Capítulo 47.

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Votem e comentem, conto com vocês!!
Paola.👸🏾

Farrat: Bonito pra tú, né garota? — me encarou.— Ô, tô falando contigo!

Bofe tinha inventado de trazer eu e a minha mãe pra casa depois da confusão toda. Não sei pra quê, né? Mas disse que era pra evitar da gente arrumar mais brigas por aí.

Acabou que o desenrolado aconteceu lá no bronze mesmo. Farrat ligou pro meu padrasto, que deu a ordem que elas iriam ter que pegar o que deviam, tomar um pau babado, e limpar a favela toda por um mês, papo de varrer tudo!!!

Na gente, foi só o esporro mesmo até por causa de que não estávamos erradas. Ele só falou que não era pra mim avançar, que era pra ter chamado alguém da boca pra resolver mas eu sinceramente não sou de ficar pedindo a ninguém pra resolver meus babados. Eu mesmo resolvo, eu hein.

Paola: Não é da sua conta não, pô.

Farrat: Não é da minha conta o que, garota? Tu acha que eu quero mulher minha quebrando pau por aí? Se liga, rapá! Postura no bagulho.

Paola: Mulher sua? Kkkkkkk Aiai.— debochei.— Ela mereceu, falou da minha mãe e tentou me fazer de otária. Fiz e faria de novo!

Farrat: Independente rapá! Bagulho não foi maneiro não garota, que isso... resolveu alguma bagulho tu cair na porrada com ela, pô? Então, filha da puta! Me dava o papo que eu resolvia o bagulho da melhor forma, vacilou!

Papo reto, nem tava afim e ouvir o que ele tinha pra falar. Já sabia que ele iria vim com esse discurso como sempre, mas como, estava zero afim de ouvir!

Minha mãe deixou a gente sozinhos na sala e disse que ia para o quarto descansar, que estava muito mal e muito estressada. Então eu fui para o meu quarto também, e ele veio atrás pois não se manca nem um pouco!

Paola: Como eu disse, fiz e faria de novo! Mexeu com minha mãe pô, conheceu meu pior lado. Ela deu sorte, só não apanhou mais porque veio de covardia. Se não ia ser só na cara até descer o mel.

Farrat: Toda errada, garota! Ainda que se achar certa, tá maluco... Vacila como respira mermo, sem neurose.

Bofe perturbou, falou que eu estava errada, que eu tinha que manter postura que não ficar caindo na porrada por aí. Eu o tempo todo calada, só ouvindo já com vontade de mandar ele pra puta que pariu. Que isso, chato abeça. Não sai do meu pé!

A gente tá ficando sem parar mesmo, papo de quando ele não dorme aqui (escondido, claro) eu dormir lá com ele, direto. Isso desde que a gente veio lá da Rocinha né?

Por causa do tiro e de tudo que rolou lá, meu padrasto achou melhor ele voltar pra cá por um tempo e ele tá lá na casa da vó. Então sim, ela já sabe de nós dois e aparentemente gosta de mim, pelo menos me trata super bem.

Única pessoa que não sabe ainda, é a minha mãe. Na real, eu sei que no fundo ela sabe, só não quer assumir ou está esperando eu falar né? Mas eu não vou falar, sério... Nem sei o que dizer pra ela, vai ser muito estranho.

Enfim, a gente tá nessa né? Eu confesso que gosto de ficar com esse infeliz, mesmo com os estresses, mas não quero nada sério, não consigo me ver em um relacionamento com ele.

Gostar, eu gosto! Seria impossível não sentir nada, ainda mais agora que estamos tão próximos, que ficamos muito mais frequente, sabe??? Mas nada além de fogo, é muito carinho/ódio. Só isso.

Paola: Acabou????? Cansei de ouvir esse blá blá blá todo. Quero ficar em paz, garoto. Tô com a cabeça cheia.

Farrat: Jae então, jae! Quer ficar em paz, tudo bem então rapá. Vou meter o pé, valeu.

Aí, que ranço desse bofe. Ele se faz, não é possível isso não... Garoto escroto, falso, ridículo!!!!! Ia metendo o pé, o infeliz. Mas eu fui agiu e sai puxando ele pela camisa.

Paola: Para, garoto.— puxei ele pra perto.— Vem cá, deita aqui comigo preto. Fica bolado não, cara. Relaxa, não vou mais brigar por aí não.

Me encarou serinho com o maxilar travado e eu dei o selinho. Aí, quando ele me olha assim eu me desmonto toda. Papo reto, fico fraca. Como pode cara???? Como pode ser tão gostoso?

Paola: Vamo ficar em paz, a gente tava tão bem esses dias... Quer estragar isso mesmo?

Farrat: Tú é foda, na moral. Me tira da lógica mermo rapá. Da pra ficar em paz contigo não, diaba.

Paola: Aí, não em chama assim não que eu fico fraca, amor!

Aí cara, não resistir, agarrei ele com tudo mesmo sabendo do risco, cara! Não dá, me amarro quando ele me chama assim, fico maluquinha e ele sabe disso... Parece até que faz de propósito, né possível!

Pau quebrou, eu fazendo de tudo pra não gemer alto, morrendo de medo da minha mãe ouvir, apesar do meu quarto ser no terceiro andar da casa.

Não tem como, quando a gente se toca o choque é de outro mundo! Eu fico em êxtase com a língua nesse bofe, parece até que eu vou no céu e volto. Sensação de outro mundo, cara. Ainda mais quando ele usa a língua e os dedos juntos... Toma no cú, me amarro.

Paola: Aí preto, não para, eu vou goz-ar.— falei baixinho.— Filho da puta!

Dito e feito, gozei na mesma hora só com a língua desse infeliz. Na moral, não tem como... Não existe bofe no mundo que consiga fazer o que ele faz.

Depois foi só alegria, me colocou se ladinho e me macetou bolado. Tava com raiva da minha cara né? Então já sabe, fica puto e desconta tudo no sexo. Eu me controlando horrores pra não gemer alto, mas as vezes saia bem sem querer, sabe???

Me comeu boladissimo, e eu tentando sentar mas quem disse que ele deixava? Queria comente o babado mesmo, e eu deixei... No final ainda me colocou pra mamar, pois ele nunca fica satisfeito kkkkk nunca vi!!!!

Paola: Vai pra onde, garoto?

Farrat: Pra casa pô.

Paola: Vai não, dorme aqui comigo! Tá chovendo, pô, amanhã cedo você vai embora.

Destino Implacável.Onde histórias criam vida. Descubra agora