Fleur havia abandonado Bill após o ataque de Greyback e então ele focou-se na guerra iminente que se aproximava. A Ordem precisava de novos membros, então, Dumbledore havia pessoalmente chamado uma ex-aluna de Hogwarts que após terminar os estudos...
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-Se não pararam de arremessar terra uma nas outras você vão ver o que é fazer guerra de terra - Andrômeda estava em Hogwarts, ajudando a Professora Sprout com as plantas, e tinha ficado responsável pelas mandrágoras. Ela não podia fazer missões com a Ordem por causa da gravidez, então, para não ficar o dia inteiro em casa, decidiu voltar à escola e ajudar com algumas coisas - Onde já se viu? Coisinhas chatas - resmungou, tirando a terra da bancada - Se eu ver mais alguém tacando terra eu vou afogar - avisou, vendo que uma plantinha preparava-se para arremessar terra na vizinha. Assim que Andrômeda ameaçou, a mandrágora recolheu a mão e ficou quieta dentro do vaso.
-Brigando com plantas? - Bill perguntou, aparecendo na porta, encostando-se no batente com os braços cruzados.
-Essas coisas não são plantas - a ruiva respondeu, cansada e tirando o cabelo que caía sobre sua com cuidado, pois ainda estava machucada - São miniaturas de gente misturadas com criaturas malignas - resmungou e o encarou - Estou muito descabelada? - perguntou.
-Parece um leão - respondeu e ela bufou.
-Veio me buscar? - perguntou, começando a cavar em outro vaso.
-Era a ideia - ele respondeu, se aproximando - Mas você parece bem entretida com as mandrágoras.
-Touché - ela respondeu -Ok, mocinhas. Hora de serem reenvazadas - comentou com as mandrágoras, colocando os abafadores sobre os ouvidos e entregou um para Bill, preparando-se para trabalhar.
Após terminar de reenvasar as mandrágoras, voltaram para o castelo, indo até a Sala de Dumbledore, onde usaram a Rede de Flu para voltarem ao Chalé, já que Andrômeda não podia mais aparatar por causa do perigo de estrunchar.
-Bom dia, papais - Dra. Aurora os cumprimentou assim que o casal entrou na sala - E essa princesa? - colocou a mão na barriga dela.
-Descobriu onde ficam as minhas costelas - a ruiva respondeu e Dra. Aurora riu.
-Ela é uma bebê grande, tudo apenas tende a piorar - comentou - Está tendo dores nas costas? - se sentaram.
-Só se ficar muito tempo em pé - a ruiva respondeu.
-É o peso da barriga - Dra. Aurora respondeu - Vocês dois são altos, então, ela não será uma bebê pequena - comentou - Bom, agora você está indo para o nono mês, e agora seu corpo começa a entender que logo ele terá que alimentar alguém, então seus seios vão ficar mais cheios e podem ficar doloridos. Pode ocorrer também a retenção de líquidos, então, se você se sentir inchada, tente colocar os pés pra cima ou chame o papai para dar uma caminhada no fim da tarde.
-Viu só, tem que sair pra andar comigo - a ruiva brincou com Bill
-Sempre que eu te chamo você fala que já foi - se defendeu.
-Ela vai começar a alterar de humor bastante também - Dra. Aurora comentou com Bill, e riu ao vê-lo arregalar os olhos - Pode ter períodos em que ele não vai suportar olhar na sua cara, mas é normal, então, a melhor coisa é ficar longe até ela se acalmar.
-Bom saber - murmurou.
-Bom, vamos começar a nos atentar aos sinais do parto, ok? Principalmente para você que quer tentar o parto normal- a ruiva assentiu - O principal sintoma do início do trabalho de parto são contrações, ao longo das últimas semanas, você poderá sentir, mas serão mais fracas, que são chamadas de contrações de treinamento. Mas, a hora que você sentir, você vai facilmente identificar a diferença. Outros dois pontos que indicam são a barriga baixa e o estouro da bolsa e vazamento do líquido amniótico. Com qualquer um desses sinais, vocês me enviam um patrono e fique tranquila, quanto mais nervosa você ficar, pior será para a bebê. Já é recomendável já ir preparando tudo no local em que o parto será realizado- explicou pacientemente - Agora, vamos ver essa pequena - se levantou.
-Não está conseguindo dormir? - Bill perguntou da escrivaninha, vendo a ruiva se sentar na cama.
-Não - murmurou, coçando os olhos.
-Vem cá - abriu os braços e a ruiva se levantou, sentando-se no colo dele, que rodeou os braços ao redor da sua cintura.
-Eu não quero assustar você, mas eu estou sentindo umas pontadas no pé da barriga - ela comentou e ele a encarou.
-Mentira - ele disse.
-Estou falando sério - ela emendou.
-Não, amor, para - ele enfiou o rosto no ombro dela.
-A minha barriga já tá bem baixa - ela emendou.
-Eu vou avisar todo mundo - ele pegou a varinha - Se der B.O., pelo menos está todo mundo sabendo.
Minutos depois, a ruiva não sabia como Bill havia conseguido reunir tanta gente em um único lugar. Andrômeda havia enviado um patrono para Aurora, a atualizando sobre os últimos acontecimento, e a medibruxa respondeu que estava a disposição, que era só enviar outro patrono quando a bolsa estourasse.
-Fique deitada de lado, querida - Marlenne instruiu, acariciando o cabelo da filha. No quarto, estava Marlenne, Molly, Lílian e Tonks, além de Bill, tentando deixar o casal mais tranquilo. Andrômeda ruiva respirava calmamente, quase pegando no sono. Ainda eram as contrações de treinamento, mas ela sabia sabia que sua bolsa estava prestes a estourar.
-Ela dormiu? - Bill perguntou.
-Dormiu - Marlenne respondeu e Sirius entrou no quarto.
-E aí? - perguntou, após cumprimentar o genro.
-Acabou de adormecer - Bill respondeu baixo - A bolsa ainda não estourou.
-Até amanhã Adhara chega - Molly garantiu.
-Vou trazer a vitrola que está no quarto dela no Largo - Sirius comentou - Vai acalmá-la.
