia que era exatamente o que Jacob queria.

𝐂𝐨𝐥𝐝 𝐖𝐚𝐭𝐞𝐫→ 𝑱𝒂𝒄𝒐𝒃 𝑩𝒍𝒂𝒄𝒌Where stories live. Discover now