Capítulo 22 #Olivia

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Aviso:

Apenas reforçando... Este capítulo não é indicado para menores de 18.

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Duas horas se passaram até que Olivia viu Jota passar pela porta que antes estava trancada. Ele estava com um olhar escuro, mas um sorriso nos lábios. Ele era sim um sociopata. No mínimo.

- Não acredito que pode fazer uma coisa dessas com alguém.
- Achei que você, melhor que ninguém entenderia o que eu fiz. - Apesar da sua voz contida, Liv reparou que ele estava fazendo esforço para se manter calmo. - Sua irmã sofreu o inferno com aquele babaca.
- E você o matou?
- Sim, mas não antes de fazer com que ele se arrependesse de cada minuto de dor que ele causou pra minha filha. Você devia estar feliz, ele só teve o que merecia pelo que fez com a sua irmã.
- Eu tenho nojo de você. Só o que eu quero é ir embora e nunca mais te ver. Eu nunca vou aceitar o que você fez. Você manipulou e usou de isca sua própria filha para torturar e matar um homem.
- Isso é o que todo pai faria vendo como sua filha ficou. Eu fiz a justiça que a minha filha merece e eu faria o mesmo por você, mas sei que é forte para vencer suas batalhas. Sua irmã é frágil.
Não adiantava brigar com ele, ele se achava o justiceiro, o que ela poderia fazer? O que a deixava ainda pior é que não sabia se teria coragem de entregar o próprio pai para a polícia mesmo depois de tudo. Mesmo sabendo que o minimo era ele pagar pelo que fez perante a lei.
- E sobre você querer ir para casa, posso chamar um táxi.
Olivia se assustou ao ser trazida de volta de seus pensamentos, mas logo aceitou a boa vontade, ela iria embora e não voltaria nunca mais.

---- Bruno ----

Bruno ficou tempo demais no trânsito, tempo demais trocando o pneu que resolveu furar no meio do caminho. E com todos esses atrasos, quando chegou em Penedo foi direto para casa e encontrou Fausto na sua varanda assim como combinaram na última vez que se falaram pelo telefone.
- O que você queria me dizer? - Bruno logo perguntou.
- A Olivia voltou. Era quase uma da manhã quando ela voltou de táxi.
Bruno sentiu todos os seus músculos relaxarem. Ela estava bem. Ela estava em casa há duas horas inteiras. Nada aconteceu.
- Eu conversei com ela. Achei que como ela já sabe que fomos contratados ela merecia ao menos uma explicação.
Bruno ao perceber que ele também devia a ela uma explicação disse que iria falar com ela, mas Fausto o impediu.
- Me deixa terminar. Eu falei pra ela que você não sabia sobre ela quando se conheceram e ela acreditou, mas...
- Fausto, não enrola. Eu quero falar com ela pessoalmente.
- Ela ainda não aceita que você não tenha contado tudo depois que soube sobre ela. E ainda assim, disse que nada seguraria ela aqui. Ela já tinha comprado uma passagem de volta pra Itália quando vinha no táxi. O avião dela decola em... - olhou o relógio - 7 minutos.
Sete minutos? O aeroporto ficava a quase uma hora dali, mesmo se ele quisesse recriar algum filme em que o cara corre atrás da mocinha até a sala de embarque e se declara ele não teria tempo. Não funciona assim no mundo real. Eles sempre se fodem.
- Desculpa, eu tentei fazer ela mudar de ideia, mas ela não queria ficar no país um segundo a mais. Não sei, mas acho que o Jota pode ter alguma coisa com isso. Coloquei alguém pra procurá-lo, mas ele não estava em lugar nenhum o dia todo assim como ela. Ela poderia ter encontrado o pai.

Bruno ouvia o que o amigo dizia, mas uma parte dos seus pensamentos estavam em Olivia. Ele sabia que ela voltaria um dia para a Itália, mas o fato é que não esperava que isso fosse acontecer tão cedo, ele não tinha parado pra pensar em como ele se sentiria com sua partida.

Quando Fausto foi embora mostrando preocupação com o amigo e dizendo que ligaria para ele de manhã, ele se fechou em seu quarto lembrando de cada momento que passou com Olivia, mesmo que relativamente poucos, a maioria o fazia se sentir feliz, completo e o sexo... Ele não podia tirar da cabeça o quanto ela o fez se sentir bem todas as vezes em que estava dentro dela. Era como se aquele se tornasse seu lugar preferido no mundo.
Assustado com seu próprio pensamento, tentou planejar uma forma de tê-la novamente.

Ao pensar no quanto a queria de volta sentiu seu membro endurecer um pouco. Pensou nos lábios macios de Olivia e seu pau novamente deu sinal de vida.
"Merda. Aqueles lábios macios." E seu pau novamente pulsa preso em sua cueca.
Decide que um banho poderia esfriar seus ânimos então se levanta tira a roupa e ignora o membro que estava completamente duro e latejando com a imagem de Olivia. Entra no chuveiro com a água gelada, mas nem o toque frio em sua pele quente o acalmou. Fechou a mão em torno de seu membro e fechou os olhos pensando no quanto ele queria que Liv estivesse ali e em tudo o que daria para ficar com ela só mais uma vez. Sua mão começou a se mover devagar enquanto lembrava de transar com Olivia no quarto dela, na cozinha, em como ela sabia excita-lo. Não apenas enquanto rebolava sedutoramente no seu pau, mas quando mordia o lábio antes de gozar, como ela fechava os olhos ao sentir seu pau penetrar por inteiro na sua entrada molhada.
As mão que masturbava vagarosamente seu membro ainda mais duro começou a se mover mais rápido enquanto seus pensamentos voavam para os seios deliciosamente macios e o quanto ele amava tê-los em sua boca, enquanto ele chupava vigorosamente seu mamilo duro.

Seu quadril começou a se mover enquanto imaginava seus momentos com a mulher que não saia da sua cabeça. Ele sentiu o ápice chegando ao lembrar de Olivia convulsionando e pressionando ainda mais o seu pênis enquanto ela o lambuzava. O nome de Liv saiu da sua boca com um misto de prazer e dor. Queria senti-la de verdade, queria ouvir seus gemidos enquanto a penetrava como se não houvesse nada que importasse no mundo.

Explodiu com sua mão trabalhando freneticamente debaixo da água que caía pelo seu corpo. Ele gozou por muito tempo dizendo o nome de Liv entre os espasmos. Sua excitação indo pelo ralo junto com a água assim como suas forças. Se sentia fraco, mas não pelo orgasmo fajuto que teve, mas pelo fato de não ter conseguido chegar a tempo, por perder a chance de ter algo verdadeiro com alguém que parecia sim corresponder seus sentimentos. Ela agora está indo para outro continente, pra longe da família problemática, mas acima de tudo, pra longe do homem que a amava e foi estúpido demais em perceber isso muito tarde.

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