Capítulo 13.

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Votem e comentem, conto com vocês!!
Paola.👸🏾

Cara eu tava perdidinha. Não sabia pra onde ir, e meu telefone estava descarregando então não tinha como ligar para ninguém né?

Também não quis pedir a nenhum segurança do meu padrasto pra me levar, eu hein! E eu não confio em qualquer um não. Vai que é um sei lá, maluco? Me leva pra algum lugar e faz alguma coisa comigo? Deus me livre! Prefiro me virar sozinha mesmo.

Cara, me arrependi babado de não ter aceitado a carona do bofe. Que ódio!! Ele querendo ou não, eu confio né? Sei que é braço direito e esquerdo do meu padrasto então eu iria de boa! Mas não, quis fazer cú doce. Agora me fodi babado!!!

Fiquei olhando de um lado para o outro tentando ver se via ele, mas quem disse?? Nada. Que ódio, cara.

Decidi ir andando pelo caminho que eu acho que seria o mais próximo da minha casa. Fui devagar, mas olhando de um lado para o outro pois estava cismada demais.

Passei em frente a uma lanchonete, e daí eu vi o escroto do Farrrat. Tava ele, e mais umas dez cabeças tudo de bandido. Esse horário devia ser sei lá, umas duas da manhã? E mesmo assim a rua ainda estava super movimentada então ele não me viu passar.

Não queria ter que me humilhar, pedir pra ele me levar pra casa não. Mas eu também não tinha como ir sozinha já que eu não conhecia o caminho.

Voltei e parei bem em frente cruzando os braços até que ele me encarou, negando com a cabeça. Eu continuei ali, imóvel, esperando o mesmo vim em minha direção mas quem disse?? Me ignorou real, continuo lá com os caras e fingiu que eu não estava lá.

Decidi então ir até ele, já que o bofe com toda certeza estava com raiva de eu ter negado a carona e das outras milhares de coisas que eu fiz kkkk. Aff, eu sei que eu não presto, mas custa me ajuda?

Paola: Posso falar com você? — parei em sua frente.— É caso de vida ou morte!

Geral estava me encarando, uns dava pra perceber que era olhar de maldade  mesmo sabe??? Mas porra, eu tiro a calcinha do cú. Eu não pego nenhum ali, nuncaaaa. Nem os mais bonitos.

Ele não falou nada, se despediu dos bodes e saiu andando na minha frente. Eu e o seguir né? Me sentir super humilhada, mas fazer o que? Minha única opção infelizmente é ele.

Farrat: O que tú quer, cara?? Porra, insuportável pra caralho mané! Na moral mesmo, vontade de meter o porradão na sua cara, papo reto.

Paola: Ihhh bofe, pra quê isso?? Eu hein, fiz nada contigo...— falei rindo.— Me leva pra casa! Cadê teu carro?

Farrat: Vou levar ninguém pra casa não, sua infeliz. Quando eu falei que ia levar, tú não quis.

Paola: Ah, eu estava com raiva da sua cara! Maior palhaçada o que você e seu primo fizeram... Eu hein.

Farrat: Tá com raiva por causa de quê? Porque eu estraguei seu esquema com aquele menor lá?

Cara, me deu vontade de rir da cara dele naquele momento. Então eu ri, e alto. Agora pronto, cara. É da conta dele? Não né! E nunca vai ser. Bofe maluco, doente. Tá amarrado.

Paola: Bora cara, me leva! — segurei o braço dele.— Cadê teu carro?

Farrat: Trouxe carro não, pô! Meu carro tá lavando.

Paola: E como a gente vai?

Farrat: Eu deveria era te deixar aí, sua mandada do caralho. Tu merece mermo é ir a pé até lá pra deixar de ser cuzona! — revirei os olhos.— Vou pegar a moto.

Ele saiu e me deixou parada na porta. Entrou em uma rua e papo de uns dois minutos depois saiu montado na moto vindo em minha direção. Parou na minha frente, e eu respirei fundo e subir. Era a única forma de ir né?

Bofe parecia até um maluco pilotando, entrava em uma rua mais estreita que a outra a eu pensava que ia me bater nas paredes. Fechei até os olhos pra não ver, pois eu estava morrendo de medo real.

Eu tenho minha moto né? Mas por aqui, quase não ando porque eu não sei. Vou no máximo lá no bronze ou no salão da Inara. Fora isso, ela fica em casa bem guardadinha e por isso não sei andar direito por aqui ainda.

Ele parou na esquina da minha casa, e eu desci. Quando ia saindo, ele me puxou pelo cabelo e eu revirei os olhos. Só pode ser maluco, esse bofe!

Farrat: Vai agradecer não, filha da puta?

Boca pertinho da minha cara, e ainda com a mão no meu cabelo. Fiquei toda arrepiada, não vou mentir! Minha vontade era de beijar ele, do mesmo jeito que beijei aquele dia pois foi digno de replay real. Puta que pariu, nem sei explicar o quanto foi bom.

Mas aí eu lembro de tudo né? Do porque eu beijei ele, do fato de antes ele ter ameaçado me bater e também de tudo que dissermos um para o outro. Não tem condições, cara...

Mesmo que querendo, não vou beijar ele nunca mais. Foi a primeira e a última vez e eu tenho certeza que não vai acontecer de novo. Não pode, pelo amor de Deus!!

Eu quero esse bofe bem longe de mim, a gente nem como ficantes daria certo. Era morte na certa, eu hein, quem conhece sabe.... Sem condições.

Paola: Não vou agradecer não! Eu sei que você só fez o que meu padrasto pediu.

Bofe empurrou minha cabeça na hora, me xingou de alguma coisa e depois meteu o pé na mesma hora. Eu nem pude responder né? Só fiz rir mesmo.

Entrei em casa com maior medo de fazer barulho pra não acordar minha mãe. Falei pra ela que não ia demorar, e tô chegando esse horário kkkk. Ela vai me matar real.

Tomei um banho, vestir minha roupa e fui correndo olhar umas mensagens no WhatsApp. Quando vi, várias da Inara né? Já fiquei nervosa achando que era algo.

📨 WhatsApp.
Inara❤️: cara, que história é essa que tú beijou o Nicolas? 🤔🤔🤔🤔
como vc não em conta isso???
muita mancada da sua parte!
achei que a gente era amg

Destino Implacável.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora