No qual, Freya mora em uma cidade de chuvas constantes, onde uma gota d'água pode fazer sua cauda crescer. A água fria de La Push de alguma forma faz com que duas meninas se tornem sereias, deixando Freya para enfrentar seus medos dos oceanos e des...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Freya estava parada no topo do penhasco com o vento forte soprando nela enquanto seus dedos puxavam os fios de cabelo atrás das orelhas, evitando que ficasse cegada. Seu corpo girou; olhos disparando enquanto ela procurava os arredores. A visão de uma figura a fez parar com a respiração e os lábios moldando o nome dele.
Ele se sentou na beira do penhasco, olhando para as ondas abaixo dele que batiam contra a borda rochosa. Freya percebeu que ele usava as mesmas roupas do dia em que morreu. Por um momento seu coração parou, pensando se isso era real ou não, mas então ela percebeu que não queria saber. Se este era um estado de delírio, ela queria permanecer nele pelo maior tempo possível.
O corpo de Freya se moveu rapidamente, correndo para seu irmão - querendo puxá-lo para longe dos penhascos antes que o engolisse inteiro. Mas quando Freya ficou atrás dele, Noah não se virou e ela não sabia o que dizer ou fazer. O corpo de Freya estremeceu; o nome dele caindo de seus lábios pela segunda vez.
"Freya", ele olhou para cima com um sorriso tão perverso que disse a ela que não era realmente ele que parecia um picador de gelo em seu coração. Noah tinha sido amoroso e gentil com todos; ele tinha sido o garoto que todos admiravam. "Você gosta de tornar as coisas difíceis, não é?"
"Você não é Noah", ela sussurrou.
"Suponho que não", o menino meditou. "Mas de certa forma: suponho que sim."
"Quem é Você?"
Os olhos dos meninos caíram no céu, mas estava claro lá fora. Não havia sol ou lua escondidos atrás das nuvens escuras. Freya sentiu como se ele estivesse apontando para a lua e pensar nisso a fez querer se virar e correr.
"Não adianta correr", ele a pegou. "De uma forma ou de outra, Freya, eu sou uma parte de você agora, seja pela lua ou Noah."
"Você é o ..." Ela não teve coragem de dizer isso, sabendo que o conceito da lua sendo uma pessoa falante, legítima, parecia ridículo.
"A lua?" Ele riu, o som fazendo seus ouvidos zumbirem enquanto ela segurava a voz de Noah com força, agarrando-se à memória disso. "Tenho certeza que você já ouviu falar dos espíritos. Como você os chama de novo? O Luna Spiritus? É engraçado como vocês mortais se apegam à mitologia latina e grega como se isso os confortasse ter um controle humano sobre o desconhecido. Não tudo tem a ver com esses mitos e lendas. "
As sobrancelhas de Freya se ergueram rapidamente. "Você é um espírito da lua?"
"O Tenebris Luna Spiritus, se isso lhe agrada", ele se levantou com um sorriso malicioso estampado nas feições suaves de Noah, a visão disso perturbador. "Eu sou a maldição para sua bênção."
Freya deu um passo para trás, afastando-se do espírito das trevas enquanto sua mente desmoronava tentando entender o conceito do que estava acontecendo. Como isso foi possível? O que isso significa? Freya passou a mão pelo cabelo, virando-se para trás enquanto pensava em correr novamente, mas a garra apenas riu dela.
