Capítulo 18. M

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Nicolas| Farrat.🥷🏾

Paola: Não precisa... Eu vou sozinha.

Encarei ela serinho, mas nem dei ligancia. Vou deixar a mina ir pra casa sozinha desse jeito? Jamais pô, sou sujeito homem! Fora que como, é da família do meu patrão. Se ele descobre que larguei ela aqui vai fica cheio de ódio da minha cara.

Papo reto, não sei como essa desgraçada veio parar aqui e na moral mesmo, ela mereceu esse sacode! Que isso, aposto que a mãe dela nem sabe onde ela tá, e se duvidar ela nem sabia que aqui era uma festa privada mané.

Sem noção pra caralho essa aí, mina só arruma problema do bagulho e parece que sempre me puxa também! Sem neurose, só quero ficar longe dessa mandada pra não arrumar confusão pra mim. Já tô como? Cheio de problema pra resolver, tenho tempo para resolver os dela não.

Levei ela até meu carro, filha da puta ainda estava chorando e segurando o braço. Dava pra ver que dava doendo, a marra dela foi de ralo e tava parecendo uma criança parceiro.

Farrat: Vou te deixar no médico, lá tú liga pra alguém!

Reclamou, disse que não queria mas eu nem respondi. Meti o pé para a upa mais próxima parecendo um maluco, avoadão na intenção de deixar ela e meter o pé. Posso ficar de bobeira não, papo reto... Tenho que meter o pé antes de amanhecer se não posso me fode legal.

Última vez que eu fim na pista, passei maior sufoco em uma blitz. Achei que ia de ralo, sem neurose. Mas Deus não me abandona não parceiro, tá comigo em todos os momentos. Quem me protege não dorme, creio muito nesse bagulho mermo.

Filha da puta me fazendo correr maior perigo, que isso! Mas como, tava tardão, papo de madrugada mesmo então meu medo era deixar ela vim sozinha. Nem tinha como, cara.

Ia levar ela na upa, mas depois deu o papo de que tinha plano de saúde então levei ela no hospital que era queria. Parei na porta ma maciota e fiquei esperando ela sair. Ia ter que ir tá casa avoado pra não ter risco de amanhecer aqui na pista.

Ela me encarou, como se fosse me pedir algum bagulho e eu fiquei encarando tentando entender o que ela queria, tá ligado?? Mas a filha da puta não falava nada, só me encarava.

Paola: Fica comigo, por favor! Não posso ligar pra minha mãe, ela não sabe onde eu estava... Que isso, vai em deixar aqui só? Sem dinheiro?

Farrat: Dá não, cara! Já vai amanhecer, posso ficar na pista não.— falei serinho.— Aguarda aí, manda mensagem pra alguém... Sei lá.

Paola: Farrat eu tô sem nada! A Suellen pegou minhas coisas...— passou a mão no rosto.— Coloca a máscara, ninguém vai te reconhecer não!

Farrat: Cara, tú é insuportável!! Que isso, quer foder com minha vida mermo. Não é possível um bagulho desse não! — neguei com a cabeça.— Vou contar tudo pro Diablo, sem neurose! Não sei por causa de quê tú tava lá.

Tava puto com esse bagulho, sério mesmo. Tô ligado que ela não precisa mané, as mina que tá lá, faz isso a muito tempo e é por dinheiro! Todo mundo sabe que o bagulho é putaria, festa privada é isso mermo...

Aí ela foi pra quê? Se eu tô ligado que como, tem uma condição maneira e não precisa dessa parada aí. Papo reto, arriscou nós dois com essa atitude dela aí. Olha onde eu tô? Tomar no cú, parceiro!!!

[...]

Bagulho tava cheião, nem parecia que era hospital particular. Nós já tinha uma cota em pé, quando surgiu um lugar eu já fui sentando e ela me encarou feião, cheia de ódio.

Nem dei moral, por mim esperava lá no carro mas quando vi que estava demorando abeça vim atrás dela e vi que o bagulho estava cheio. Na moral, se não já tivesse amanhecido eu ia despiar sem pensar duas vezes. Mas agora tá foda, sem neurose.

Nem sei o que eu vou fazer, papo reto! Vou ter que arrumar um jeito de ir embora, ou me intocar por aqui até anoitecer de novo... Dá pra ficar rodando por aí não, cara! Carro nem no meu nome tá, parceiro. Se eu sou pego vou me foder pra caralho no bagulho!

Que isso, pra quê essa filha da puta foi aparecer lá? Coé cara, tava curtindo o bagulho na moral, por causa da a bebida foi até de ralo. Perdi meu momento de lazer!

Paola: Cara, deixa eu sentar! Quem tá doente é eu ou você?

Farrat: Caralho, nego tem que ter paciência contigo mermo! Tá maluco, vai sentar não... Fica em pé aí mermo, ou senta no chão.

Na mesma hora que eu falei, encarei a entrada do hospital e tinha dois PM na frente. Papo reto, não bateu medo não, só raiva! Essa é a única sensação que eu sinto quando vejo um fardado.

Eu tava de máscara, com o boné enterrado na cara mas mesmo assim né pô? Queria que eles me visse não, sem neurose! Infelizmente meu rosto é conhecido, e polícia tem raiva de quem mata polícia né?

Ela ia saindo, virando as costas pra mim quando eu puxei ela me cintura fazendo sentar no meu colo. Quando percebeu, ia saindo mas eu segurei mais forte impedindo.

Paola: Dá pra me soltar??? Eu hein!!

Farrat: Dá não pô, entrou polícia. Fica aqui.— puxei o rosto dela.— Se eu cair tu vai junto, filha da puta!

Paola: Aiiii, que ódio!!! Logo agora? — olhou para trás.— Não me aperta muito se não eu grito.

Farrat: Tomar no cú, sua infeliz! Tá nem maluca tú, nem doida...

Paola: Você duvida?

Fiquei até calado com essa, papo reto. Do jeito que essa garota é maluca eu não duvido que ela seria capaz de fazer um bagulho desse não. Doente pô, e gosta pra caralho de chamar atenção...

Então fiquei na minha né, e tirei meu braço da cintura dela. Continuou sentada, sorte é que era magrinha pra caralho e eu quase não estava sentindo.

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Destino Implacável.Where stories live. Discover now