Capítulo 26.

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Votem e comentem, conto com vocês!!
Nicolas| Farrat.🥷🏾

Dia de lazer hoje, cpx tá mó paz pois o patrão tá na casa. Aí posso ficar tranquilo, tá ligado? Porque como, quando ele não tá quem fica na responsa de tudo sou eu.

Aí já marquei de sair com uma mina que eu pego as vezes. Nós se conhece a uma cotinha já, tá ligado não? Só que não é nada sério não pô.

Queria levar ela pra um bagulho mais reservado, tendeu? Mas a filha da puta perturbou até eu trazer ela na pizzaria pô. Tô ligado qual é a intenção, quer mostrar pra geral que tá comigo... Conheço bem a peça.

Papos reto, nem ligo pô! Sei que nego vai falar pra caralho, como sempre, mas eu tô pouco me fodendo! Quem me conhece, sabe que eu não quero nada sério com ninguém, muito menos com ela.

Se fosse pra eu tá com alguém agora, seria com a Fabiany que como, foi a única pessoa que eu sentir uns bagulhos a mais mas que mesmo assim não foi o suficiente pra me laçar. Não conseguiu me prender não, papo reto. Acho que nenhuma mina seria capaz.

Sabriny: Quem é aquela mona ali? Passou encarando a gente.

Farrat: E eu que sei?

Sabriny: Sabe né? Ela olhou como se te conhecesse...

Farrat: Ah, vai começar mermo tú? Papo reto, eu meto o pé e te deixo falando aí sozinha no bagulho! Não me testa não, tira minha paz não parceiro.

Sabriny: Seu mal é esse, de verdade. Leva tudo a ferro e fogo, garoto. Só fiz uma pergunta.

Farrat: Ferro e fogo o que, cara? Tenho alguma coisa contigo, pra tu ficar me pedindo satisfações? Tomar no cú pra lá, rapá. Solta minha blusa!

Papo reto, não dou e nem nunca dei confiança para ela parceiro. Essa aí, daqui a pouco vai perder a moral que tem comigo, tô até vendo... Vou chutar o balde igual eu fiz com a Faby.

Odeio essas paradas, odeio cobranças. Tanto que como, esse é um dos motivos por eu não querer nada sério com ninguém! Tá maluco... Muita dor de cabeça pô, deixa eu na minha paz mesmo, tô bem pra caralho assim.

Nem vi quem passou na moto olhando isso eu não mentir não! E papo reto, tô nem aí... Deve ser uma dessas candangas ai do CPX que adora tomar conta da vida alheia parceiro. Isso aqui tá cheio dessas mal amada, sem neurose mesmo, nem dou ligancia!

Tava quase metendo o pé, mas a mina ficou me chamando pra casa dela e eu não ia dizer que não, né pô??? Fui mermo, aí já sabe que rolou as coisas mais pra frente que eu não preciso detalhar.

[...]

Dia seguinte acordei mó cedo pô, fui pra boca resolver umas paradas e depois mandei mensagem pra Inara pra saber se tinha almoço. Papo reto, tava na larica mermo...

Ela disse que tinha feito então eu usei o banho, e meti o pé para a casa dela que não era muito longe da minha não. Papo de uns cinco minutos de moto, tá ligado?

Dia hoje não tava ensolarado, mas também não estava frio não. Bagulho estava um mormaço do caralho, então eu coloquei a camisa no ombro e fui.

Cheguei lá, quem atendeu a porta foi a Paola. Acho que a mina não esperava me ver né? Fechou a cara na mesma hora, nem disfarçou a infeliz. Ainda virou a costas e não me deu nem um boa tarde, acredita pô?

Papo reto, fiquei pá ódio! Se acha demais, que isso mané... Uma marra fodidona. Nem parece que a uns dois dias atrás tava sentando pro pai aqui, tá maluco. Vontade de tirar essa marra no murro, sorte dela que não bato em mulher.

Inara não estava na sala né? Também nem perguntei, já fui sentando no sofá e pegando o controle mudando de canal.

Paola me encarou puta pra caralho, ainda xingou alguma coisa mas eu nem dei ligancia. Vou tratar com indiferença, aí rapidinho ela para com essa porra, papo reto, olha só...

Inara: Trouxe a coca? — neguei com a cabeça.— Aí garoto, sabia que tú ia esquecer... Vou lá, rápido.

Nem esperou eu responder, meteu o pé pra fora e foi comprar o bagulho. Paola que tava na sala, saiu saindo pra cozinha e eu fui atrás. Quero saber por causa de quê ela tá nessa comigo!

Farrat: Ouuu garota? Vai falar comigo não pô? — me ignorou.— Tô falando contigo, filha da puta!

Paola: Quié bofeeee???? Eu hein.

Papo reto, fechei logo a cara! Ela parece que faz isso pra me perturbar, não é possível menor. Sabe que eu odeio essa parada de bofe, mas a desgraçada é perturbada demais!

Já fui como, indo pra cima dela com tudo. Parece que gosta de me testar, né possível... Me seguro para caralho pra não meter a mão na cara dessa infeliz!!! Na moral mesmo.

Paola: Tá maluco, garoto???? Me solta! Tá pensando que eu sou o quê hein? — me empurrou.— Vai me agredi, seu ridículo?

Farrat: Se tu continuar com essa porra, eu vou! Já como, te avisei que odeio essa porra de bofe. Sou viado por acaso? Se liga, rapá.

Paola: Aí, é cada uma hein... — falou puta.— Me solta, me solta logo!

Farrat: Vai fazer o que mais tarde?

Paola: Não te interessa, ridículo.

Tava cheia de ódio da minha cara, papo reto, é pra ficar mermo. Isso é pra ver se aprende a não ficar me testando pô, sabe que eu não gosto, faz por causa de quê? Tomar no cú!

Farrat: Coé cara, tô falando na moral agora! Bora sair comigo, saudades de tú já preta...

Meti essa serinho, na esperança dela cair né? Mas aí é foda, osso duro de roer no bagulho. Nem demonstra nenhum tipo de reação, só debocha.

Paola: Eu vou sair! — meteu essa.— Só volto amanhã.

Farrat: Humm, tú acha que eu acredito? — perguntei encarando ela.— Vai sair comigo pô, nem adianta negar...

Paola: Eu não vou! — ouvimos a voz da Inara.— Solta Farrat, ela chegou.

Farrat: Tú vai sair comigo? — negou.— Então eu não vou soltar não!

Paola: Aí bofe, eu te odeio tanto.— tentou me empurrar.— Tá bom, tá bom! Eu saiu contigo hoje.

Destino Implacável.Where stories live. Discover now