Devo estar horrível

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Tudo ainda estava um caos, mesmo com a morte de Nagini, mas, Voldemort estava mais enfraquecido

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Tudo ainda estava um caos, mesmo com a morte de Nagini, mas, Voldemort estava mais enfraquecido. Ela viu Fawkes pela janela, e sabia que era um aviso.

Voldemort estava no Salão Principal.

Ela foi até ali e viu que tudo estava parado, silencioso, e Harry e Voldemort se encaravam no centro. Ela passou pela multidão, passando entre seus pais e Lílian e Thiago, antes de se aproximar de Harry.

-Deixa comigo - ela avisou e ele desviou o olhar de Voldemort pra ela, mas Andrômeda já não o encarava mais.

-Finalmente alguém que não vai usar ninguém como escudo - Voldemort debochou, em voz alta, enquanto Andrômeda empurrava Harry pra trás, e Hermione e o Rony o puxavam.

-Igual a você? - Andrômeda perguntou - Pelo que eu me lembre, você chegou aqui a o que? Uma hora atrás? Porque você se escondeu atrás de homens e mulheres que caíram no seu Conto de Fadas por quase 30 anos.

-Garota insolente! - Voldemort rosnou.

-E tem mais - Andrômeda o ignorou - Harry fez o mesmo que sua mãe quando foi pra Floresta Proibida - Voldemort a encarou chocado - Seus feitiços não possuem um efeito duradouro em ninguém daqui? Acho que você caiu no mesmo erro novamente - ela cantarolou.

-Avada Kedavra! - Voldemort proferiu e Andrômeda se transformou.

A galáxia violeta varreu a sala, absorvendo a maldição da morte. Ela se expandiu, nocauteando todos os comensais que estavam ali, antes de avançar sobre Voldemort, que tentou atingi-la novamente, mas sem sucesso. A galáxia dividiu-se, atacando Voldemort diversas vezes. Um forte brilho branco cegou todos no Salão Principal, e o Lorde das Trevas gritou, sendo transformado em poeira.

Quando Sirius recuperou sua visão, ele ouviu uma respiração sôfrega de Andrômeda. Ele olhou para trás e viu que Bill havia se arrastado até ela, e a embalava contra o peito. O lado esquerdo de seu corpo estava repleto de queimaduras, e seus olhos oscilavam entre o azul cinzento característico e o violeta. Ele correu até os dois e se ajoelhou na frente da filha.

-Devo estar horrível - ela murmurou e Sirius riu levemente, segurando a mão direita dela.

-Não há a menor possibilidade de nenhum de nós ficarmos horríveis - ele comentou - Acabou, ok? Vamos cuidar de você e vou te levar pra casa, tudo bem? - ela assentiu, os olhos marejando.

-Está doendo, pai - ela sussurrou e Sirius teve que segurar um soluço, enquanto Bill beijava a testa da parceira.

-Madame Pomfrey vai cuidar de você - Bill afirmou - Logo a dor vai passar - prometeu e se levantou com cuidado, e todos abriram espaço para que passasse com Andrômeda até onde  Papoula estava.


-Andrômeda vai ter que lutar muito se quiser sobreviver - Madame Pomfrey disse, assim que havia terminado de tratar Andrômeda.

-O que quer dizer? - Bill perguntou, tentando controlar o lobo, que se agitava em seu interior.

-O interior dela está completamente queimado - Papoula suspirou - Infelizmente, eu não posso dar esperanças para vocês, ela tem menos de 10% de chances de sobrevivência.

-Não há nada que podemos fazer? -Marlenne perguntou chorosa, mas a curandeira negou.

-Não - Madame Pomfrey respondeu - Algum milagre pode acontecer, mas, para todos os efeitos, aproveitem enquanto podem com ela - Marlenne soluçou, saindo da sala com passos rápidos, e Lily foi atrás dela.

Sirius saiu a passos rápidos da sala, com Remo e Thiago em seu encalço. Charlie abraçou Bill, vendo lágrimas começarem a escorrer pelo seu rosto.

Bill foi o primeiro a se sentir preparado para ver Andrômeda. Ele enxugou as lágrimas que escorriam por seu rosto e entrou no quarto. Ela estava acordada, brincando com Galileu, que estava deitado encolhido sobre ela, mas do lado oposto ao dos ferimentos.

-Oi - ela sussurrou assim que o viu.

-Oi, amor - ele sussurrou de volta, sentando-se com cuidado na beirada da cama - Como está se sentindo?

-Melhor, Madame Pomfrey me deu alguns tônicos para dor - ela respondeu - Todos estão bem?

-Todos bem - Bill respondeu, forçando um sorriso.

-Você está me olhando daquele jeito de novo - ela acusou.

-Que jeito? - ele perguntou.

-Com pena, igual me olhou quando após a morte de Voldemort- explicou e Bill suspirou.

-Se eu pudesse, eu trocaria nossos lugares e pegaria a sua dor pra mim - ele afirmou e Andrômeda sorriu.

-E é por isso que eu tenho o melhor companheiro do mundo - ela entrelaçou seus dedos, a Bill sorriu.

-Eu admiro como você nunca perde o senso de humor - ele comentou.

-É um charme meu - ela respondeu - Deita aqui comigo.

-Não, eu... Tenho medo de machucar você - ele negou.

-Eu estou convidando, vem logo - ela disse e ele suspirou, deixando-se ao lado direito dela.

-Você nunca mais vai enfrentar nenhum tipo de ameaça nesse nível - ele afirmou e ela riu.

-Essa experiência já valeu, não tenho a intenção de enfrentar outra - confirmou e ele lhe deu um selinho.

-Acho bom mesmo - ele respondeu e ela bocejou - São os tônicos, dorme um pouco - ele disse, a puxando delicadamente para perto de si - Não vou sair daqui - prometeu e ela assentiu, fechando os olhos lentamente e adormecendo.

Bill enfiou o rosto nos cabelos dela, e uma nova lágrima escorreu.

Por favor... Não a leve de mim.

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Sem querer ser tendenciosa, mas esse capítulo é uma pedrada

Não esqueçam de deixar seu feedback e sua estrelinha *-*

Ps: e sem ameaçar bater/matar a autora, tô de olho em vocês, viu?

Volto em breve!

Amá-la era vermelhoWhere stories live. Discover now